Itália decretou vacinação obrigatória para maiores de 50 anos. Quem não se vacinar não recebe salário e arrisca-se a pagar uma multa que pode chegar aos 1.500 euros.
Segundo o Observador, a proposta foi estudada durante alguns meses e, face ao aumento do número de casos, foi finalmente ultimada.
A partir de 1 de fevereiro de 2022, a vacinação contra a covid-19 passa a ser obrigatória para os maiores de 50 anos que residam em Itália.
Quem decidir não tomar a vacina será sancionado, com uma multa que pode chegar aos 1.500 euros, e enfrentará grandes limitações no seu quotidiano.
De acordo com o Corriere della Sera, apenas pessoas com mais de 50 anos que apresentem uma justificação médica é que poderão não ser vacinados, ou ainda recuperados da doença nos últimos 180 dias.
Todos os restantes têm de se vacinar até 1 de fevereiro,de maneira a obterem um “super green pass“, isto é, um certificado de vacinação ou recuperação.
Caso não o apresentem até 15 de fevereiro, os desempregados pagam uma multa de 100 euros e os que tiverem emprego ficam sem receber salário, apesar de não perderem o posto de trabalho.
A partir desse momento, os trabalhadores com mais de 50 anos não vacinados são considerados “ausentes injustificados sem consequências disciplinares e com direito a manter relação laboral” até à apresentação do comprovativo de vacinação.
Se mesmo assim forem trabalhar sem o “super green pass”, arriscam-se a pagar uma multa que vai desde os 600 até aos 1.500 euros.
O primeiro-ministro italiano justificou esta medida, apontando que 13% da população italiana com mais de 50 anos ainda não está vacinada.
Mario Draghi quer “empurrar” estas faixas etárias para a vacinação, uma vez que são aquelas “com maior risco de hospitalização”. O objetivo é “diminuir a pressão nos hospitais” e também “salvar vidas”.
O governo italiano apresentou esta quarta-feira mais medidas. Uma delas consiste na apresentação do certificado para entrar em lojas, repartições públicas, correios, bancos e centros comerciais, entre outros.
Para aceder a estes locais, ainda é permitido apresentar um teste negativo, em vez do comprovativo de vacinação ou de recuperação.
Vários países europeus têm discutido a vacinação obrigatória, mas poucos a têm colocado em prática. A Áustria foi o único país que, até agora, aprovou a vacinação obrigatória para a generalidade da população.
Já o governo italiano decidiu tomar esta medida de modo a travar a escalada de casos de covid-19 que o país tem reportado. Nas últimas 24 horas, foi atingido um novo máximo, com mais 189.109 casos registados.
https://zap.aeiou.pt/vacinacao-obrigatoria-em-italia-455538
Segundo o Observador, a proposta foi estudada durante alguns meses e, face ao aumento do número de casos, foi finalmente ultimada.
A partir de 1 de fevereiro de 2022, a vacinação contra a covid-19 passa a ser obrigatória para os maiores de 50 anos que residam em Itália.
Quem decidir não tomar a vacina será sancionado, com uma multa que pode chegar aos 1.500 euros, e enfrentará grandes limitações no seu quotidiano.
De acordo com o Corriere della Sera, apenas pessoas com mais de 50 anos que apresentem uma justificação médica é que poderão não ser vacinados, ou ainda recuperados da doença nos últimos 180 dias.
Todos os restantes têm de se vacinar até 1 de fevereiro,de maneira a obterem um “super green pass“, isto é, um certificado de vacinação ou recuperação.
Caso não o apresentem até 15 de fevereiro, os desempregados pagam uma multa de 100 euros e os que tiverem emprego ficam sem receber salário, apesar de não perderem o posto de trabalho.
A partir desse momento, os trabalhadores com mais de 50 anos não vacinados são considerados “ausentes injustificados sem consequências disciplinares e com direito a manter relação laboral” até à apresentação do comprovativo de vacinação.
Se mesmo assim forem trabalhar sem o “super green pass”, arriscam-se a pagar uma multa que vai desde os 600 até aos 1.500 euros.
O primeiro-ministro italiano justificou esta medida, apontando que 13% da população italiana com mais de 50 anos ainda não está vacinada.
Mario Draghi quer “empurrar” estas faixas etárias para a vacinação, uma vez que são aquelas “com maior risco de hospitalização”. O objetivo é “diminuir a pressão nos hospitais” e também “salvar vidas”.
O governo italiano apresentou esta quarta-feira mais medidas. Uma delas consiste na apresentação do certificado para entrar em lojas, repartições públicas, correios, bancos e centros comerciais, entre outros.
Para aceder a estes locais, ainda é permitido apresentar um teste negativo, em vez do comprovativo de vacinação ou de recuperação.
Vários países europeus têm discutido a vacinação obrigatória, mas poucos a têm colocado em prática. A Áustria foi o único país que, até agora, aprovou a vacinação obrigatória para a generalidade da população.
Já o governo italiano decidiu tomar esta medida de modo a travar a escalada de casos de covid-19 que o país tem reportado. Nas últimas 24 horas, foi atingido um novo máximo, com mais 189.109 casos registados.
https://zap.aeiou.pt/vacinacao-obrigatoria-em-italia-455538
Nenhum comentário:
Postar um comentário