A Rússia exigiu, esta sexta-feira, a retirada das tropas da NATO do Leste da Europa além da garantia de que a Ucrânia não irá integrar a Aliança Atlântica.
Sergei Riabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, disse a Rússia está pronta para iniciar negociações com a Casa Branca “sem demoras”.
Além da saída da NATO dos países que aderiram à Aliança Atlântica a partir de 1997 e da concessão à Rússia do direito a vetar um futuro pedido de adesão da Ucrânia, o Kremlin exige também o fim de exercícios militares perto das suas fronteiras, incluindo a Ucrânia, todo o Leste da Europa, o Cáucaso e a Ásia Central.
Segundo o Público, a Rússia propõe ainda que nenhum míssil de curto ou longo alcance seja posicionado num local onde possa atingir o território norte-americano ou russo.
A lista de imposições do país também inclui medidas que visam impedir qualquer tipo de presença ou intervenção norte-americana na Ucrânia, ao propor que os dois lados “se abstenham de enviar forças armadas e armamento para zonas onde isso poderá ser interpretado pelo outro lado como uma ameaça à sua segurança nacional”.
Um porta-voz da Administração Biden já reagiu, afirmando que os Estados Unidos vão responder “na próxima semana” à proposta de acordo.
Para já, deixou claro que certas condições são “inaceitáveis”, nomeadamente o fim da presença da NATO em países como a Polónia, a Estónia, a Lituânia e a Letónia, e na região dos Balcãs.
Ainda assim, o responsável adiantou que os Estados Unidos “estão preparados para discutir assuntos de segurança e assuntos estratégicos com a Rússia” depois de consultarem os seus parceiros europeus.
https://zap.aeiou.pt/lista-de-exigencias-da-russia-451187
Sergei Riabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, disse a Rússia está pronta para iniciar negociações com a Casa Branca “sem demoras”.
Além da saída da NATO dos países que aderiram à Aliança Atlântica a partir de 1997 e da concessão à Rússia do direito a vetar um futuro pedido de adesão da Ucrânia, o Kremlin exige também o fim de exercícios militares perto das suas fronteiras, incluindo a Ucrânia, todo o Leste da Europa, o Cáucaso e a Ásia Central.
Segundo o Público, a Rússia propõe ainda que nenhum míssil de curto ou longo alcance seja posicionado num local onde possa atingir o território norte-americano ou russo.
A lista de imposições do país também inclui medidas que visam impedir qualquer tipo de presença ou intervenção norte-americana na Ucrânia, ao propor que os dois lados “se abstenham de enviar forças armadas e armamento para zonas onde isso poderá ser interpretado pelo outro lado como uma ameaça à sua segurança nacional”.
Um porta-voz da Administração Biden já reagiu, afirmando que os Estados Unidos vão responder “na próxima semana” à proposta de acordo.
Para já, deixou claro que certas condições são “inaceitáveis”, nomeadamente o fim da presença da NATO em países como a Polónia, a Estónia, a Lituânia e a Letónia, e na região dos Balcãs.
Ainda assim, o responsável adiantou que os Estados Unidos “estão preparados para discutir assuntos de segurança e assuntos estratégicos com a Rússia” depois de consultarem os seus parceiros europeus.
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