quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Imagens do seu cérebro podem prever se seu relacionamento vai durar

Apesar de acharmos que o amor é coisa do coração, é na verdade coisa do cérebro. Já faz um tempo que os cientistas podem determinar se alguém está apaixonado apenas olhando para o cérebro da pessoa.

Agora, novas pesquisas sugerem que os neurocientistas podem dizer muito mais do simplesmente quem está loucamente apaixonado. Como cartomantes que leem cérebros em vez de palmas, eles podem determinar o destino de seu relacionamento, estudando a sua atividade cerebral.

E com o conhecimento das respostas cerebrais que os cientistas acharem, você também pode ser capaz de encontrar pistas em seu próprio comportamento para saber se você e seu amado serão felizes por anos, ou se terminarão separados e se perguntando por que tudo desmoronou.

Nem todos os cérebros apaixonados são parecidos. Vários anos atrás, pesquisadores realizaram exames de ressonância magnética em 18 homens e mulheres chineses que relataram estar nos estágios iniciais do amor romântico.

Apesar de todos os participantes apresentarem sinais claros de amor – por exemplo, olhar para o rosto do amado desencadeava uma enxurrada de atividades nas áreas do cérebro envolvidas na recompensa e motivação -, os pesquisadores identificaram diferenças sutis entre as imagens dos cérebros dos indivíduos.

18 meses depois, os pesquisadores verificaram como estavam as relações dos participantes do estudo, e descobriram uma correlação surpreendentemente forte entre certas características nos exames cerebrais originais e o status dos participantes um ano e meio depois.

Mais de dois anos depois, os pesquisadores entraram em contato com 12 dos participantes do estudo original. Metade dos participantes ainda estava no mesmo relacionamento, e outros seis não.

Os cientistas notaram uma divisão marcante entre a atividade do cérebro original das pessoas cujos relacionamentos durou, e aquelas cujas relações se desfizeram.

Dois aspectos-chave da atividade dos participantes do cérebro se relacionaram com a longevidade do relacionamento.

Entre as pessoas cujos relacionamentos duraram, olhar para uma foto da pessoa amada causava uma diminuição da atividade em regiões que associamos a fazer julgamentos, e também uma diminuição da atividade nos sistemas associados com o sentido de
uma pessoa de si mesmo. O “autosenso” é a consciência da própria existência de cada um, seus interesses e desejos.

Estas duas respostas do cérebro, e as características comportamentais associadas, sugerem que uma relação promissora é aquela em que as pessoas se abstêm de julgar seus novos parceiros, e em vez disso, tendem a superestimá-los, encontrando aspectos positivos em um traço claramente negativo.

Um romance novo e promissor é também aquele em que as pessoas dão grande importância aos interesses e desejos de seus amados, esquecendo seus próprios. Ambas as tendências parecem ser de grande ajuda na longevidade de um relacionamento.

Os pesquisadores planejam realizar um estudo de larga escala para ver se a correlação entre a longevidade de relacionamento e as duas assinaturas cerebrais realmente correspondem aos dois traços comportamentais.

Eles também pretendem investigar se certas pessoas exibem mais facilmente os traços em questão, e são, portanto, mais adaptadas a relacionados de longo prazo. Fica a pergunta: “será que a longevidade do relacionamento depende da outra pessoa, do relacionamento ou de quem você é?”.

Pós-casamento

Um outro estudo fez exames de ressonância magnética em recém-casados que estavam com seus parceiros por uma média de quatro anos, procurando correlações entre as respostas do cérebro e o relacionamento um ano depois do casamento.

Muitos dos participantes do estudo disseram sentir menos amor por seus novos maridos ou esposas após um ano de casamento, mas alguns relataram sentir mais. A pesquisa focou nesse último conjunto.

A questão era: há alguma ativação na época do casamento que está associada a um aumento no amor ao longo do primeiro ano de casamento?

Ao contrário das pessoas nos estágios iniciais de um relacionamento, no caso dos recém-casados, era um bom sinal ter aumento de atividade nas áreas do cérebro associadas com a representação de si mesmo.

Por exemplo, se você esticar seu braço, neurônios disparam nestas áreas, mas se você ver alguém esticando o braço, os mesmos neurônios desligam. Então essa ideia de incluir o outro no autosenso – quando olhar para uma foto de seu parceiro ativa as atividades nestas áreas – prevê um aumento no amor ao longo do tempo.

Além disso, ao contrário do estudo sobre novas relações, em que uma tendência a superestimar o seu parceiro indica que seu relacionamento vai durar, o estudo com recém-casados descobriu que a ativação das regiões cerebrais envolvidas no julgamento e tomada de decisão é relacionada com um aumento no amor ao longo de seu primeiro ano de casamento.

Ou seja, quando as pessoas não julgam as outras no início de suas relações, isso os ajuda a levar o relacionamento adiante. Mas depois, é importante ver as coisas claramente, quando você está entrando em um compromisso para a vida.

Analisadas em conjunto, as pesquisas sugerem o seguinte: altruísmo e idealizar o seu parceiro irá fazer os primeiros anos de romance correrem bem. Mais tarde, quando as coisas ficarem sérias, seu autosenso deve voltar, mas deve ser intimamente ligado com o senso de seu parceiro. E, nesse ponto, avaliá-lo com precisão – aceitar as coisas boas e ruins – pode significar um casamento feliz.[LiveScience, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/imagens-do-seu-cerebro-podem-prever-se-seu-relacionamento-vai-durar/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Momento humoristico

Novas regras do Euromilhões entram hoje em vigor

As regras de atribuição dos prémios do Euromilhões mudam a partir desta quarta-feira, com o valor máximo do primeiro prémio a não poder ultrapassar os 190 milhões.

A portaria publicada em Diário da República em Janeiro define que, não existindo quem acerte na totalidade da chave, o valor do primeiro prémio passa para "o concurso imediatamente seguinte, até ao montante de 190 milhões de euros".

Como deixa de se poder atribuir valores superiores a 190 milhões, caso o primeiro prémio ultrapasse esse montante, o valor remanescente é transferido para o 2º prémio.

Se ninguém acertar na chave destinada ao 2º prémio, "o valor do prémio passa para a categoria imediatamente inferior em que haja, pelo menos, uma aposta premiada", refere a portaria.

O diploma admite ainda que o montante possa ser "objecto de revisão, a publicitar pelo Departamento de Jogos, antes do início da aceitação das apostas para o concurso em que o novo montante se aplique".

As alterações têm efeito prático já no concurso da próxima sexta-feira.

Estas ligações, para serviços externos ao Jornal de Notícias, permitem guardar, organizar, partilhar e recomendar a outros leitores os seus conteúdos favoritos do JN(textos, fotos e vídeos). São serviços gratuitos mas exigem registo do utilizador.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2305758

Prédios que derretem prometem o fim do ar condicionado

Estruturas feitas com gel especial podem ajudar no resfriamento de construções sem gastar energia.


A busca por métodos mais econômicos para encontrar sistemas de refrigeração sustentáveis é uma dor de cabeça constante na vida dos arquitetos e engenheiros. Mas parece que o novo prédio do campus da Universidade de Washington, em Seattle, trouxe uma resposta interessante.

A solução? Deixar que o prédio derreta. Isso porque, no interior das paredes e do teto, há uma fina camada de um gel chamado PCM (“Phase Change Material” ou Material de Mudança de Fase, em português). Esse material, quando aquecido, muda do estado sólido para o líquido, ajudando a diminuir a temperatura do edifício.

Mas quão bom um gel PCM pode ser no resfriamento? Para efeito de comparação, uma “tira” de 1,25 cm de largura consegue se mostrar tão eficiente na retenção de calor quanto 25 cm de concreto, segundo a revista New Scientist. Em resumo, ele é 20 vezes mais potente para isso que o material usado atualmente na maioria das construções.

Se mesmo esses números não foram suficientes, a economia que ele gera deve certamente provar as vantagens do material: o PCM usado no prédio da Universidade de Washington deve reduzir o consumo de energia gasto com o resfriamento do ambiente em 98% – quando a construção estiver pronta.
Frio de dia, quente à noite

Que a verdade seja dita: esse gel não é capaz de resfriar o ambiente, não sozinho. O que ele faz, de acordo com o site World Architecture News, é absorver calor, desacelerando drasticamente a velocidade com que o prédio esquenta. Dessa forma, sistemas de ar-condicionado podem manter a construção resfriada com facilidade.

Mas o fato é que o PCM tem o efeito oposto durante a noite, horário em que a temperatura tende a cair consideravelmente. Nessa hora, ele libera todo o calor armazenado para dentro do ambiente, tornando sistemas de aquecimento completamente desnecessários.


Ao passar por esse processo, o gel volta para seu estado “sólido”. Assim, ele já está preparado para iniciar mais um ciclo de derretimento e absorção de calor no dia seguinte, com os primeiros raios de sol.

No caso do prédio da Universidade de Washington, o PCM recebe uma ajuda com muito estilo para liberar o calor: durante a madrugada, as janelas do prédio se abrem automaticamente. Assim, todo o ar do interior do local é resfriado, preparando o ambiente para os funcionários e estudantes que chegarão no dia seguinte.

Escolha o seu PCM

Existem muitos tipos diferentes de materiais PCM, entre eles um que você conhece muito bem: o gelo. Atualmente, esses géis são fabricados para alcançar os mais variados objetivos, como o resfriamento de supercomputadores ou até mesmo utilização em bolsas térmicas, mas seu principal uso ainda é o da construção.

Para os mais curiosos, a New Scientist preparou uma lista com informações de três das opções de maior importância no ramo.

Energain

O mais eficiente para ambientes que precisam de baixas temperaturas, o Energain derrete ao chegar a apenas 20°. Seu único problema é que, por ser feito de parafina, este é um gel extremamente inflamável.
Micronal

Entre os três da lista, este é o mais “verde” dos materiais. Seu sistema, formado de várias cápsulas de cera que são adicionadas ao material de construção, são livres de problemas de vazamento e aguentam temperaturas entre 21 e 26° antes de derreter. Assim como o Energain, este material é inflamável.

BioPCM

Feito de um óleo vegetal baseado na soja, o BioPCM é pouco inflamável, atingindo temperaturas entre 23 e 29°C antes de derreter. Dos três da lista, ele é o que pode vazar com mais facilidade no caso de um furo ocasional, motivo pelo qual é instalado na forma de pequenas bolsas de até 10 ml. Este foi o PCM utilizado pela Universidade de Washington em seu novo prédio.

Os géis PCM já estão no mercado há algum tempo, embora nunca tivessem a devida atenção. Mas, ao que tudo indica, esse quadro deve mudar: segundo pesquisas feitas pela Lux Research, este material deve se tornar um dos materiais básicos das construções até 2020.

Caso isso realmente se torne verdade, só temos a ganhar, já que o material é uma solução extremamente eficiente, “verde” e, ainda, vai pesar muito menos no nosso bolso que um ar condicionado.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-verde/19490-predios-que-derretem-prometem-o-fim-do-ar-condicionado.htm

O FBI quer rastrear todos os seus passos nas redes sociais

Agência norte-americana garante que o monitoramento não infringe direito à privacidade.

O FBI — Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos — tem planos de monitorar informações publicadas no Facebook, Twitter e nos blogs, através da busca por palavras-chave e frases específicas. De acordo com a agência, tais ações permitiriam detectar ameaças específicas, localizar os indivíduos organizando e recrutando outros para tais atividades e predizer eventos, acompanhando-os conforme seu desenvolvimento.

Entretanto, diversos grupos vêm manifestando sua preocupação relacionada ao direito à privacidade, e os planos devem ser vetados pela Unidade de Privacidade e Liberdade Civil. A unidade deseja rever as implicações legais do monitoramento e assegurar que todos os direitos e obrigações civis sejam respeitados antes que ele seja implementado.
Como o monitoramento funciona

De acordo com o FBI, as redes sociais estariam rivalizando serviços como o da polícia, dos bombeiros e até mesmo da mídia em situações de crise e sua cobertura. A ideia é que a agência tenha vantagem na hora de lidar com situações críticas, sejam elas ataques terroristas, atividades suspeitas ou até mesmo desastres naturais. O monitoramento não estaria focado em pessoas ou grupos específicos, mas em palavras relacionadas a determinados eventos, possíveis crises e atividades criminosas e terroristas.

Alguns exemplos de palavras monitoradas pelas buscas são: bomba, pacote suspeito, pó branco e confinamento.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/privacidade/19491-o-fbi-quer-rastrear-todos-os-seus-passos-nas-redes-sociais.htm

“Orelha supersensível” é capaz de escutar o som das células

Em muitos casos da medicina, diagnosticar um paciente é algo complicado porque o médico não sabe exatamente o que há de errado no organismo. Muitas respostas poderiam ser obtidas, por exemplo, se o médico pudesse ouvir com clareza o que se passa dentro do corpo, a nível molecular. Isso pode se tornar realidade com uma nova invenção de cientistas alemães: uma “orelha” supersensível.

O teste que comprovou a eficácia desse dispositivo foi feito em moléculas de ouro. Para que o aparelho pudesse “ouvir” exatamente a atividade de tais partículas de ouro, teve que combinar dois equipamentos básicos: raio laser e um microscópio.

Primeiro, o raio laser passa através da lente de um microscópio, criando um campo elétrico que atrai as partículas para uma espécie de armadilha. Quando as partículas estão capturadas nesse campo, podem ser deslocadas facilmente pelo raio laser (esse mesmo processo é usado em outros experimentos em que é preciso locomover partículas muito pequenas).

No momento em que as partículas estão sob controle do raio laser, um sensor (que seria a “orelha” propriamente dita) é capaz de captar minuciosamente qualquer vibração da nanopartícula em questão. Qualquer movimento da partícula é detectado através do som.

Os cientistas esperam que essa técnica torne possível “ouvir” sons ínfimos, como o de uma cadeia de DNA se desdobrando, moléculas se quebrando ou uma bactéria se locomovendo. Um grande passo nessa direção já foi dado: a técnica para isolar os outros sons ao redor da partícula, e amplificar aquele que interessa, já está desenvolvida. Resta experimentar o dispositivo em organismos vivos. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/orelha-supersensivel-e-capaz-de-escutar-o-som-das-celulas/

Imagens e Video do maior e mais misterioso ‘buraco negro’ da Terra


O vídeo é uma palestra do fotógrafo Carsten Peter da National Geographic que recentemente explorou um gigantesco sistema de cavernas no Vietnã que pode ser o maior sistema de cavernas do mundo.

As dimensões são tão colossais que a caverna tem até vegetação que, em alguns pontos, chega a parecer uma floresta. Segundo Carsten era um ambiente tão etéreo e com galerias tão colossais que em certos pontos ele temia ouvir o rugido de um dinossauro.

•8 cavernas incríveis ao redor do mundo

Em certos momentos o grupo ouviu sons muitos estranhos e altos que pareciam ser de asas batendo. Carsten imagina que poderiam ser até mesmo pterodátilos, ele brinca, mas eles nunca chegaram a encontrar a causa do som já que os ecos na caverna tornavam a sua localização impossível.

Todo este mapeamento que foi recentemente efetuado é apenas uma visita superficial, a ponta do iceberg, segundo o fotógrafo.

•As 7 mais estonteantes cavernas do mundo

Se você não entende inglês pode ligar o cc e ativar tanto a transcrição como a tradução automática. Não é perfeito já que a transcrição automática erra muito… mas é melhor do que nada. [YouTube]

   

Fonte: http://hypescience.com/maiores-cavernas-do-mundo/

Pais autoritários têm mais filhos delinquentes

De acordo com uma pesquisa recente, produzida pela Universidade de New Hampshire, os pais autoritários que educam os filhos com a máxima “é do meu jeito ou a porta da rua é serventia da casa” são mais propensos a terem filhos delinquentes, que os desrespeitem e não os veem como uma autoridade legítima, do que os pais-autoridade (ou confiáveis) que praticam o hábito de escutar os filhos e acabam ganhando respeito e confiança.

O chefe da pesquisa, Dr. Rick Trinkner, afirma que quando as crianças consideram os pais figuras de autoridades, elas confiam neles e sentem-se na obrigação de fazer aquilo que lhes foi pedido. Para Trinkner, trata-se de um importante atributo para qualquer figura de autoridade, especialmente os pais, porque não os deixa dependentes de um sistema de recompensas e punições, já que as crianças ficam mais propensas a seguir as regras estabelecidas mesmo na ausência dos pais.

Esse é o primeiro estudo que avalia como o estilo de criação pode influenciar os adolescentes a acreditarem na legitimidade e autoridade dos pais, e como essas percepções podem levar ao mau comportamento.

Os pesquisadores se basearam em dados do estudo sobre a juventude de New Hampshire, um questionário aplicado aos estudantes do ensino médio regular e a distância, e examinaram os fatores legais, psicológicos, sociológicos e de desenvolvimento que influenciam a delinquência juvenil. As análises relatadas são baseadas em dados recolhidos ao longo de um período de 18 meses, com início em 2007.

De acordo com Trinkner, embora seja consensual que a autoridade paternal é mais eficaz que estilos ditatoriais ou permissivos, pouco se sabe sobre o porquê uma forma de criar os filhos é mais eficiente que a outra. Os resultados da pesquisa mostraram que a legitimidade dos pais é um importante mecanismo da criação dos filhos e que pode afetar o comportamento dos adolescentes.

Os pesquisadores encontraram três estilos de pais diferentes: os autoritários, os confiáveis e os permissivos.

Pais confiáveis são exigentes e controladores, mas também são acolhedores e receptivos as necessidades dos filhos. São abertos ao diálogo e explicam aos filhos o porquê de estabelecerem regras, além de também escutarem a opinião das crianças sobre as regras. Filhos de pais confiáveis tendem a ser controlados, autossuficientes e satisfeitos.

Por outro lado, os pais autoritários são exigentes e altamente controladores, entretanto, não são receptivos e não correspondem as necessidades dos filhos. Esses pais são unilaterais e não há diálogo, além disso, estabelecem regras sem conversar com as crianças e esperam que elas obedeçam sem contestar as determinações. Pais autoritários criam filhos insatisfeitos, desconfiados e retraídos.

Finalmente, em contraste com os pais autoritários, os pais permissivos não supervisionam e nem exigem dos filhos. Eles tendem a ser acolhedores e receptivos às necessidades dos filhos, porém, não colocam limites para as crianças. Mesmo quando estabelecem regras, raras vezes procuram aplicá-las e cobrá-las. Estes pais tendem a criar filhos pouco controlados, não tão independentes e preguiçosos.

O chefe da pesquisa conta que o estilo com o qual os pais criam os filhos tem influência direta em como os filhos percebem os pais como figuras de legitimidade. Os adolescentes que veem nos pais pessoas confiáveis estão menos predispostos a terem comportamentos delinquentes. Dessa forma, os pais confiáveis podem criar os filhos de uma maneira mais eficaz do que os outros tipos de pais, porque este estilo torna os adolescentes mais dispostos a aceitar as regras estabelecidas em casa e serem mais sociáveis.

Por outro lado, os pais autoritários têm o efeito oposto e acabam reduzindo a probabilidade dos filhos perceberem a autoridade como legítima. Filhos adolescentes de pais autoritários são mais propensos a resistir às regras sociais.

Já em relação aos filhos de pais permissivos, que eram menos propensos a respeitar seus pais como figuras de autoridade, os pesquisadores descobriram que esses eram nem mais nem menos predispostos a ter um comportamento delinquente.

De acordo com os pesquisadores, os resultados do estudo mostram que o uso da autoridade pelos pais confiáveis é uma técnica de controle legítima na criação dos filhos. Além disso, os pais são mais propensos a serem vistos como autoridades legítimas se utilizam práticas características de pais confiáveis ao invés de práticas autoritárias ou permissivas, que tendem a minar a sua autoridade.

Os dados da pesquisa fornecem mais evidências de que a autoridade dos pais confiáveis é uma forma eficaz para socializar os filhos e que a influência da criação funciona, em grande parte, por meio de seu efeito sobre a percepção que os jovens têm em relação a legitimidade da autoridade dos pais. [ScienceDaily, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/pais-autoritarios-tem-mais-filhos-delinquentes/

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Veja a máquina do Dia dos Namorados perfeito

Estúdio canadense criou uma máquina que utiliza o efeito dominó para proporcionar um encontro incrível aos casais.

   

Já pensou em criar um mecanismo capaz de preparar a noite perfeita para o dia dos namorados? O estúdio canadense 2D House preparou um vídeo para mostrar uma máquina incrível que faz exatamente isso – para quem está estranhando a data, vale lembrar que, nos Estados Unidos, o dia dos namorados é comemorado em 14 de fevereiro. Como você pode ver na obra, o rapaz pensou em todos os detalhes para fazer com que a própria casa estivesse pronta para servir tudo o que fosse preciso ao casal.

Desde o vinho que é servido até a música reproduzida e a luz das velas próximas ao sofá. É lógico que o trabalho exigido para criar uma máquina dessas (que atende ao conceito de “Máquina de Rube Goldberg”) é muito maior, mas assistir ao funcionamento dela, com certeza, é uma experiência muito divertida.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/19457-conheca-a-maquina-do-dia-dos-namorados-perfeito.htm





Português vence 'Óscar' de melhor mágico inventor

Um inventor português venceu um 'Óscar' da magia por ter criado um truque de mentalismo que foi vendido em exclusivo ao mágico David Copperfield e que, actualmente, é exportado "um pouco por todo o mundo".

João Pedroso, com 29 anos, criou nos últimos cinco anos, juntamente com uma equipa de mais duas pessoas, cerca de 20 truques de magia (ou seja, os produtos para concretizá-los), que são "100% exportados" para países como os Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido.

Um destes truques, que consiste em dobrar uma moeda 'através da mente', foi premiado com o Merlin Award de Melhor Mágico Inventor do Mundo, atribuído pela Sociedade Internacional de Mágicos.

"Esta ideia já vem de há uns oito anos. Era uma ideia que eu tinha desde miúdo, que seria fantástico se conseguíssemos tirar uma moeda de alguém, ou um objecto com o qual as pessoas estivessem familiarizadas, e conseguir dobrá-la", conta à Agência Lusa João Pedroso.

Sem revelar o segredo da magia, adianta que o truque está numa tecnologia desenvolvida pela agência espacial NASA: "Nós importamos o material em si, que permite que o objecto dobre", diz.

Inicialmente, este truque foi concebido exclusivamente para o ilusionista norte-americano David Copperfield, mas a venda não se concretizou. "Ele estava bastante interessado na ideia, mas achámos que não devíamos aceitar a proposta que nos foi feita por uma questão de valor", recorda João Pedroso.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2304274

Supermateriais: Física quântica diante dos seus olhos

Líquidos desafiam a gravidade e sobem por paredes, discos de metal flutuam diante de seus olhos. Esses são alguns dos efeitos macroscópicos criados pela física quântica.

   

A física quântica contém mistérios capazes de surpreender até mesmo as mentes mais criativas. Imagine você um líquido capaz de desafiar a gravidade e subir pelas laterais do recipiente que o contém, escapando logo em seguida. Ou então um disco de metal que simplesmente fica parado no ar, no eixo que você escolher.


Está duvidando? Pois então, assista ao vídeo acima. Podemos esperar dois minutos antes de encher a sua cabeça com a explicação de fenômenos incríveis, que parecem ter saído de mundos inventados por escritores doidões e pintores surrealistas.

Supercondutores: solução para a crise de energia?


Ao serem resfriados a uma temperatura perto de zero absoluto (-273,15 ºC), muitos metais perdem sua resistência à eletricidade de maneira drástica, transformando-se em supercondutores. Cabos comuns, responsáveis por conduzir a eletricidade dos geradores até as nossas casas, acabam perdendo cerca de 10 por cento da energia em forma de calor, por causa de sua resistência. Já os supercondutores não perdem energia alguma.


Como se não bastasse, esses materiais geram um campo magnético muito forte e, não por acaso, são usados na construção do Grande Colisor de Hádrons (LHC) para conduzir as partículas por um caminho específico e, também, auxiliar na detecção de eventos causados por uma colisão. (PDF em inglês)

Além disso, há também a possibilidade de supercondutores armazenarem grandes quantidades de energia. Isso poderia ser usado, por exemplo, em conjunto com recursos renováveis. Como a produção de energia eólica, solar e hidráulica é um bocado imprevisível, esses supercondutores poderiam guardar a quantidade extra produzida quando a demanda fosse baixa. Assim, o problema de energia do mundo poderia ser resolvido.


Descobertos em 1911, esses metais gelados também possuem outra característica impressionante: o efeito de flutuação demonstrado no vídeo acima. Basta soltar um supercondutor sobre um ímã para que ele fique parado no ar. Isso acontece porque o campo magnético do ímã acaba fazendo com que o supercondutor também crie o seu próprio campo. A repulsão mútua entre eles faz, então, com que o supercondutor paire sobre o ímã.


Isso poderia ser usado, por exemplo, em sistemas de transporte: um trem flutuando sobre os trilhos não teria atrito e, portanto, se deslocaria a uma velocidade muito alta. Já existem trens experimentais no Japão e na China que se beneficiam dessa tecnologia. Entretanto, os tais maglev, como são conhecidos os trens, não usam metal como supercondutor, já que o custo para mantê-lo resfriado seria muito alto. Em vez disso, é empregada uma cerâmica que pode superconduzir a temperaturas bem mais altas, sendo refrigerada com nitrogênio líquido e tornando o processo mais barato.

Neste ponto, é provável que o leitor mais atento esteja se perguntando: se os trens precisam de uma refrigeração especial para continuar a levitar, como pode os supercondutores funcionarem tão bem no LHC? A resposta, é claro, está em outro material fantástico.

Superfluido: o primo líquido do supercondutor

   

Ao esfriar o hélio líquido a uma temperatura abaixo de -271 ºC, o elemento também ganha supercapacidades. Para começar, ele perde toda a sua viscosidade, ou seja, o seu atrito interno, chegando a possuir menos resistência do que qualquer gás. Dessa forma, ao ser armazenado com equipamentos comuns, o superfluido pode escapar pelos minúsculos poros de uma vasilha e até mesmo escalar suas laterais para escapar da “prisão”, já que de tão fluído o líquido não possui sequer tensão superficial.


Apesar de bacanas de serem observados (assista ao vídeo acima), esses fenômenos não possuem muita aplicação prática. Em compensação, não podemos dizer o mesmo das capacidades térmicas do superfluido. Se retirarmos um líquido comum da geladeira, por exemplo, ele esquentará à medida em que o tempo for passando. O mesmo ocorre se o fluido for agitado depois de sair da refrigeração.

Mas com o superfluido, isso não acontece. Ele é capaz de manter a temperatura absurdamente baixa por um longo período de tempo, sendo empregado, inclusive, para resfriar os supercondutores espalhados ao longo dos 27 quilômetros de circunferência que compõem o LHC. Para se ter uma ideia, a temperatura do “super-hélio” aumenta em menos de 0,10 ºC a cada quilômetro percorrido. Sem o superfluido, seria impossível a construção dessa máquina.

Por que isso tudo acontece?


 Basicamente, esses fenômenos são resultados do mundo quântico, ou seja, de ações que acontecem dentro dos átomos de um elemento. A temperatura próxima ao zero absoluto faz com que as partículas subatômicas (bósons) de um elemento se comportem de maneira que chega a alterar o estado da matéria, transformando-se no que os físicos chamam de condensado de Bose-Einstein.


No caso do superfluido, a temperatura baixíssima faz com que os átomos de hélio acabem se comportando como se fossem um único átomo gigante, com o menor nível de energia possível. Suas características estranhas surgem a partir desse momento.

A viscosidade de um líquido é a dissipação de energia por meio da fricção interna de suas partículas, mas como o condensado já possui o menor nível de energia possível, ele não tem como dissipá-la ainda mais, perdendo assim essa característica.

Além disso, se você suspender uma porção desse superátomo, ele acaba adquirindo mais energia potencial gravitacional, criando uma situação de desequilíbrio para o superfluido. Assim, o líquido acaba “escalando” as laterais de um recipiente como forma de voltar ao equilíbrio original.

Os supercondutores também são um condensado de Bose-Einstein, mas por razões diferentes das do superfluido. Grosso modo, sob o frio congelante de quase zero absoluto, os pares de elétrons também perdem a capacidade de dissipar energia e passam a se comportar do modo estranho que vimos neste artigo.


E, de acordo com a revista New Scientist, isso não é tudo: há estados ainda mais estranhos da matéria. O hélio, por exemplo, pode ser manipulado até se tornar sólido. Para isso, é necessária uma temperatura ainda mais baixa (-272 ºC) e uma pressão atmosférica 25 vezes maior do que a da Terra. Nesse estado, o hélio bagunça completamente a nossa noção de solidez, permitindo que , sob condições especiais, esse sólido possa atravessar por dentro de outro, como se fosse um fantasma passando por uma parede.


Esse fenômeno ainda mais esquisito foi observado, pela primeira vez, em 2004, por pesquisadores de uma universidade na Pensilvânia. Na ocasião, eles observaram que uma frequência ressonante na vasilha que agitava um pouco de hélio sólido se comportava como se houvessem dois “objetos” lá dentro, que atravessavam um o outro.

Depois disso tudo, esperamos que você consiga dormir novamente. Aqui, na redação do Tecmundo, ainda estamos passando algumas noites em claro, pensando em quão esquisito é o mundo quântico e torcendo, ansiosamente, para que a ciência faça descobertas ainda mais intrigantes.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/fisica/19452-supermateriais-fisica-quantica-diante-dos-seus-olhos.htm





 



Beethoven "compõe" música 200 anos após sua morte

Técnica de mapeamento genético foi utilizada para produzir uma canção nos moldes do compositor alemão.


                       

Qual a chance de um compositor criar uma nova obra, quase 200 anos após ter morrido? Você pode até achar que a chance é mínima, mas Ludwig van Beethoven teve a sorte de ganhar uma homenagem assim. Falecido em 1827, ele teve uma mecha de seu cabelo utilizada para criar uma música inédita. Isso foi possível graças a Stuart Mitchell, que pediu para que engenheiros genéticos mapeassem o DNA do compositor alemão.


Mithcell, que também é compositor, utilizou a sequência do DNA para criar um gráfico, que em seguida foi transformado em cifras de uma música que está sendo chamada de “Beethoven Last Song” (A Última Canção de Beethoven). Cada um dos aminoácidos presentes nos genes dele foi convertido em uma nota.

O autor do projeto disse ao Daily Mail que todos deveriam ouvir a canção, que mostra entonações muito mais trágicas do que as que os fãs do compositor estão acostumados. “Ela mostra uma pessoa que está lutando. É uma melodia profunda com uma grande dose de alma”, disse Mitchell.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/musica/19464-beethoven-compoe-musica-200-anos-apos-sua-morte.htm




Pai do sistema do Projeto Apollo cria tecnologia que poderá levar um dia você ao espaço

Novo computador de bordo poderá ser usado em possíveis voos domésticos no futuro.

   

Embora as viagens espaciais ainda pareçam um sonho distante, pode ser que conhecer outros planetas em viagens comerciais não seja algo tão improvável para um futuro não muito distante. Prova disso é que um dos principais nomes da corrida espacial anunciou estar envolvido no desenvolvimento de um foguete que pode tornar o sonho do muita gente em realidade.

A Draper Labs foi uma das responsáveis pela criação do Apollo Guidance Computer, o computador de bordo utilizado nas naves durante o projeto que levou o homem à Lua, e agora está criando uma tecnologia semelhante nos veículos da Masten Space Systems. Batizado de GENIE (sigla em inglês para Guia Integrado de Navegação Ambiental, em uma tradução livre), o pequeno foguete da Masten foi testado e um breve vídeo mostra seu funcionamento.

Apesar do pouco mais de um minuto apenas mostrar o GENIE levantando voo e voltando ao solo, é possível conferir que o computador de bordo da Draper permite que tudo isso seja feito em segurança. A ideia é fazer com que os técnicos consigam tenham controle total sobre a velocidade, altura atigida, além de fazer com que sua aterrissagem seja um sucesso.

Isso significa voos domésticos?

Por enquanto ainda é cedo para dizer que o GENIE será o responsável pela ida de civis ao espaço, pois seu desenvolvimento foi feito a partir de uma solicitação da NASA para construir o foguete XA-0.1B — apelidado de Xombie. Em outras palavras, o envolvimento da Draper Labs nada mais é do que outra forma de prestar serviços à agência espacial norte-americana.

Contudo, o fato de a Masten Space Systems deter esse tipo de tecnologia dá margem para a criação de naves comerciais em um futuro breve. Tendo recursos de construir um ônibus-espacial e de controlá-lo, basta os meios para enviar civis para além dos limites do planeta.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/19468-pai-do-sistema-do-projeto-apollo-cria-tecnologia-que-podera-levar-voce-ao-espaco-um-dia.htm




Programas de computador podem pensar como humanos

Pesquisadores estudam forma de incluir mecanismos psicológicos às fórmulas matemáticas dos aplicativos.

Computadores, apesar de rápidos e eficientes em cálculos, não se dão muito bem em testes de QI. Apesar de entenderem tudo sobre fórmulas e contas matemáticas, não sabem raciocinar nem têm nenhum tipo de elemento psicológico em sua programação. É justamente isso que um grupo de pesquisadores da Universidade de Gothenburg, na Suécia, está tentando mudar.

A ideia é criar aplicativos que consigam observar padrões da mesma forma que seres humanos, considerando respostas alternativas para certos problemas. Por exemplo, qual seria a terceiro número da sequência 1, 2,...? A resposta óbvia seria 3, mas também poderia ser 1 (caso estivéssemos diante de um padrão de repetição 1, 2, 1, 2) ou diversas outras possibilidades.

O estudo também está ajudando os cientistas a entenderem melhor o funcionamento de testes de QI, de forma a melhorar a precisão dos resultados obtidos tanto por computadores quanto por humanos.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/matematica/19470-programas-de-computador-podem-pensar-como-humanos.htm

Diga seu sintoma e o Google dirá o que você tem

Novo recurso do buscador pode facilitar o reconhecimento de doenças, mas é um perigo para hipocondríacos.


Quem é que nunca pesquisou sobre doenças no Google? Pensando nisso, o maior buscador do mundo vai começar a disponibilizar “diagnósticos” para os usuários que buscam por sintomas no serviço. Por exemplo: se você disser que está com uma dor muito aguda no lado direito da região abdominal, o Google vai dizer várias possibilidades do que você pode ter.

Segundo o Inside Search, trata-se de um sistema que pesquisa rapidamente as relações entre sintomas e doenças, utilizando o banco de dados do próprio buscador para localizar todas as informações necessárias. Por enquanto, não é possível utilizar o novo sistema em nenhum idioma, pois estão sendo realizados apenas testes internos.

Apesar de o sistema parecer uma ideia excelente, deve ser utilizada com moderação. Há grandes riscos de os internautas utilizarem o Google para tentar descobrir o que têm e acabarem se automedicando de maneira equivocada. Lembre-se sempre de consultar um médico antes de tomar qualquer tipo de medicamento.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/google/19474-diga-seu-sintoma-e-o-google-dira-o-que-voce-tem.htm

Mazda cria sistema de segurança que ajuda motorista a reduzir velocidade

Objetivo da tecnologia é evitar ou minimizar pequenas colisões na cidade.
‘Smart City Brake Support’ vai equipar o novo crossover compacto CX-5.


A Mazda desenvolve um novo sistema que ajuda motoristas distraídos a evitar colisões frontais em baixas velocidades. A tecnologia batizada de “Smart City Brake Support” (SCBS) estará disponível no novo crossover compacto CX-5.

O dispositivo, que opera a velocidades de 4 a 30 km/h, usa um sensor a laser no para-brisa para detectar obstáculos na frente do veículo. Automaticamente, a tecnologia ajuda na frenagem, mesmo se o motorista estiver com o pé no freio, regulando a distância para o obstáculo.

No caso em que o motorista não aciona os freios, o recurso automaticamente ativa o sistema de travamento do CX-5 e reduz a rotação do motor, ajudando a evitar ou, pelo menos, amenizar os efeitos de uma colisão.

O sistema automático de frenagem da Mazda também incorpora um recurso chamado “controle de aceleração de transmissão automática”, que não permite a aceleração não intencional no caso do motorista pressionar o acelerador ao invés vez do pedal do freio.

A Mazda disponibiliza na internet um vídeo que explica em situação real o funcionamento da tecnologia.

Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/02/mazda-cria-sistema-de-seguranca-que-ajuda-motorista-reduzir-velocidade.html

Novos critérios para Alzheimer mudam o diagnóstico de milhões de pessoas

Um novo estudo revisou a definição de uma condição cerebral chamada “deficiência cognitiva suave”. Essa deficiência agora é vista pelos médicos como o primeiro sinal da doença de Alzheimer. E muito mais pessoas podem ser diagnosticadas com a doença.

“Há muita controvérsia sobre a classificação da deficiência cognitiva suave”, comenta Peter Whitehouse, neurologista geriátrico da Universidade de Cleveland, que não esteve envolvido no estudo. “A maior questão, desde o começo, foi definir seus limites. Inventar uma definição como essa gera confusão”, afirma.

A deficiência era originalmente diagnosticada em pessoas com problemas de memória, mas sem dificuldades em outras habilidades, como pensar e racionalizar, ou em atividades diárias.

Mas essa definição se modificou com o tempo para incluir mais pessoas. Em recomendações recentes do Instituo Nacional do Envelhecimento e da Associação do Alzheimer americanos, o campo foi estendido para abarcar até aqueles com problemas para exercer tarefas cotidianas.

Esses problemas funcionais eram tradicionalmente parte do diagnóstico para a doença de Alzheimer. John Morris, autor do novo estudo, afirma que há tanta confusão porque a maioria dos casos de deficiência cognitiva suave é o começo dos sinais do Alzheimer.

Ele comenta que outros problemas cognitivos poderiam ser causados por um derrame, certos medicamentos ou problemas de tireoide, coisas que os médicos poderiam encontrar explicações e não necessitam de um diagnóstico ou categoria à parte.

Morris examinou dados de mais de 17 mil acompanhamentos de pessoas com a doença de Alzheimer em 33 centros diferentes entre 2005 e 2011, incluindo 6 mil que foram originalmente diagnosticadas com Alzheimer total ou deficiência suave relacionada a doença. Os avaliados tinham, em média, 75 anos quando foram testados.

Morris determinou que quase todas as pessoas classificadas com a doença de Alzheimer “muito suave” poderiam ser diagnosticadas simplesmente com deficiência cognitiva suave. Esse foi também o caso de mais de 90% das pessoas com Alzheimer “suave”.

Isso poderia levar a uma série de decisões subjetivas por parte dos médicos, quando o assunto é quem tem Alzheimer em estado inicial e quem tem deficiência cognitiva suave.

“Mas, se pensarmos que a causa da deficiência cognitiva é a doença de Alzheimer, oferecer o diagnóstico com a maior precisão permitiria que o paciente e sua família começassem a lidar com a realidade da doença em um estágio onde o paciente ainda possui muita habilidade cognitiva para tomar decisões”, comenta Morris.

Creighton Phelps, do Instituto Nacional do Envelhecimento, afirma que, em certo sentido, a linha entre a deficiência cognitiva suave e a doença de de Alzheimer inicial é tênue, e depende do julgamento individual do médico. Mas ele adiciona que muitos pesquisadores ainda pensam que há um ponto entre o pensamento e o funcionamento normal e os problemas do Alzheimer que merece uma categoria própria.

“Na deficiência cognitiva suave você enxerga algumas mudanças com antecedência. As pessoas não têm que parar de trabalhar; ela não interfere na vida, mas é visível. E não é suficiente para colocá-la na categoria de demência”, afirma.

Whitehouse comenta que todas as divisões entre deficiência cognitiva suave, normal, e Alzheimer perdem o ponto mais importante: que todos, conforme envelhecem, deveriam tomar atitudes para manter a mente saudável. Isso inclui se manter ativo, comer bem e socializar. [Reuters, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/novos-criterios-para-alzheimer-mudam-o-diagnostico-de-milhoes-de-pessoas/

El Diablo: cozinhando na boca de um vulcão ativo



Fã de natureza? Então temos uma dica: o que poderia ser mais natural do que comer um churrasco feito em um vulcão?

Apesar de soar como uma maluquice, saúde e segurança não são preocupações nesse restaurante. Conhecer o El Diablo é uma boa pedida, porque ele possui chefs que cozinham alimentos no calor produzido por um vulcão ativo.

Localizado em uma ilha espanhola chamada Lanzarote, a noroeste de Marrocos, El Diablo é um restaurante único com acesso a seu próprio vulcão.

Claro, não é uma montanha vomitadora de lava, porque se esse fosse esse o caso, não haveria como comer nada lá, a não ser lava. O vulcão em questão é mais parecido com um buraco no chão, através do qual o calor vulcânico irrompe das profundezas da Terra.

Antes da existência de um restaurante ali, os visitantes da área vulcânica eram servidos com um prato de sardinha e vinho.

No entanto, em 1970, Cesar Manrique decidiu criar um restaurante formal na área. Assim, com a ajuda dos arquitetos Eduardo Caceres e Jesus Soto, uma grelha gigante foi construída para fazer uso do imenso calor abaixo da superfície da Terra.

A construção, é claro, não foi fácil. Todo o calor que emanava fez com que trincheiras de escavação para a fundação fossem impossíveis. Então, eles puseram nove camadas de rocha de basalto a fim de fornecer uma base para a estrutura.

E é assim que El Diablo nasceu. A grade é usada para preparar vários pratos de carne e peixe que são servidos no restaurante.
Comida tradicional das Canárias agora é servida no El Diablo, mas a comida é apenas uma das atrações que o lugar oferece.
Muitas pessoas fazem questão de visitar o vulcão restaurante por causa dos arredores deslumbrantes. A paisagem da ilha, apesar de estéril, é incrível. A melhor época para visitá-la é durante o pôr do sol, quando as luzes desaparecendo criam efeitos espetaculares sobre as areias dos vulcões.

O tour Volcan Grill é operado na área toda terça-feira, das 18h00 às 21h30. Por 50 euros (cerca de 115 reais), você pode desfrutar da paisagem, uma refeição de três pratos e transporte de ida e volta para seu hotel.[OddityCentral]

Fonte: http://hypescience.com/el-diablo-cozinhando-na-boca-de-um-vulcao-ativo/

Criança que chora quando urina intriga cientistas

Um caso médico estranho está intrigando cientistas. Uma menina na Inglaterra parece perfeitamente saudável, exceto por uma coisa: seus olhos se enchem de lágrimas toda vez que ela faz xixi.

A garota, de 3 anos de idade, foi encaminhada aos médicos em novembro de 2009, porque “molhava os olhos toda vez que urinava”, segundo o relatório. Quando isso acontecia, seu queixo caia e sua expressão ficava vaga, embora ela permanecesse consciente e não tivesse nenhuma dor.

O problema começou quando a menina tinha apenas semanas de idade. Um ultrassom de seus rins não revelou nada de anormal, e ela não tinha sinais de qualquer problema médico.

Os médicos pesquisaram outros casos, e encontraram apenas um outro relatório formal de um caso semelhante, de 1932, de um jovem que era estudante de medicina e relatou um “fluxo abundante de lágrimas durante a defecação e micção”.

O homem manteve o controle de seus sintomas por 94 dias, de acordo com esse relatório, e o problema foi corrigido por uma dose de atropina, uma droga que reduz a atividade de certos nervos, e também pode ser usada para dilatar as pupilas dos olhos.

Os médicos chegaram a conclusão que pode existir uma condição rara em que os olhos produzem lágrimas quando uma pessoa urina. E mais: os cientistas sugerem que a situação não seja tão rara assim. Como não provoca dor, é mais uma inconveniência do que qualquer outra coisa, e pode ser que mais pessoas tenham, mas não procurem ajuda médica para lidar com o “problema”.

Essa conclusão veio de mais pesquisas. Procurando mais informações, os médicos da menina inglesa encontraram mais casos.
Uma busca em grupos de discussão online revelou que 35 pessoas disseram ter o problema da produção de lágrimas durante a micção indolor. Pouco mais da metade era do sexo feminino, e três ainda afirmaram terem um parente próximo com sintomas semelhantes.

Nenhuma das pessoas tinha procurado um médico, dizendo que as lágrimas, enquanto inconvenientes e talvez constrangedoras, não eram um problema clínico significativo.

Agora, depois de tanta pesquisa, os cientistas parecem ter concluído que a causa da condição pode estar no cérebro ou nos nervos faciais.

Tanto a produção de lágrimas quanto a passagem de urina são informações controladas por uma região do cérebro chamada ponte.

Em sua busca por uma explicação, os pesquisadores analisaram o que acontece quando alguém chora “lágrimas de crocodilo”.
Embora hoje essa expressão seja usada para exemplificar um choro fingido ou falso, a descrição original da síndrome de lágrima de crocodilo era baseada em pessoas que choravam ao comer ou beber, devido a uma lesão facial ou uma condição chamada paralisia de Bell.

Nesses casos, os nervos que “crescem” novamente após uma lesão ou doença podem erroneamente se direcionar para a glândula lacrimal, que produz lágrimas. Há também casos de síndrome de lágrima de crocodilo ocorrendo desde o nascimento, e nestes casos pode ser devido aos nervos se cruzando durante o desenvolvimento embrionário.

Se tal conexão nervosa anormal pode fazer com que uma pessoa produza lágrimas ao comer ou beber, um processo semelhante poderia fazer uma pessoa produzir lágrimas quando urina.

No entanto, isso ainda não explica a expressão vaga da menina, ou seu queixo caído. Por enquanto, esses sintomas permanecem um mistério.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/crianca-que-chora-quando-urina-intriga-cientistas/

Albert Einstein era mesmo um aluno medíocre ?

Não, Einstein não era um aluno medíocre. Na verdade, seu problema era menos intelectual e muito mais comportamental: Albert não suportava autoritarismo, tinha má atitude e era temperamental.

Com cinco anos, Albert Einstein teve aulas particulares com um tutor. Isso não durou muito tempo, porque Albert jogou uma cadeira em seu professor porque estava de mau humor. No mesmo ano, Einstein também começou a aprender violino.

A história escolar de Albert é conturbada. Desde 1885, quando ele tinha seis anos, fez parte de uma escola católica de Munique, conhecida como Petersschule. A mãe de Albert escreveu uma vez à irmã: “Ontem Albert recebeu suas notas. Novamente, ele foi o número um, e seu boletim foi brilhante”.

Em outubro de 1888, ele mudou para a escola de gramática Luitpold. Como não foi capaz de lidar com a atitude autoritária da escola, e foi tendo mais e mais problemas graves com alguns de seus professores, abandonou a escola de gramática em dezembro de 1894 sem um diploma. Sua professora uma vez disse-lhe que “ele nunca chegaria a lugar nenhum”.

Para poder estudar no Instituto Politécnico Suíço, em Zurique, Albert Einstein teve que fazer um exame vestibular em outubro de 1895. Seu desempenho em física e matemática foi excelente. Em algumas das outras áreas testadas, no entanto, não foi suficiente.

Albert Einstein não passou no exame! Posteriormente, ele seguiu o conselho do diretor da Universidade de Zurique e foi para uma escola em Aarau, na Suíça, em outubro de 1895, para fechar a lacuna em seu conhecimento.

Em setembro de 1896, ele passou com sucesso em escrita e oral. Em outubro de 1896, ele começou a estudar no Instituto
Politécnico da Suíça. Sua ambição era obter o diploma de professor das disciplinas de matemática e física. Em julho de 1900, concluiu com êxito seus estudos.

Em resumo, no decorrer do seu tempo escolar, Albert Einstein passou a ser um aluno muito bom em matemática e ciências. Nas outras disciplinas escolares, ele era um aluno mais “moderado”.

É claro que este fato não tem nada a ver com uma falta de inteligência. Ele simplesmente não queria entender que também deveria aprender coisas que não lhe interessavam – como qualquer outro aluno de ensino médio hoje em dia.

Em seu certificado de qualificação para a universidade, logo abaixo, as disciplinas as quais ele estava menos interessado podem ser facilmente detectadas. Mas a nota média em sua certidão foi 5, ou seja, “bom”! De qualquer forma, o “aluno moderado” passou a ser um dos mais importantes cientistas do século 20. É isso que chamamos de virada, né?[EinsteinWebsite]

Fonte: http://hypescience.com/albert-einstein-era-mesmo-um-aluno-mediocre/

Veja como “se apaixonar” mexe com o cérebro

Morrer de amores é uma coisa totalmente emocional, né? Pelo contrário: é totalmente “racional”.

Apaixonar-se pode causar estragos em seu corpo. O coração acelera, a barriga embrulha, você entra numa montanha russa emocional, sentindo-se delirantemente feliz em um minuto, e ansioso e desesperado no próximo.

E esses sentimentos românticos intensos não vêm do coração; vêm do cérebro.

Em um pequeno estudo, pesquisadores analisaram imagens de ressonância magnética do cérebro de 10 mulheres e 7 homens que afirmaram estar profundamente apaixonados.

O comprimento das suas relações variava de um mês a menos de dois anos. Os participantes viram fotos de seus amados, e fotos de uma pessoa com aparência semelhante.

Os cérebros dos participantes reagiram às fotos de seus amores produzindo respostas emocionais nas mesmas partes do cérebro normalmente envolvidas com a motivação e recompensa. Ou seja, esse tipo de amor usa o mesmo sistema no cérebro ativado quando uma pessoa é viciada em drogas.

Em outras palavras, você começa a desejar a pessoa por quem está apaixonado como desejaria uma droga.

Especialistas dizem que o amor romântico é uma das emoções mais poderosas que uma pessoa pode ter.

Nossos cérebros sabem que temos que escolher um parceiro. Eles se tornam motivados para conquistar o companheiro ou companheira, às vezes indo a extremos para obter a sua atenção e carinho.

A parte de recompensa do cérebro, também chamada de centro do prazer, é uma parte essencial do cérebro para sobreviver nessa situação, pois nos ajuda a reconhecer quando algo é bom. E o esforço para se sentir bem em torno de seu companheiro pode ser ainda mais poderoso do que o desejo por sexo.

Mas quando conquistamos nosso amor, esse sentimento de desejo/vício desaparece? Não completamente.

Em outro estudo, cientistas analisaram exames de ressonância magnética de 10 mulheres e 7 homens que estavam casados há uma média de 21 anos e afirmavam ainda estar intensamente apaixonados por seus parceiros.

Os pesquisadores descobriram que em cada um desses amantes de longo prazo, as regiões cerebrais também foram ativadas quando eles olharam para fotos de seus parceiros. “Amor a longo prazo” ativava regiões do cérebro ligadas ao apego e gostar de uma recompensa.

Às vezes, conquistar uma pessoa não desfaz, mas aumenta a ligação entre as pessoas, que permite que os parceiros fiquem juntos por tempo suficiente para ter e criar filhos.

Mas estudos do cérebro sugerem que o amor muda ao longo do tempo. As pessoas se acostumam com o relacionamento, perdendo o medo do parceiro as deixar, então não se focam tanto no desejo.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/veja-como-se-apaixonar-mexe-com-o-cerebro/

Pai dá tiros no laptop da filha por reclamação no Facebook

Não contente em castigar a filha, Jordan (o pai) deu fim ao laptop dela a tiros.

Desapontado ao descobrir que sua filha Hannah, de 15 anos, fez injustas reclamações sobre seus pais e madrasta no Facebook, um pai americano - que trabalha com TI - não teve dúvidas: deu nove tiros no laptop da menina com sua pistola .45. E não são projéteis comuns, mas nove balas daquelas que explodem no impacto. Tudo documentado num vídeo endereçado à filha e publicado no YouTube.

Cansada de ser "explorada" pelos pais com tarefas domésticas, Hannah postou no Facebook um protesto público, desrespeitoso e cheio de palavrões, a respeito do "trabalho escravo" a que os pais a obrigam diariamente. A adolescente teve ainda o cuidado de bloquear o pai, a mãe e a madrasta para que não lessem a mensagem. A família vive em Albemarle, na Carolina do Norte.

Só que Tommy Jordan é diretor da empresa de TI Twisted Networx, e, enquanto gastava cerca de meio dia e US$ 130 para fazer um upgrade no notebook da filha, descobriu a mensagem. Sua reação, como castigo à filha, foi destruir o laptop dela a tiros. Ele explicou que Hanna já havia feito isso antes, ficou três meses de castigo e, pelo visto, não entendeu o recado. O pai ainda conta no vídeo, postado na última quinta-feira, que os "trabalhos forçados" a que Hanna é submetida são apenas fazer sua cama de manhã, ir à escola e lavar sua própria roupa, entre outra tarefas menores.

E não contente em deixá-la de castigo ("até arranjar um emprego e sair de casa", segundo ele), o irritado pai filmou todo o "tiro ao notebook". O vídeo (que pode ser visto pelo atalho bit.lylwYBzDV) foi postado no YouTube e no perfil do Facebook de Jordan (tinyurl.com/84madyz), e - fora uma minoria discordante - teve apoio maciço de pais e filhos por toda a internet em terras do Tio Sam. O vídeo teve centenas de video-respostas, que podem ser conferidos nos links citados.

O pai ainda arremata com um "você não precisa mais se preocupar com um notebook novo, ou uma máquina fotográfica nova, ou um celular novo, porque você realmente não vai usar nenhum deles - até, provavelmente, a faculdade". E que, se ela reclama das tarefas, a vida dela agora vai ser realmente dura.

"Você não vai ver isso porque não tem computador. Mas eu vou postar este vídeo no seu mural do Facebook, para os seus amigos verem", diz ele à filha. E, depois dos tiros, finaliza: "Daqui a alguns anos, quando você não estiver mais de castigo, talvez você tenha um laptop novo. Mas seu próximo computador quem vai comprar é você. Isso depois de pagar os US$ 130 que me deve".

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5609166-EI12882,00-Pai+da+tiros+no+laptop+da+filha+por+reclamacao+no+Facebook.html

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Auto-estradas que carregam os carros eléctricos, uma ideia electrizante

Uma equipa de investigadores da Universidade americana de Stanford concebeu um sistema de recarregamentos wireless para veículos eléctricos a ser incorporado nas próprias estradas. Desta forma os carros podem ser alimentados à medida que circulam, resolvendo o problema da falta de autonomia destes veículos.

Para já este sistema ainda não saltou das simulações feitas em computador para a vida real mas o objectivo de longo prazo dos investigadores é desenvolverem uma rede de auto-estradas totalmente equipada com este sistema de bobinas que tem como finalidade recarregar os carros em pleno andamento.

“O nosso objectivo é que uma pessoa possa entrar em qualquer auto-estrada e recarregar o seu carro”, explicou Shanhui Fan, um professor associado de engenharia eléctrica em Stanford.

Os resultados deste estudo foram publicados no jornal Applied Physics Letters.

“Uma implantação em larga escala deste sistema envolveria uma remodelação do sistema viário e até poderia ter aplicações para lá do sector dos transportes”, indicou ainda Shanhui Fan.

Este sistema que permitiria que os carros fossem recarregados enquanto circulam seria a resposta ideal para o principal problema dos veículos eléctricos: a sua pouca autonomia. O carro completamente eléctrico Nissan Leaf, por exemplo, só consegue andar cerca de 160 quilómetros com um único carregamento e a sua bateria demora várias horas até ficar novamente carregada. Um sistema de “carregamento em circulação” poria fim a estas limitações.

“O que torna este conceito excitante é que qualquer pessoa poderia potencialmente guiar durante um período ilimitado de tempo sem necessitar de recarregar baterias”, indicou um co-autor do estudo, Richard Sassoon, o director do Global Climate and Energy Project da Universidade de Stanford, que financiou este estudo.

“Com este sistema o condutor poderá ter mais energia armazenada na sua bateria no final da viagem que no início”, disse Sassoon.

Tal como é explicada na própria página de notícias da Universidade de Stanford , a transferência de energia tem por base uma tecnologia que, em inglês, dá pelo nome de magnetic resonance coupling. Duas bobinas de cobre estão feitas para ressoarem na mesma frequência - como dois copos de vinho que vibram quando uma nota específica é tocada. Uma dessas bobinas está ligada a uma corrente eléctrica que gera um campo magnético que faz com que a segunda bobina ressoe.

Esta ressonância magnética resulta na transferência invisível de energia eléctrica (através de um sistema sem fios) da primeira bobina emissora - instalada na estrada - para a segunda bobina receptora - incorporada no carro.

Os investigadores estão agora em fase de se certificarem que esta tecnologia não afecta pessoas, animais, outros componentes eléctricos do veículo ou mesmo cartões com bandas magnéticas - como cartões de crédito - que estejam a bordo do veículo.

Alguns peritos estimam que um sistema como este poderá ser alimentado através de fontes de energia renováveis, como a energia solar, ao mesmo tempo que se reduziria em muito a emissão de CO2 para a atmosfera à medida que os carros que funcionam com combustíveis fósseis fossem sendo substituídos por veículos eléctricos.

Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/autoestradas-que-carregam-os-carros-electricos-uma-ideia-electrizante-1533012

Robô vira companhia para cão de desenvolvedor que trabalha muito

DarwinBot é equipado com sistema para jogar e recuperar bolas.
Jordan Correa interage com seu cão mesmo estando no escritório.

Jordan Correa, um desenvolvedor que trabalha no setor de robótica da Microsoft, decidiu criar um acompanhante para seu cachorro Darwin e montou um robozinho, segundo vídeo divulgado pela própria Microsoft no início de fevereiro.

Correa disse que se sentia mal por ficar longe do cão o dia todo e fez o DarwinBot para poder interagir com o animal, que fica em sua casa, a partir do escritório. "Eu e minha mulher temos trabalhos em tempo integral e nos sentíamos mal com o fato de Darwin estar sozinho em casa por tanto tempo", disse.

O DarwinBot é equipado com um sistema que permite jogar e capturar bolas, assim como dar comida ao cão como forma de recompensa depois que ele conseguir recuperar a bola. O robô também funciona com uma câmera do Kinect, uma webcam e algumas luzes LED. Um tablet no topo da máquina faz com que, por meio de uma videoligação, Correa interaja com o cachorro do escritório.

"A ideia é que eu possa interagir com ele ou divertí-lo, mesmo quando estou longe", contou o desenvolvedor (veja a demonstração do robô).

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/02/robo-vira-companhia-para-cachorro-de-desenvolvedor-que-trabalha-muito.html

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Michio Kaku: "no futuro, não existirá mais cancro"

Michio Kaku é um físico americano conhecido pelas teorias futuristas e por imaginar um futuro que, construído pelos robôs e pela nanotecnologia, deverá levar o homem a um estado perfeito de vida - se ele souber aproveitar as oportunidades. Kaku falou ao público da Campus Party Brasil, pela primeira vez em cinco anos, e afirmou que, em um futuro não muito distante, o câncer irá desaparecer. "Escrevam isso: a palavra tumor vai desaparecer da nossa língua", afirmou.

O físico é professor da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, e celebridade fora do mundo acadêmico por suas teorias relacionadas "ao impossível", que, na verdade, referem-se mais ao "impossível" de ser feito atualmente. "Penso no futuro, a daqui algumas décadas. Lá, as pílulas terão chips e microcâmeras. Quando você ingeri-las, elas escanearão seu corpo por dentro e você terá um resultado imediato", explicou o físico, que acrescentou que o exame será impresso, via smartphone, em um "papel do futuro", que será flexível e "tocável", como uma tela de iPad, por exemplo. "Essas pílulas irão matar o câncer instantaneamente", falou.

Kaku também acrescentou que os banheiros serão equipados com inteligência artificial, capaz de analisar os fluidos corporais e o DNA para identificar, com muita antecedência, o desenvolvimento de uma doença. "Neste futuro, Steve Jobs não teria morrido. Todos os habitantes humanos do planeta receberão um CD como um manual do corpo e terão pelo menos 20 anos para solucionar o problema", concluiu.

Em 10 anos, computadores deixarão de existir
Para Kaku, o futuro da computação será como em filmes como Matrix e O Exterminador do Futuro. Assim como a eletricidade, hoje, está nos tetos, sob o chão, nas paredes e nos aparelhos, a internet fará o mesmo caminho dentro de algumas décadas. "A internet estará nas lentes de contato e poderá ser acessada a um piscar de olhos. Você não precisará mais decorar um discurso. As pessoas falarão chinês e as legendas aparecerão instantaneamente em frente aos seus olhos", afirmou, com a certeza de um dos maiores físicos vivos no planeta.

A onda de avanços tecnológicos, no entanto, trará inevitavelmente uma bolha de desenvolvimento, que irá estourar e trazer a crise, como aconteceu em 2008, de cujo acontecimento Kaku falou que os físicos sabiam, mas que "nunca são consultados por ninguém para saber os rumos do planeta". A nova bolha será causada pelas telecomunicações e pela nanotecnologia, mas deve acontecer, segundo cálculos dele, somente em 2090. Kaku, no entanto, não quer assustar as pessoas com as suas teorias possíveis sobre o impossível. "É por isso que, às vezes, os físicos precisam saber quando ficarem calados", brincou.

Campus Party 2012
A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado.

Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local, a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o "físico do impossível", Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros.

A programação do evento tem transmissão ao vivo pelo http://live.campus-party.org e aqueles que quiserem interagir com a transmissão pelas redes sociais podem enviar perguntas para os palestrantes. As hashtags exclusivas para cada uma das áreas de conteúdo são: Ciência - #cpbrCI; Cultura Digital - #cpbrCD; Entretenimento Digital - #cpbrED; Inovação - #cpbrIN e Palco Principal - #cpbrMainStage. A hashtag oficial do evento é #cpbr5.

O Terra cobre o evento direto do Anhembi Parque, e, além do canal especial Campus Party 2012, os internautas podem acompanhar as novidades pelo blog Direto da Campus.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/campus-party/2012/noticias/0,,OI5607860-EI19138,00-Michio+Kaku+no+futuro+nao+existira+mais+cancer.html

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cardeal revela conspiração para matar papa Bento XVI

O cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos entregou ao papa Bento XVI um documento sobre uma alegada conspiração para matar o santo padre dentro de 12 meses, noticiou, esta sexta-feira, o jornal italiano "Il Fatto Quotidiano".


O jornal, especializado em jornalismo político e de investigação, afirmou que Castrillón entregou na Secretaria de Estado do Vaticano um documento, escrito em alemão, para Bento XVI no qual o informava sobre o que lhe tinha dito o cardeal e arcebispo de Palermo, Paolo Romeo, durante algumas conversas na China em Novembro último.

"Vaticano, intrigas e venenos. O papa morrerá dentro de 12 meses", destacou o jornal na primeira página. Nas páginas interiores apresenta-se a tradução de toda a mensagem.

Neste documento, que é considerado "estritamente confidencial", são citadas declarações "de uma pessoa bem informada" sobre as conversas mantidas durante uma viagem do cardeal à China em Novembro último.

"Seguro de si mesmo, como se o soubesse com precisão, o cardeal Romeo anunciou que só restam 12 meses de vida ao papa", de acordo com a tradução do documento.

O porta-voz da sala de imprensa do Vaticano, o padre jesuíta Federico Lombardi, questionado pelo diário afirmou que a informação estava "tão fora da realidade e tão pouco séria que não se podia tomar em consideração".

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2296684

Tecnologia de vortex da NASA ajuda a acabar com incêndios

Minitornado produzido dentro das câmaras de combustão de motores de foguetes pode auxiliar os bombeiros.


Anualmente, a NASA publica um relatório divulgando os subprodutos das tecnologias desenvolvidas pela agência. Este ano, um dos destaques pode ajudar a acabar com incêndios.

A nova tecnologia, baseada na combustão controlada por vortex composto, cria um minitornado no interior das câmaras de combustão dos motores de foguetes, que mantém o líquido ou gás propulsor utilizado como combustível no centro do motor enquanto se queima em alta pressão, evitando que entre em contato direto com as paredes da câmara. Isso evita que elas se danifiquem ou superaqueçam.
Entenda a aplicação da nova tecnologia

A empresa HMA, a subsidiária da NASA que fabrica esse sistema, decidiu então avaliar a possibilidade de utilizar a mesma tecnologia em outras áreas, já que nem todo mundo passeia por aí de foguete. Foi então que eles pensaram no combate a incêndios.

Normalmente, para acabar com um incêndio, “afogamos” as chamas com a maior quantidade de água possível. Então, por que não aplicar os mesmos princípios da tecnologia de vortex para aumentar de maneira significativa a pressão da água e diminuir o volume de líquido utilizado?

Com esse método, devido à altíssima pressão da água, é criado um poderoso manto de gotículas que cobre uma área até quatro vezes maior de incêndio do que a coberta por mangueiras tradicionais. Além disso, a alta pressão do fluxo de água criado pelo “tornado” reduz a temperatura na área próxima ao fogo muito mais depressa, resultando em menos fumaça e em uma quantidade muito menor de água utilizada, além de diminuir os danos às estruturas e melhorar as condições de trabalho dos bombeiros.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nasa/19292-tecnologia-de-vortex-da-nasa-ajuda-a-acabar-com-incendios.htm

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...