Em El Salvador, as mulheres são presas por abortos espontâneos e nados-mortos. Agora, procura-se justiça internacional de forma a fazer uma reforma ao código penal.
El Salvador proíbe completamente o aborto, mesmo em circunstâncias de violação ou incesto, com penas que variam de dois a 50 anos. A proibição do aborto é tão amplamente aplicada que mesmo as mulheres que sofrem abortos espontâneos e nados-mortos podem ser julgadas por homicídio.
Agora, um tribunal internacional decidirá pela primeira vez se essas leis violam os direitos humanos das mulheres salvadorenhas.
A 10 e 11 de março, um tribunal regional da Organização dos Estados Americanos criado para julgar supostas violações de direitos humanos em estados-membros ouviu argumentos no processo “Manuela e Família v. El Salvador”, a respeito de uma mulher de 33 anos, mãe de dois filhos que teve um nado-morto após uma queda em casa na zona rural de El Salvador, em 2008.
https://zap.aeiou.pt/el-salvador-abortos-justica-387726
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