quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Transumanismo: Melhorar o homem ou substituí-lo por ciborgues ?

Quase imortalidade, futuro de ciborgue: o homem está condenado a receber 'nanochips' em seu cérebro para não se tornar obsoleto? Desejosos de melhorar a espécie, os transumanistas hesitam entre promessas de futuros que consideram melhores e o temor de um apocalipse.

Nascido de uma faixa da cibercultura californiana, o movimento transumanista acompanha a evolução rápida do progresso da informática, da bio e da nanotecnologia e do conhecimento do cérebro.

Com as novas técnicas, trata-se não apenas de aumentar as capacidades do homem (daí o nome "Humanity +" escolhido para o movimento em escala internacional), mas também preparar a transição para os "pós-humanos", espécies de ciborgues (organismos cibernéticos) que sucederiam a nossa espécie.

O cientista americano Ray Kurzweil, apóstolo do transumanismo, prevê que, a partir de 2029, a inteligência artificial vai igualar a do homem.

Para o autor do livro "When Humans Transcend Biology ou The Age of Spiritual Machines", entre outros, a partir de 2045, o homem deverá estar ligado a uma inteligência artificial, o que permitirá a ele aumentar sua capacidade intelectual um bilião de vezes, um destino de ciborgue.

No extremo, Hugo de Garis, especialista australiano em inteligência artificial, promete um futuro mais negro.

Antes do final do século, uma "guerra exterminadora" deverá opor os "seres humanos" às máquinas inteligentes e aos "grupos que querem construir esses deuses", alertou, durante uma conferência realizada domingo passado em Paris pela Associação francesa transumanista (AFT Technoprog).

Em mais alguns anos, um aparelho condensado pela nanotecnologia, do tamanho de um grão de areia, colocado no cérebro poderá ser suficiente para fazer de uma pessoa humana um ciborgue com capacidade mental biliões de vezes superior, assegura Hugo de Garis que realizou estudos num laboratório da Universidade de Xiamen (China).Paraíso ou inferno ?

Ele imagina que em 2070, uma jovem mãe poderá enfrentar um dilema : transformar ou não seu bebé em ciborgue. Fazê-lo poderá significar "matar seu filho" uma vez que ele se tornará "completamente diferente", advertiu.

Em algumas décadas, a humanidade deverá, segundo ele, escolher se "manterá a posição de espécie dominante", fixando um limite para a inteligência artificial ou se construirá supercérebros.

Sem compartilhar o extremismo de Hugo de Garis, o presidente da Associação Francesa Transhumanista AFT Marc Roux destaca que, "ao contrário de boa parte da corrente transumanista", na França "o questionamento sobre os riscos" é colocado em primeiro lugar. Daí o tema da conferência: "O futuro do transumanismo: paraíso ou inferno ?"

Marc Roux, licenciado em História, acha que "a perspectiva histórica de Kurzweil é falsa", porque as referências escolhidas são "arbitrárias".

"Dizer que a emergência da inteligência artificial ou da consciência artificial vá se tornar 'forte', em 20 ou 30 anos, parece o limite do razoável", disse.

O destaque será o "prolongamento da duração da vida com boa saúde", um tema mais adequado para seduzir o público.

Didier Coeurnelle, vice-presidente da AFT, concorda com esse ponto de vista.

Segundo ele, daqui a algumas décadas, o envelhecimento poderá ter um recuo de 30 anos, podendo, no final, chegar a uma quase imortalidade.

Taiwan pode vir a ter prédio com design alienígena

Batizado de Fibrous Tower, o edifício que tem uma aparência bem atípica poderá ser o novo cartão postal de Taichung City.


Um escritório de design e arquitetura austríaco revelou os projetos daquele que poderia ser o arranha-céu mais com o visual mais extra-terrestre já visto. O edifício, chamado de “Fibrous Tower” tem 330 metros e é sustentando por oito colunas curvas que se parecem com pernas, passando a impressão de que o prédio todo é um ser vivo.

O projeto tem sido desenvolvido pela SOMA para a prefeitura da cidade de Taichung, nas proximidades de Taipei. As partes habitáveis do edifício ficam concentradas nos módulos no topo, enquanto que os elevadores atuam tanto na parte interior quanto no exterior das colunas.

Além da própria torre, um complexo de pavilhões com uma aparência igualmente incomum fica na base. Ainda não há informações oficializando a construção da Fibrous Tower, muito menos sobre quando ela poderá ser inaugurada.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/19172-taiwan-pode-ganhar-predio-com-design-alienigena.htm

Carro voador a um passo da realidade


Hoje em dia, convivemos com estradas em mau estado e até mesmo o transporte aéreo comercial virou uma lição de paciência. Isso nos faz pensar: cinquenta anos depois que “Os Jetsons” chegaram as nossas TVs, onde estão os carros voadores que foram prometidos para o futuro?

A resposta: carros ainda não estão voando por aí, mas podem estar prestes a surgir em nossas vidas fora dos desenhos e filmes.

O Skycar 100 LS e Skycar 200 LS são dois novos projetos da Moller International, que fica na Califórnia, EUA. Utilizando decolagem vertical, eles são projetados para decolar como um helicóptero, voar como um avião e ser um veículo de rua legal para curtas distâncias.

Já o Transition, desenvolvido pela Terrafugia Inc., é conhecido no comércio como uma aeronave trafegável. O veículo de dois lugares foi projetado para voar a cerca de 170 km/h, dobrando as asas após o pouso na estrada.

Um dos problemas de construir carros voadores é que eles precisam ser regulamentados pela aviação e as pessoas podem precisar de habilitação de pilotos de lazer. Os Skycars, por exemplo, são versões menores do Skycar Moller M400, um modelo de quatro passageiros que está em desenvolvimento há décadas, mas ainda enfrenta um caminho longo de desenvolvimento para que possa ser regulado de acordo com as normas da aviação nos EUA.

Os 100 LS e 200 LS, por outro lado, teriam apenas um ou dois assentos, e seriam suficientemente leves para se encaixar nos padrões norte-americanos. Eles também podem ser mais rápidos e menos caros para produzir.

Expectativas otimistas à parte, os desafios dos carros voadores permanecem. Uma das perguntas que surgem, por exemplo, é: como veículos que atravessam estradas e o céu podem ser gerenciados e monitorados? Qual será o tipo de licença necessária para eles?

Quanto à comercialização, como é que as empresas podem transformar um brinquedo caro em uma forma aceita de transporte? O preço de um Transition é de quase 500 mil reais nos EUA, o que significa que você provavelmente não vai ver seu vizinho com um desses na garagem em breve.

Você gostaria de um? Acha que ficarão populares em breve? Comente! [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/carro-voador-a-um-passo-da-realidade/

Relatório diz que “controle da mente” é o futuro das guerras

Um novo relatório concluiu que as guerras do futuro podem ser decididas através da manipulação da mente das pessoas.

A pesquisa adverte que as potenciais aplicações militares de avanços na neurociência têm de ser acompanhadas mais de perto.
“Novas tecnologias de imagem permitirão novos alvos no cérebro, e enquanto alguns serão de vital importância para a medicina, outros podem ser usados para incapacitar as pessoas”, disse o cientista Rod Flower, da Universidade de Londres.

O relatório descreve como essa tecnologia está permitindo que organizações como a Defense Advanced Research Projects Agency dos EUA (a DARPA, Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) testem maneiras de melhorar a agilidade mental e capacidades dos soldados americanos.

A neurociência também pode permitir que soldados operem armamento remotamente, através de interfaces mente-máquina.

Outra pesquisa poderia ser usada para fabricar gases e eletrônicos que desativem temporariamente as forças inimigas. Isso potencialmente viola direitos humanos, através da interferência de processos de pensamento, e gera a ameaça de matanças indiscriminadas.

Por exemplo, o painel de cientistas envolvidos no relatório destacou uma situação ocorrida em 2002, em que forças de segurança russas acabaram com um cerco reféns em um teatro de Moscou preenchendo o local com fentanil, um gás anestésico. Junto com os criminosos, 125 reféns morreram.

A Convenção de Armas Químicas é vaga sobre se tais incapacitantes são legais. Os cientistas pedem que ambiguidades como essa sejam resolvidas.[NewScientist]

Fonte: http://hypescience.com/relatorio-diz-que-controle-da-mente-e-o-futuro-das-guerras/

Ouvir metáforas faz você “sentir” o que estão lhe contando

Quando um amigo lhe conta sobre um dia ensolarado, você sente um calor subindo pelo corpo? Segundo um novo estudo, o cérebro pode “repetir” experiências sensoriais para ajudar as pessoas a compreender metáforas comuns.

Linguistas e psicólogos têm estudado quais partes do cérebro mediam a experiência sensorial e estão envolvidas na compreensão de metáforas.

Eles salientam que nossa linguagem cotidiana está cheia de metáforas, e algumas são tão comuns (por exemplo, “ter um dia de cão”) que não parecem especialmente novas ou surpreendentes. Mas a compreensão dessas metáforas pode basear-se em nossas experiências sensoriais e motoras.

A pesquisa usou imagens de cérebro para revelar uma região importante para a detecção da textura através do tato – o opérculo parietal -, também ativado quando alguém escuta uma frase com uma metáfora textural – por exemplo, “ter uma conversa áspera”. A mesma região não é ativada quando uma sentença semelhante expressando o significado da metáfora é ouvida.

“Nós percebemos que as metáforas ativam as áreas do córtex cerebral envolvidas nas respostas sensoriais, mesmo que sejam bastante familiares”, disse o professor de neurologia, medicina de reabilitação e psicologia Krish Sathian. “O resultado ilustra como podemos recorrer a experiências sensoriais para alcançar a compreensão da linguagem metafórica”, explica.

Ou seja, pode ser que seu cérebro se recorda de algo áspero que você já tocou, para que você entenda o que seu amigo quis dizer com “conversa áspera”.

No estudo, sete estudantes universitários foram convidados a ouvir frases contendo metáforas texturais, bem como frases explicando seus significados e estruturas. Eles deveriam pressionar um botão assim que entendessem cada frase.

O fluxo sanguíneo em seus cérebros foi monitorado por ressonância magnética funcional. Em média, a resposta a uma frase contendo uma metáfora demorou um pouco mais (0,84 segundos, versus 0,63 segundos).

Em um estudo anterior, os pesquisadores já haviam mapeado, em cada um desses indivíduos, quais partes do cérebro eram envolvidas no processamento de texturas reais através de tato e visão. Isso permitiu que os cientistas estabelecessem com segurança o link entre metáforas envolvendo texturas e a experiência sensorial da textura em si dentro do cérebro de cada aluno.

“Curiosamente, regiões corticais visuais não foram ativadas por metáforas texturais, o que se encaixa com outras provas da primazia do toque na percepção da textura”, disse o pesquisador Simon Lacey, principal autor do estudo.

Os pesquisadores não encontraram diferenças específicas de cada metáfora em regiões corticais conhecidas pelo envolvimento na geração e processamento da linguagem, tais como áreas de Broca ou de Wernicke. No entanto, este resultado não exclui um papel para estas regiões em metáforas de transformação.

Os cientistas não acreditam que há apenas uma área responsável pelo processamento da metáfora no cérebro. Várias linhas recentes de pesquisa indicam que o envolvimento com conceitos abstratos é distribuído em todo o cérebro.

A nova pesquisa destaca o papel das redes neurais, ao invés de uma única área do cérebro, nesses processos. O que pode acontecer é que o cérebro realiza uma “simulação interna” (da textura) como forma de entender a metáfora, e é por isso que regiões associadas com o toque se envolvem com o processo.

Como próximo passo, os cientistas vão pesquisar se relações semelhantes existem para outros sentidos, como visão. Os pesquisadores também planejam investigar se a estimulação magnética do cérebro em regiões associadas com a experiência sensorial pode interferir com a compreensão de metáforas.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/ouvir-metaforas-faz-voce-sentir-o-que-estao-lhe-contando/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Teria o Papa João XXIII conversado com um alienígena ?

O acontecimento teria ocorrido em uma noite de julho de 1961, quando João XXIII estava passeando junto com seu secretário nos jardins do Castelo Gandolfo.

Seu acompanhante contou que, logo após alguns minutos de passeio, ambos observaram uma estranha nave oval no céu, muito luminosa, de cor azul e âmbar. A nave teria sobrevoado por alguns momento sobre as cabeças deles, e logo aterrissou no jardim.

Segundo o secretário, neste momento um ser com forma humana, porém rodeado de uma área dourada e de orelhas grandes, saiu da nave. Tanto a Sua Santidade como o secretário se ajoelharam e ambos, sem saber que estavam vendo um extraterrestre, começaram a rezar, pensando que aquilo se tratava de um feito celestial.

Depois de alguns minutos, o Santo Padre decidiu se aproximar da criatura e, segundo narrou o secretário, teve uma conversação com ele por aproximadamente 20 minutos.

Uma vez que a conversação terminou, o Santo Padre voltou para onde se encontrava o secretário, com a seguinte mensagem:

“Os filhos de Deus estão em todas as partes; porém algumas vezes temos dificuldades em reconhecer a nossos próprios irmãos“.

Dizendo isto, ele nunca mais teria voltado a falar sobre o tema, e claro, nunca revelou o que havia conversado com esse ser, aparentemente nem sequer aos seus mais fiéis colaboradores.

Assista o vídeo em espanhol contando sobre o fato:

   

Fonte do vídeo: congresoaprista

Seria esta uma história real? Seja o relato real, ou não, hoje sabemos que a Igreja Católica não só reconhece a possibilidade da existência de vida extraterrestre, mas também ajuda nas pesquisas para encontrar outros mundos habitados.

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/02/teria-o-papa-joao-xxiii-conversado-com-um-alienigena/

Maioria dos Portugueses desconhece riscos da navegação na Net

A maioria dos cibernautas portugueses (78%) tem os níveis mínimos de protecção quando navega na Internet, mas desconhece muitas das ameaças que surgem online, nomeadamente nas redes sociais, revelou um estudo de uma empresa de software.
Maioria dos portugueses desconhece riscos da navegação na Net
O estudo, "Microsoft Computing Safety Índex", envolveu mais de 11 mil pessoas de 27 países da Europa, 512 delas em Portugal, com o objectivo de avaliar se os cibernautas têm por hábito comportamentos seguros na Internet e se usam ou não as ferramentas adequadas.

Os resultados para Portugal revelam que, no global, 78% dos inquiridos, quando navegam na Internet, activam os níveis mínimos de protecção, havendo 18% que não sabem sequer tirar partido dos mecanismos básicos de protecção, e restando apenas 4% que conhecem as ameaças online e tomam as medidas necessárias para se proteger delas.

Do total dos 512 portugueses inquiridos, 83% admitiram ter instalado software anti-virus ou anti "spyware/malware", mas apenas 20% tomam precauções para esconder a sua identidade e só 30 % usam filtros "antiphishing" ou para o browser da Web.

Por outro lado, no que diz respeito às medidas para limitar a quantidade de informação pessoal online, 35% dos cibernautas admitiram alterar as suas definições de privacidade nas redes sociais e a maioria, 56%, têm o cuidado de criar "passwords" com letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.

Quando usam a Internet, 50% dizem aceder apenas a sites seguros (https) e 40% criam nomes falsos e quando têm de pensar sobre a segurança online, 62% dizem querer saber as últimas novidades sobre como prevenir o roubo de identidade. 23%, no entanto, não tomam quaisquer medidas.

Microscópio é capaz de ver neurônios em pleno funcionamento

Cientistas desenvolvem equipamento que consegue espiar células vivas do cérebro.

Embora os cientistas já estivessem habituados a avaliar células mortas em microscópios superpoderosos, nunca havia sido possível observar células vivas em pleno funcionamento e em altíssima definição.

Graças aos trabalhos do Dr. Stefan Hell e sua equipe do Instituto Max Planck na Alemanha, isso agora pode ser feito. A equipe vinha trabalhando há anos no desenvolvimento de microscópios de ultrarresolução, chamados STED, e agora conseguiram registrar imagens em altíssima definição de neurônios vivos do cérebro de um rato de laboratório.

Para poder capturar as imagens, os cientistas cortaram o crânio de um ratinho, cobrindo o cérebro exposto com um vidro, onde então foi posicionado o microscópio. Para facilitar a visualização, os cientistas modificaram algumas células do animal geneticamente, para que se tornassem fluorescentes. Um software instalado no microscópio permitiu que o aparelho focasse especialmente essas células.

O resultado foram imagens em altíssima resolução de neurônios vivos existentes na parte externa do cérebro de um rato de laboratório, a uma resolução de até 70 nanômetros.

Com isso, agora será possível estudar como algumas drogas agem e o que pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos que ajudem na cura de diversas doenças neurológicas.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/19079-microscopio-e-capaz-de-ver-neuronios-em-pleno-funcionamento.htm

Erro de cálculo faz artista de circo caír de uma altura de 8 metros - Video

Acidente aconteceu durante performance em show. Motociclista sofreu lesões graves.

                       

Um trágico acidente aconteceu durante um show circense realizado no The Dow Event Center, em Michigan, nos Estados Unidos. Durante uma performance de moto, o piloto Josh Headford, de 20 anos, saltou com sua moto, bateu em um cabo em pleno ar e caiu abruptamente no chão.

“Preciso de um médico imediatamente. Isso não faz parte da performance”, anunciou o mestre de cerimônias logo após o acidente. O motociclista sofreu fraturas na perna, punho, cotovelo e ombro, após a queda de aproximadamente 8 metros.

O piloto relatou à Associated Press que não teve tempo para desviar do cabo, pois quando viu, a moto já tinha o acertado. Segundo Headford, cair no chão foi como bater em uma parede de tijolo. “Eu pensei que estava morto”, disse. O motociclista vai voltar a fazer suas performances assim que se recuperar.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/bizarro/19080-erro-de-calculo-faz-artista-de-circo-despencar-de-uma-altura-de-8-metros-video-.htm

O oceano de marte, como você nunca viu

Agência Espacial Europeia divulga a primeira imagem do mar que pode ter existido no planeta.


A Mars Express, uma missão não tripulada da Agência Espacial Europeia destinada a estudar o planeta Marte, apresentou ontem (6 de fevereiro) uma forte evidência da existência de um oceano que já esteve sobre a superfície marciana. Uma sonda identificou sedimentos remanescentes de um oceano, que pode ser visto através dos limites identificados na foto acima (em azul).

Jérémie Mouginot, do Institudo de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG), da França, analisou dados do planeta durante dois anos e descobriu que as planícies do norte de Marte estão cobertas com um material de baixa densidade que, para ele, pode ser gelo. “É uma forte indicação de que ali já houve um oceano”, completa.
Dúvida antiga

A suspeita da existência de oceanos em marte é antiga. Os cientistas acreditam em duas hipóteses: que havia um há quatro bilhões de anos atrás, quando o planeta era mais quente, e também há três bilhões de anos atrás, quando o gelo derreteu na sequência de um grande impacto, criando canais de escoamento que levaram a água para áreas abaixo da superfície.

A sonda da Mars Express consegue penetrar entre 60 a 80 metros na estrutura do planeta e é ao longo de toda essa profundidade que os cientistas conseguem ver as evidências de material sedimentar e gelo.
Marcianos? Não deu tempo

Para os cientistas da ESA, o oceano foi “temporário”, e durou apenas um milhão de anos ou menos, o que na escala de tempo do universo é muito pouco. Após esse período, a água teria congelado de volta e ficado preservada no subsolo novamente, ou transformada em vapor sendo enviada gradualmente para a atmosfera. Mouginot acredita que esse tempo não foi suficiente para a vida se formar em Marte.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/19093-o-oceano-de-marte-como-voce-nunca-viu.htm

Que tal ligar o seu cérebro à bateria para deixá-lo mais esperto ?

Segundo pesquisadores, seu cérebro pode ser estimulado para melhorar a visão, tomadas de decisões entre diversos outros benefícios.

Uma nova tecnologia desenvolvida por diversos cientistas do Reino Unido e dos Estados Unidos promete turbinar o cérebro humano sem a necessidade do uso de drogas. A técnica chama-se Estimulação de corrente contínua transcraniana, e envolve a aplicação de correntes elétricas fracas no couro cabeludo através de eletrodos.

A tecnologia altera a atividade cerebral de uma forma duradoura e pode aprimorar a cognição através de inúmeros efeitos, melhorando a coordenação motora, visão, tomada de decisões, resolução de problemas de atenção e raciocínio matemático em indivíduos saudáveis.
Barato e seguro

E o mais surpreendente: não será um produto caro. Você poderá comprar um "kit" por menos de mil dólares (1,7 mil reais), ou até mesmo fazer o seu, já que ele consiste apenas em uma bateria de 9 volts com alguns poucos eletrodos.

De acordo com Roi Cohen Kadosh e um grupo de cientistas especialistas em ética da Universidade de Oxford, o estimulador cerebral elétrico parece ser bastante segura em adultos saudáveis. Não há relatos de convulsões, uma das primeiras preocupações de qualquer intervenção que aumenta o volume em circuitos neurais.

Kadosh acredita que as pessoas irão conectar um dispositivo simples em um iPad para que seu cérebro seja estimulado enquanto eles estão fazendo sua lição de casa, aprendendo francês ou tocando piano.
Riscos

Para a revista Current Biology, a estimulação repetida em um segmento da camada externa do cérebro para melhorar as habilidades pode ser arriscado se aplicado em crianças. A técnica pode piorar o desempenho delas e levar a um desenvolvimento cerebral atípico. Além disso, segundo a publicação, reforçar uma função cognitiva pode potencialmente diminuir o desempenho de outra.

São riscos hipotéticos e os pesquisadores que o apontam reconhecem que a ferramenta pode melhorar a função cognitiva além de ajudar as pessoas com transtornos psiquiátricos ou neurológicos.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/19085-que-tal-ligar-seu-cerebro-na-bateria-para-deixa-lo-mais-esperto-.htm

Gravidez podem ser bem sucedida em mulheres com mais de 50 anos

A idade média das mulheres que se tornam mães aumentou nas últimas duas décadas. Algumas mulheres entram na maternidade até mesmo em seus 60 anos de idade. Parece arriscado para você ter um filho nessa idade? Um novo estudo revela que, com cuidados, a gravidez nessa idade não é um problema.

Através da implantação de embriões produzidos por fertilização in vitro com óvulos doados por mulheres mais jovens, mulheres que já passaram da menopausa podem engravidar e dar à luz.

Um novo estudo com 101 mulheres com média de 50 anos de idade que tiveram filhos com óvulos doados revela que a gravidez nesse período da vida carrega os mesmos riscos que a gravidez induzida da mesma maneira em mulheres mais jovens.

O estudo descobriu que mulheres com mais de 50 anos apresentaram taxas semelhantes de complicações, como diabetes gestacional e parto prematuro, como mulheres com menos de 42 anos que engravidaram depois de receber óvulos doados.

E, embora as mulheres mais velhas apresentassem taxas ligeiramente mais altas de pressão arterial elevada, essa diferença foi pequena.

Em geral, carregar um bebê é muito mais fácil para o corpo de uma mulher mais velha do que produzir óvulos necessários para conceber um. O útero é um órgão muito diferente dos ovários. O útero muda muito pouco com a idade. Com os hormônios adequados, o útero de uma mulher mais velha pode nutrir suficientemente o feto em crescimento. Mas os ovários são outra história.

Um estudo de 2009 concluiu que os 43 anos parecem ser um ponto de corte para a fertilização in vitro com óvulos próprios de uma mulher, o que é viável com apenas 5% das mulheres nessa idade. Casos individuais de gravidez em idades mais avançada são raros.

Muitas das celebridades que deram à luz em seus mais de 40 anos certamente usaram óvulos doados, embora possam não reconhecer isso. Isso pode ajudar a impedir uma maior aceitação pública da doação de óvulos. Um dos grandes desafios no tratamento de infertilidade é convencer as mulheres nos seus 40 anos de idade que é mais fácil usar óvulos doados ao invés de seus próprios. Com óvulos doados, a taxa de sucesso é de cerca de 50%. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/gravidezes-podem-ser-bem-sucedidas-em-mulheres-com-mais-de-50-anos/

11 fatos que você não sabia sobre sexo

Os anos passam, e as pesquisas relacionadas ao sexo em seres humanos continuam sendo temas relevantes. Você talvez já tenha lido muito do que já foi escrito sobre o assunto, mas é provável que não conheça estas onze verdades a respeito da relação entre as pessoas e o ato sexual.

11 – Genética influencia a idade da primeira vez das meninas


Um estudo da Universidade do Estado da Califórnia, em Fullerton (EUA), fez uma análise conjunta da vida sexual de irmãs gêmeas univitelinas, de várias idades. E descobriram que uma irmã tende a perder a virgindade mais ou menos na mesma época que a outra. É claro que fatores pessoais, sociais e culturais também influenciam nesse quesito, mas os pesquisadores afirmas que os genes não podem ser deixados de lado.

10 – O clitóris é mais interno do que externo

Nas aulas de biologia, o clitóris fica famoso por ser aquele pequeno apêndice arredondado logo acima da entrada da vagina, como um órgão externo e visível. Este órgão, na realidade, é composto de mais de 8.000 fibras nervosas, e se enrola ao redor da vagina. Quando a mulher fica excitada, ele tende a ficar ereto e o prazer sexual da mulher aumenta automaticamente. Embora o homem não possa ver nada disso, conforme explicam os pesquisadores, é possível sentir.

9 – O esperma é nutritivo

Durante uma ejaculação, a quantidade média de esperma liberado pelo homem tem aproximadamente a mesma quantidade de proteínas que um ovo grande, além de vitamina C, vitamina B12, cálcio, potássio, magnésio e zinco.

8 – Sexo ajuda a manter a saúde

Cientistas afirmam que existem benefícios reais à saúde relacionados ao sexo. A atividade sexual aumenta os níveis de imunoglobulina A, um poderoso anticorpo que previne gripes e resfriados antes de começarem, além de combater alguns vírus na entrada da boca e do nariz, impedindo que entrem no corpo. O sexo, enfim, é um ótimo auxiliar do sistema imunológico.

7 – O simples ato sexual torna as mulheres mais atrativas

A atividade sexual feminina dobra os níveis de estrogênio pelo corpo, o que torna o cabelo mais brilhante e a pele mais macia. Pesquisadores defendem que este hormônio pode ser tratado como a “fonte da juventude” das mulheres. Além disso, o orgasmo feminino envolve uma reação em que as bochechas ficam mais rosadas e os lábios mais vermelhos, especialmente em temperaturas altas. É quase como um tratamento de beleza completo sem sair do colchão.

6 – Se você é sexualmente ativo, provavelmente vai contrair DST

O número pode assustar: 80% dos adultos sexualmente ativos contraem alguma doença sexualmente transmissível em algum ponto da vida. Boa parte deste contingente, no entanto, pega uma das 25 variedades de doenças que não deixam sintomas visíveis, ou seja, a pessoa geralmente nem fica sabendo que contraiu nada. Estes índices, no entanto, tendem a baixar com o advento de novas vacinas, como a que combate o perigoso vírus HPV.

5 – Métodos anticoncepcionais pioram a libido

Trata-se de um complicado caso psicológico. Mulheres que tomam pílula anticoncepcional, por exemplo, tendem a achar seus parceiros menos atraentes e menos satisfatórios na cama justamente porque identificam neles um homem que deseja um relacionamento duradouro, e não apenas um momento de luxúria carnal. Tais mulheres, por outro lado, tendem a apreciar mais seus companheiros justamente pelos aspectos não sexuais da relação. Os números parecem comprovar essa tese: um estudo recente mostra que os relacionamentos das mulheres em uso de pílula duram cerca de dois anos a mais do que as que não usam.

4 – Dieta influencia o sabor do sêmen

Os adeptos de sexo oral podem se interessar por essa dica: o sabor do esperma é condicionado de acordo com o que o homem costuma comer. Frutas doces como abacaxi, kiwi e melancia, por exemplo, tendem a deixar o sêmen com um sabor mais leve, enquanto cerveja e café fazem o contrário. Além do sabor, pode haver mudanças na textura: carnes em geral podem tornar a ejaculação mais “amanteigada”. Já as frutas cítricas e ácidas tornam o esperma um pouco mais doce.

3 – Não há consenso sobre orgasmo feminino

Já perdemos a conta de quantos experimentos, teses e postulações tentaram definir se existe ou não a ejaculação feminina, e como ela acontece de fato. Alguns cientistas argumentam que a parede vaginal, analisada cuidadosamente, mostra que não existe nenhuma zona mais sensível ao toque ou especialmente cheia de nervos direcionados a proporcionar o orgasmo. O líquido que as mulheres supostamente “ejaculam” nos momentos de prazer também é tratado de forma diferente em cada pesquisa: alguns chegam a considerar que tal substância não passa de urina.

2 – Apenas recentemente o orgasmo feminino é investigado

A ciência de um passado não muito distante deixou de lado, em geral, os estudos sobre ejaculação e orgasmo nas mulheres, além da busca pelo chamado ponto G. Isso aconteceu, conforme explicam os pesquisadores, porque estas coisas nada têm a ver com reprodução, estão relacionadas estritamente ao prazer. E nem sempre o ato sexual foi visto sob essa perspectiva. Isso sem falar na mãozinha que a tecnologia tem dado, com novas formas de investigar o corpo da mulher.

1 – O Ponto G não existe

Ao longo da história, muito se falou sobre a busca de uma suposta zona erógena que deixa as mulheres automaticamente em estado de excitação: seria o chamado ponto G. Estudos recentes, no entanto, garantem ter vasculhado todas as regiões da vagina e não encontrado nenhuma área em particular com essa função. Existem, no entanto, várias partes em que a estimulação sexual causa efeitos observáveis, embora o homem não precise procurar incessantemente por elas. [Oddee]

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mulheres bissexuais são a preferência dos perfis falsos no Facebook

Inforgráfico mostra qual é o tipo de perfil preferido por aqueles que querem criar alguém que não existe efetivamente.

Entre os mais de 850 milhões de usuários ativos no Facebook, alguns deles são falsos. Essa é uma informação bastante óbvia, mas a dúvida é: você sabe reconhecer quem é verdade e quem é fake?

Uma empresa chamada Barracuda Networks, Inc, responsável pelo aplicativo Barracuda Protector (uma ferramenta gratuita que analisa e bloqueia atividades maliciosas no Facebook e no Twitter), criou um infográfico com informações capturadas pelo programa e que pode ajudar a identificar quais são as principais características dos perfis fake.

Se levarmos em consideração a análise geral, o resultado que corresponde à maioria dos perfis falsos na rede social é: mulher, bissexual, com mais de 700 amigos, centenas de marcações nas fotos e que nunca atualizaram o status ou os interesses culturais.

Outro detalhe interessante do infográfico é que toda a borda da imagem é feita com fotos de perfis falsos, o que ajuda a termos uma ideia de qual é a preferência das pessoas por trás desse tipo de atividade.

O principal objetivo da criação desses perfis é a tentativa de rapidamente semear malwares e spams pela rede. Se você quiser saber mais sobre esse perfil, pode acessar o infográfico completo aqui.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/19012-mulheres-bissexuais-sao-a-preferencia-dos-perfis-falsos-no-facebook.htm

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Se você tem baixa autoestima,saia do Facebook

Na teoria, as redes sociais, como o Facebook, deveriam ser ótimas para pessoas com baixa autoestima. Dividir é importante para desenvolver as amizades. Mas, na prática, de acordo com um novo estudo, aqueles com baixa autoestima parecem agir contraprodutivamente, bombardeando os amigos com comentários negativos sobre suas vidas e tornando-os menos agradáveis.

“Nós tínhamos essa ideia de que o Facebook poderia ser um lugar fantástico para as pessoas melhorarem suas relações”, comenta Amanda Forest, estudante graduada da Universidade de Waterloo.

As pessoas com baixa autoestima geralmente se sentem desconfortáveis estando cara a cara, mas o Facebook torna possível evitar esse tipo de contato.

Em um dos estudos, a dupla perguntou para estudantes como eles se sentiam sobre o Facebook. Aqueles com baixa autoestima afirmaram mais vezes que o Facebook dava a oportunidade de se conectar com outras pessoas, de uma forma segura que reduz as situações sociais desconfortáveis.

As pesquisadoras também investigaram o que eles escreviam no Facebook. Elas perguntaram para os estudantes quais suas últimas 10 atualizações. Elas ficaram visíveis para os amigos, aqueles em sua rede social.

Cada pacote de atualizações foi classificado como positivo ou negativo. Para cada um, um usuário do Facebook classificava o quanto eles gostaram da pessoa que as escreveu.

Pessoas com baixa autoestima eram mais negativos do que aqueles com boa autoestima – e os avaliadores gostavam menos delas. Em pesquisas anteriores, Wood e colegas descobriram que cerca de metade dos amigos do Facebook são pessoas desconhecidas ou quase desconhecidas, nunca amigos.

A dupla também descobriu que pessoas com baixa autoestima ganham mais repostas dos amigos reais no Facebook quando postam algo positivo. Aqueles com boa autoestima, pelo contrário, ganham mais repostas quando colocam algo negativo, talvez por ser mais raro.

Então as pessoas com baixa autoestima podem se sentir a salvo postando coisas na rede social – mas talvez elas não estejam se ajudando. “Se você está falando com alguém pessoalmente e diz algo, pode ter uma indicação de que ela não gostou disso, que ela está cheia de ouvir sua negatividade”, afirma Forest. Mas quando as pessoas têm uma reação negativa a um post do Facebook, elas parecem guardar para si próprias. “No Facebook, você não vê a maioria das reações”. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/se-voce-tem-baixa-autoestima-saia-do-facebook/

Alzheimer: proteína contamina cérebro como um vírus

O mal de Alzheimer parece se alastrar como uma infecção, de célula para célula no cérebro. Dois novos estudos com ratos descobriram que, ao invés de um vírus ou bactéria, o que está propagando a doença é uma proteína conhecida como “tau”.A surpreendente descoberta responde uma questão muito debatida, e tem implicações imediatas no desenvolvimento de tratamentos. Os pesquisadores suspeitam que outras doenças degenerativas cerebrais, como o Parkinson, possam se desenvolver da mesma maneira.

Os pesquisadores do Alzheimer já sabiam que células prestes a morrer, cheias de tau, emergem em uma pequena área do cérebro responsável pela produção e arquivamento de memórias. A doença então, pouco a pouco, se move para outras áreas que envolvem a lembrança e a racionalidade.

Mas, por mais de 25 anos, os pesquisadores não conseguiam decidir entre duas explicações. Uma é que o desenvolvimento da doença significa que ela é transmitida de neurônio para neurônio, talvez através dos canais nervosos usados na comunicação intercelular. Outra, é que algumas áreas são simplesmente mais fortes do que outras, resistindo à doença por mais tempo.

Os novos estudos nos dão a resposta. E eles indicam que talvez seja possível parar o mal de Alzheimer ao prevenir a transmissão de célula para célula, com um anticorpo que bloqueie a tau.

Os estudos, realizados independentemente por pesquisadores da Universidade de Columbia e Harvard, envolveram ratos geneticamente modificados que podiam produzir proteínas tau humanas, predominantemente no córtex entorrinal, onde as células começam a morrer com o mal de Alzheimer. Como esperado, as taus apareceram ali. E também, como esperado, as células dessa região cerebral dos ratos começaram a morrer, cheias de filamentos das proteínas.

Nos dois anos seguintes, a morte de células se espalhou para outras células. Como essas não podiam produzir a tau humana, a única maneira possível seria com a transmissão através dos nervos celulares.

Apesar dos estudos terem sido feitos com ratos, os pesquisadores esperam que o mesmo fenômeno ocorra com humanos, porque os animais tinham o gene humano da tau, e a progressão da doença combina como o do Alzheimer em pessoas.

As pesquisas se inspiraram em observações que mostravam o começo da doença no córtex entorrinal, e depois se espalhando. O foco de estudo foi “como ela se espalha?”.

Os pesquisadores sabiam que algo iniciava o mal de Alzheimer. O maior candidato era uma proteína conhecida como beta amilóide, que se acumula no cérebro dos doentes, formando placas grossas. Mas ela é muito diferente da tau. Ela é secretada e se acumula fora das células. E os pesquisadores nunca encontraram evidências de que elas passam de célula para célula.

Ainda assim, a amilóide cria o que são “más regiões” em partes responsáveis pela memória. E então a tau entra no jogo – alguns cientistas a chamam de “executora” – se acumulando nas células e matando-as.

Caso algumas células levassem mais tempo para sucumbir à má vizinhança, isso explicaria a dispersão da doença pelo cérebro, e não haveria necessidade de usar uma explicação estranha, como a tau passando de célula para célula.

Mas estudos em humanos não determinaram se essa hipótese estava correta. Eles envolveram autópsias e imagens cerebrais, revelando-se “indiretos e inconclusivos”.

A questão de qual hipótese estava correta – da tau passando de célula pra célula, ou das más regiões do cérebro com vulnerabilidade pra esse processo – continuou sem reposta.

Quando os pesquisadores conseguiram desenvolver ratos modificados geneticamente que expressavam a tau humana apenas no córtex específico, a resposta veio. Os ratos também foram importantes para testar novas formas de bloquear a passagem da tau para outras partes.

Já que a tau se espalha de neurônio para neurônio, talvez seja necessário bloquear tanto a produção de beta amilóide, que parece fazer com que a doença prossiga, quanto a tau, que continua o processo e faz o Alzheimer atingir seu pico.

Os pesquisadores estão se perguntado se outras doenças degenerativas se espalham pelo cérebro por culpa de proteínas.

Há evidências de que isso talvez aconteça no mal de Parkinson. Dois pacientes que tiveram células cerebrais fetais implantadas no lugar de neurônios mortos, quando morreram, autópsias revelaram que eles ainda tinham as células fetais, mas com bolas de uma proteína do mal de Parkinson, a alfa sinucleina, dentro delas. A forma mais óbvia para isso acontecer é de que a proteína tóxica se espalhou. Mas eles não conseguiram provas da hipótese da má vizinhança.

No novo estudo, a questão da má vizinhança está acertada. “Isso é o que diferencia esses estudos de todos os outros. Não é uma má vizinhança. É contágio de um neurônio para o outro”, explicaram os cientistas. [NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/alzheimer-proteina-contamina-cerebro-como-um-virus/

Choques eléctricos no cérebro podem melhorar suas notas

Cientistas descobriram uma técnica que parece ótima para melhorar as notas de pessoas de todas as idades no colégio ou faculdade. Uma nova pesquisa mostrou que estimular algumas partes do cérebro com pequenos choques elétricos pode impulsionar a aprendizagem e a capacidade de memória das pessoas.

A técnica, conhecida como estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), tem sido utilizada para tratar a disfunção cognitiva em pacientes com lesão cerebral, acidente vascular cerebral e pessoas com dificuldades de aprendizagem.

No entanto, pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram que a técnica também pode ajudar a melhorar habilidades de adultos saudáveis. Uma série de experiências em voluntários saudáveis testou o quão bem eles solucionavam problemas de matemática e linguística antes e depois da ETCC.

Eletrodos foram amarrados às cabeças dos participantes fornecendo pequenas correntes elétricas para partes individuais do cérebro com rajadas de até 20 minutos.

Os resultados mostraram que o tratamento melhorou a tomada de decisões, a resolução de problemas de linguagem e matemática, a memória e a capacidade de atenção dos voluntários. Os efeitos positivos podem durar até um ano, de acordo com os pesquisadores.

É claro que isso não é nenhuma pílula mágica como as que você encontra em filmes de Hollywood – o tratamento não transforma ninguém em um Einstein em um dia. Ainda sim é necessário trabalhar duro. Mas o tratamento ajuda a você fazer isso melhorando seu desempenho.

Aparentemente não há efeitos secundários negativos com o tratamento, se ele for aplicado corretamente. Capaz de ser administrado através de dispositivos portáteis no valor de aproximadamente 1,4 mil reais, a pesquisa indica que o tratamento pode ser amplamente disponível no futuro para melhorar o desempenho acadêmico das pessoas, incluindo crianças em idade escolar.

No entanto, o médico Cohen Kadosh alertou que como a tecnologia é nova, não existem regras de treinamento ou licenciamento para ela, o que poderia levar ao mau uso por médicos não qualificados no tratamento, podendo causar dano cerebrais em pacientes. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/choques-eletricos-no-cerebro-podem-melhorar-suas-notas/

Ameaças virtuais vão se tornar mais perigosas que o próprio terrorismo

Diretor do FBI afirma que a tendência é que os crimes digitais ultrapassem os ataques terroristas em nível de periculosidade em um futuro próximo.

Os desafios para a segurança mundial estão mudando de foco. O terrorismo, que sempre foi o maior problema para as autoridades, pode, no futuro, perder esse posto para as ameaças virtuais. Isso porque os ataques hacker estão começando a ter cada vez mais embasamento político e comercial.

Durante essa semana, o diretor do FBI Robert Mueller e o diretor da Inteligência Nacional, James Clapper, falaram sobre o futuro das ameaças aos Estados Unidos. Eles estimaram que os ataques virtuais vão se tornar mais perigosos que o terrorismo em pouco tempo.

Atualmente, diversas empresas já praticam a espionagem virtual, principalmente a partir de mercados concorrentes. Como os ataques virtuais são invisíveis, muitas empresas ainda não se preocupam com a segurança nessa área. Por causa disso, acabam levando meses, ou até anos para descobrirem que foram atacados e que sua propriedade intelectual pode ter sido roubada.

No último ano já soubemos de brechas de alto nível, como o código fonte da Symantec que foi roubado e os ataques à PSN. Em 2012, o Anonymous chamou a atenção para o problema de segurança na internet e mostra que o FBI tem razão em apostar no crescimento das ameaças virtuais.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/18977-ameacas-virtuais-vao-se-tornar-mais-perigosas-que-o-proprio-terrorismo.htm

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