quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ford: Carros autônomos podem tornar-se realidade em 10 anos

Bill Ford, o chefe de motor da empresa Ford, previu que os motoristas não terão mais que conduzir carros no futuro, com a ascensão do carro autônomo. E isso pode começar a acontecer dentro de uma década.

O anúncio foi feito em uma conferência internacional, Mobile World Congress, em Barcelona.
Ford disse que os carros informatizados podem estar na estrada tão cedo quanto em 2017, com funções que ajudarão as estradas a lidar com o aumento do número de automóveis de um a quatro bilhões até 2050.

Os carros do futuro serão capazes de se comunicar uns com os outros para um uso mais eficiente da estrada, além de alertar os motoristas de acidentes à frente e realizar estacionamento como um manobrista.

A visão de Ford é dividida em três fases. A curto prazo, ou dentro de sete anos, ele disse que os carros teriam sistemas de alerta e funções de piloto automático de condução no trânsito lento.

Entre 2017 e 2025, Ford previu carros semiautônomos com uma maior interação entre os carros, e, para além de 2025, ele disse que esperava ver veículos totalmente autônomos.

“Os carros estão se tornando plataformas de comunicações móveis. Agora, há um bilhão de dispositivos de computação na forma de veículos individuais em nossas estradas. Eles são amplamente desconectados um do outro e da rede. Nós vamos cada vez mais tirar proveito do carro como um conjunto de rolamento de sensores para reduzir os congestionamentos e evitar acidentes”, disse Ford.

Ele também comentou que está confiante que veremos muitos destes avanços na estrada no período intercalar entre 2017 e 2025, porque as versões iniciais já estão sendo projetadas, e na maioria dos casos, testadas.

Por exemplo, na próxima semana em Genebra Motor Show, a Ford irá lançar seu carro da família B-Max, que possui tecnologia para alertar e serviços de emergência em um acidente. Ele estará à venda no Reino Unido em setembro.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/ford-carros-autonomos-podem-virar-realidade-em-10-anos/

Nova descoberta levará a carros elétricos mais rápidos e eficientes

Um polímero pouco conhecido, Fluoreto de Polivinilideno (PVDF), possui uma propriedade que pode revolucionar a produção de veículos elétricos. A partir de um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA), foi descoberto que este plástico pode ajudar a transferir grandes quantidades de energia muito rapidamente, o que deve facilitar a produção de tais veículos.

Imagine um carro comum que pode acelerar de zero a 100 quilômetros por hora em determinado período de tempo. Até hoje, nenhum carro elétrico conseguiu a mesma eficiência de um veículo movido a gasolina, porque um capacitor (dispositivo responsável por armazenar energia, semelhante a uma bateria) não consegue liberar muita energia em poucos segundos.

É justamente isso que o PVDF proporciona. Quando acoplado a um capacitor, ele amplia incrivelmente a velocidade com que a energia circula dentro de um carro elétrico. Mais precisamente, aumenta tal velocidade em sete vezes, na pior das hipóteses.

A partir de várias simulações por computador, os pesquisadores americanos verificaram que o PVDF tem essa propriedade incomum pelo seguinte motivo: ao sofrer influência de um campo elétrico, as moléculas deste polímero tendem a polarizar. Quando isso acontece, o campo elétrico do PVDF estimula o capacitor a armazenar e transferir mais energia em menos tempo.

O que falta agora é desenvolver um protótipo deste modelo de carro elétrico. Mas os cientistas ficam felizes em anunciar que esta mudança, se for aplicada com sucesso, vai reduzir significativamente os custos de produção de carros elétricos, o que automaticamente ajuda na sua expansão. [Science Daily, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/nova-descoberta-levara-a-carros-eletricos-mais-rapidos-e-eficientes/

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Michael J. Fox paga a portugueses para estudarem Parkinson

A fundação Michael J. Fox atribuiu uma bolsa a dois cientistas do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra responsáveis por uma investigação inovadora sobre a doença de Parkinson, anunciou, esta segunda-feira, a Reitoria da UC.

O financiamento, no valor de 80 mil euros, permitirá a Carlos Palmeira e Rodrigo Cunha aprofundarem os seus estudos, durante um ano, sobre a ação benéfica que a berberina - substância natural alcaloide muito usada na medicina tradicional chinesa - poderá ter na prevenção e no tratamento da doença de Parkinson.




Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2330079

Neandertais poderiam já estar perto da extinção quando nos encontraram

Os estudos de ADN têm uma tendência para revolver a história da evolução humana, desta vez uma nova investigação sugere que quando os nossos antepassados contactaram com os Neandertais, há menos de 50.000 anos, estes já eram sobreviventes de um fenómeno que tinha ceifado quase totalmente a espécie, conclui um artigo publicado na revista Molecular Biology and Evolution.

A equipa internacional, que inclui investigadores do Centro de Evolução e Comportamento Humano da Universidade Complutense de Madrid, analisou o ADN extraído do osso de 13 Neandertais. Os indivíduos viveram entre os 100.000 e os 35.000 anos, e foram encontrados em sítios arqueológicos que se estendem desde a Espanha até à Ásia.

Os cientistas analisaram a variabilidade do ADN mitocondrial, que existe dentro das mitocôndrias, as baterias das células que são sempre herdadas da mãe para os filhos. A partir desta análise, verificaram que havia muito mais variabilidade entre os Neandertais que viveram há mais de 50.000 anos, do que os indivíduos que viveram durante os 10.000 anos depois, pouco antes de se terem extinguido.

Os indivíduos com menos de 50.000 anos tinham uma variabilidade genética seis vezes menor do que os mais antigos. Isto evidencia um fenómeno que provocou a morte de um grande número de pessoas desta espécie. Depois disto, sucedeu-se uma re-colonização da Europa a partir de populações de Neandertais vindas de Ásia.

“O facto de os Neandertais terem estado quase extintos na Europa, e depois terem recuperado, e tudo isso ter acontecido antes de entrarem em contacto com os humanos modernos, é uma surpresa total”, disse Love Dalen, o primeiro autor do artigo, que pertence ao centro de investigação de Madrid e ao Museu de História Natural de Estocolmo, Suécia. “Isto indica que os Neandertais poderiam ser mais sensíveis a mudanças climáticas dramáticas que ocorreram durante a última Idade do Gelo, do que se pensava anteriormente”, disse, citado pela BBC News.

Segundo o artigo, a variabilidade do genoma dos Neandertais antes do tal fenómeno que ocorreu há 50.000 anos era equivalente à variabilidade da espécie humana. Depois do fenómeno, essa variabilidade passou a ser menor do que a que existe hoje entre a população da Islândia.

Este fenómeno poderá estar ligado às alterações climáticas. Pensa-se que há cerca de 50.000 anos alterações nas correntes oceânicas do Atlântico causaram uma série de temporadas geladas que alteraram inclusive a cobertura vegetal da Europa.

O que quer que tenha acontecido depois, quando os humanos modernos foram migrando pela Europa, continua a ser uma incógnita. Mas estes dados sugerem que as populações de Neandertais que os nossos antepassados encontraram seriam muito mais homogéneas a nível genético e por isso muito mais vulneráveis a alterações no ambiente.

Fonte: http://www.publico.pt/Ciências/neandertais-europeus-poderiam-ja-estar-perto-da-extincao-quando-nos-encontraram-1535557

Vegetarianos poderiam comer carne criada em laboratório ?

O mundo poderia ter, este ano, o primeiro hambúrguer feito em laboratório, com cientistas que usam células-tronco para criar tiras de carne. Mas os vegetarianos poderiam comê-los?

Cientistas holandeses criaram pequenos pedaços de músculo bovino em laboratório. Essas “tiras” serão misturadas com sangue e artificialmente crescidas com gordura para produzir um hambúrguer.

As células-tronco usadas nesta experiência foram colhidas a partir de subprodutos de animais abatidos, mas no futuro, dizem os cientistas, poderiam ser retiradas a partir de um animal vivo através de biópsia.

Normalmente, a principal motivação para o vegetarianismo – além daqueles que o praticam por motivos religiosos – é sobre o bem-estar dos animais. O vegetariano típico renega a carne porque os animais são mortos para obtê-la.

Então, se a carne não vem de animais mortos, haveria um problema ético em comê-la se um dia estiver nas prateleiras dos supermercados?

Não é tão simples responder isso, diz o professor Andrew Linzey, diretor do Centro de Oxford para a Ética Animal. Ele diz que o hambúrguer, atualmente, não é considerado um substituto aceitável para os vegetarianos, mas já é um passo em frente.

“Carne sintética poderia ser um grande avanço moral. Não será apropriado para vegetarianos porque ainda tem origem na carne de subprodutos, mas sabendo que milhões de animais são abatidos para alimentar seres humanos todos os dias, é um passo em frente para um mundo menos violento”.

De acordo com a Sociedade Vegetariana, um vegetariano não come “nenhuma carne bovina, aves, caça, peixes, mariscos ou crustáceos, e os subprodutos do abate”.

A carne cultivada em laboratório até agora tem sido criada a partir de células-tronco retiradas de soro fetal bovino. Isto é geralmente um subproduto do abate, embora as células-tronco possam ser colhidas em volumes menores sem matar animais.

O professor Julian Savulescu diz que não importa como o produto é feito e “o fato de que a carne é feita a partir de subprodutos animais é moralmente irrelevante”.

“As pessoas que são vegetarianas por razões morais, meio ambiente, o tratamento concedido aos animais, têm uma obrigação moral de comer esta carne, porque vai contribuir para uma alternativa ética à carne convencional”, diz.

Para muitos vegetarianos, porém, trata-se de uma questão complicada. “Alguns estão interessados em experimentar o sabor e a textura da carne sem realmente prejudicar um animal, enquanto outros acham a ideia totalmente repugnante”, diz Su Taylor, da Sociedade Vegetariana.

Em 2009, uma pesquisa do Food Standards Agency’s Public Attitudes to Food do Reino Unido, que envolveu 3.219 adultos, verificou que 3% dos entrevistados eram “totalmente vegetarianos” e 5% eram “parcialmente vegetarianos (não comiam alguns tipos de peixe ou carne)”.

Só porque a carne tem sido cultivada artificialmente, não significa que é vegetariana, diz a Vegetarians International Voices for Animals (Viva). A Viva insiste que vegetarianismo e veganismo não são religiões que os indivíduos formam em suas próprias mentes.

“Mais de 950 milhões de animais terrestres abatidos no Reino Unido a cada ano”, diz o porta-voz da Viva e gerente da campanha, Justin Kerswell. “E a grande maioria é criada em péssimas condições. Qualquer coisa que salve os animais do sofrimento é bem-vinda”.

Há uma discussão sobre se as pessoas que comem carne poderiam ser persuadidas a comer carne artificial, mas no momento o preço tende a ser proibitivo. O primeiro hambúrguer feito em laboratório possivelmente custará 200 libras esterlinas, ou cerca de R$ 540,00 para ser produzido.

Savulescu diz que a maioria das pessoas não vai desistir da carne, mas se houvesse uma alternativa saborosa, os comedores de carne convencionais poderiam mudar de ideia.

“Vegetarianos morais precisam promover, usar e consumir esta carne de tubo de ensaio”, disse Savulescu. “Então ela irá se tornar mais barata”.

A pesquisa sobre a carne artificial foi solicitada por preocupações em relação ao modo atual de produção de carne, insustentável a longo prazo.

Mas, para Kerswell, a pesquisa parece desnecessária, especialmente porque muitos vegetarianos acreditam que uma dieta de exclusão de carne é mais saudável.

“Por que crescer em uma placa de Petri ou comer a carne de um animal abatido quando fontes vegetais de proteína e substitutos de carne são cada vez mais comumente disponíveis e são melhores para a nossa saúde?”, disse.

Claro, há uma abundância de nutricionistas que falam sobre o valor de comer um pouco de carne. Dra. Elizabeth Weichselbaum, uma cientista de nutrição da Fundação Britânica de Nutrição, diz que a carne é uma fonte importante de uma série de nutrientes em nossa dieta, incluindo proteínas de alta qualidade, ferro, zinco, selênio, vitamina D e algumas vitaminas do complexo B.

“Ela pode fornecer uma contribuição importante para uma dieta saudável e equilibrada. Carne e outras fontes de proteína, incluindo ovos, feijões e nozes, devem ser consumidas em quantidades moderadas”, afirma.

Dessa forma, chefs vegetarianos poderiam ser persuadidos? Denis Cotter, que dirige um restaurante vegetariano em Cork, na Irlanda, diz que “após um instintivo estremecimento de repugnância”, ele pode ver os benefícios do hambúrguer, mas não será parte de seus menus.

“Pessoalmente, eu não gosto de comida sintética, e evito tudo o que é à base de soja, falso material de carne destinado a vegetarianos. Então, não, eu não estaria interessado em usá-lo, quer como um produto de restaurante ou no meu prato em casa. Mas eu gostaria de apoiá-lo como a melhor forma de produzir carne do que a queima de florestas tropicais e a ocupação de terras úteis”. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/vegetarianos-poderiam-comer-carne-criada-em-laboratorio/

Nova estratégia pode transformar computadores quânticos em realidade

Nos últimos anos, vários métodos têm sido aplicados em busca da criação de um poderoso computador quântico, que revolucionaria a computação ao permitir o uso de qubits (unidade de informação que vai além do código binário de 0 e 1) e faria cálculos muito mais rapidamente do que um computador normal. Até o momento, nenhuma tecnologia desenvolveu tal aparelho, mas isso pode ser alcançado a partir do conceito de hibridismo de tecnologias.

Esta possibilidade está sendo estudada por cientistas de várias universidades europeias. Como se trata de computadores quânticos, estes trabalhariam com a menor partícula quântica “controlável”, o átomo. A ideia, em linhas gerais, é usar os próprios átomos como qubits, que permitem um novo leque de cálculos computacionais.

O problema é que não é fácil fazer os átomos desempenharem esse papel. Os experimentos mais avançados, até hoje, conseguiram prender em um campo elétrico não mais do que 14 átomos, por poucos minutos, para fazê-los atuar como qubits. A solução para isso já é conhecida, mas apenas teoricamente: usar fios supercondutores.

A partir de experimentos semelhantes voltados para o mesmo fim, cientistas descobriram que fios supercondutores podem ser “programados” para se comportar como qubits, o que eliminaria a necessidade de átomos. Mas o meio ambiente tende a destruir estes mini fios disfarçados de qubits, já que forçam uma condição não natural. Dessa maneira, é muito difícil manter fios supercondutores nesta função.

E neste ponto entra o hibridismo: se não dá para usar apenas átomos ou apenas fios supercondutores como qubits, talvez um computador quântico possa ser composto de ambos. Para isso, estão desenvolvendo a seguinte ideia: um disco rígido (HD) feito a base de átomos, responsável pela memória do computador, associado a um CPU composto de fios supercondutores, para o qual as informações seriam lançadas.

Em outras palavras, pretendem dividir um computador quântico em duas partes: uma fica sob responsabilidade dos átomos e outra é controlada por fios supercondutores. Em cada uma, os componentes seriam capazes de desempenhar o papel de qubits. Para que isso seja possível, o plano é usar um avançado chip feito de diamante.

De todos os materiais testados, o diamante é o que melhor consegue manter um estado elétrico alterado em seu interior (pré requisito necessário para a existência de um qubit), e também o que “segura” tal estado por um maior período de tempo.

Com um chip de diamante, os cientistas esperam que tanto o HD atômico quanto o CPU de fios possam alcançar o máximo de sua eficiência. Ainda não está claro, contudo, como um chip de diamante poderia ser moldado para dar conta desta tarefa. Este é o próximo desafio dos pesquisadores. [Science News]

Fonte: http://hypescience.com/nova-estrategia-pode-transformar-computadores-quanticos-em-realidade/

“Hipercinemas” envolvem todos os seus sentidos

Agora é possível se sentir viajando no espaço com os pés na Terra. Tudo isso a partir de planetários que envolvem todos os seus sentidos. Telas gigantes envolvem todos os espectadores e combinam imagens cheias de detalhes com efeitos como vento e calor, fazendo com que o público se sinta visitando locais distantes sem sair da cadeira.

Atualmente, mil planetários em todo o mundo estão participando dessa transição digital que pode transformar a experiência de assistir um filme. Salas de projeção com resolução IMAX que podem utilizar os dados científicos mais recentes podem ajudar a levar filmes interativos a um nível totalmente novo.

“Temos uma enorme quantidade de pixels em torno da cabeça das pessoas. Conforme eles os cercam, as pessoas acreditam que estão no espaço, acreditam que estão viajando ao redor do universo. Isso é educação de uma forma informal e divertida”, disse Martin Howe, chefe-executivo da empresa de tecnologia Global Immersion.

“Assim que convertermos todos os cinemas em digitais, vamos poder não somente levar as pessoas para conhecer todo o universo, mas também mostrar muitas outras coisas. Podemos levar as pessoas pelo planeta todo”, afirmou Howe.

Os planetários existentes usam uma tecnologia óptica projetada há 30 anos, que faz com que a luz brilhe em locais muito precisos em uma tela a partir do centro da sala de projeção. A instalação funciona muito bem para mostrar a rotação do céu noturno, mas tem funcionalidade limitada.

Mas a partir de informações recolhidas de instituições como National Oceanic and Atmospheric Administration (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), é possível levar o público em expedições atmosféricas, submarinas e altas montanhas para que possam sentir as mudanças climáticas por eles mesmos.

Efeitos ambientais, como jatos de água e cheiros, completam a experiência de imersão em passeios para parques ecológicos e até para as pirâmides egípcias – e no futuro, um número indefinido de lugares dos mais variados tipos.

Howe afirma ainda que o sistema conta com uma poderosa rede de servidores de mídia, necessárias para que as telas de 24 metros de diâmetro tenham oito vezes mais pixels do que os cinemas digitais atuais.

O enorme tamanho da tela requer mais imagens por segundos para os olhos lerem. “A maioria dos sistemas que temos instalado recentemente podem correr a velocidade de 60 frames por segundo”, disse Howe.

Menos de 10% dos cinemas e planetários do mundo já fizeram a troca, mas a recém tecnologia revela um ótimo custo-benefício. Os recentes projetores têm resultado em um crescimento de 50% no mercado nos últimos dois anos, de acordo com Howe. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/hipercinemas-envolvem-todos-os-seus-sentidos/

Misterioso monstro “cão-porco” aterroriza África

O norte da Namíbia, na costa sudoeste da África, está aterrorizado por uma criatura híbrida de cachorro e porco. A “besta” foi relatada como sendo em grande parte branca e diferente de tudo que os moradores já viram na vida, com uma cabeça canina e um corpo quase sem pelo de um porco gigante.

O animal foi visto perseguindo e atacando cães, cabras e outros animais domésticos nesta região árida, não muito longe do deserto de Kalahari.

Como muitas vezes acontece quando boatos de monstros se espalham por áreas rurais ao redor do mundo, alguns moradores tomaram precauções de segurança adicionais, tais como viajar em grupos e se armar.

Já vimos isso antes: em 1995 e 1996, alguns porto-riquenhos se armaram contra a besta vampiresca “Chupacabra”, e, no ano passado, os moradores da Malásia patrulharam as ruas em busca do misterioso “orang minyak”, ou “homem oleoso”, criatura que recentemente aterrorizou o país.

Um oficial da Namíbia, o conselheiro regional Andreas Mundjindi, foi citado no jornal Informante como dizendo: “Este é um animal estranho que as pessoas nunca viram antes. Nós não temos uma floresta aqui, apenas arbustos. Então, isso deve ser magia negra em jogo”.

Algumas pessoas na área ligaram o animal a um rumor de um bruxo ou feiticeiro, sugerindo que é seu animal de estimação.

A suposição de que a besta tem origens mágicas não é surpreendente. Uma pesquisa de 2010 descobriu que a crença na magia é generalizada em toda a África subsaariana, com mais da metade dos entrevistados dizendo que acreditavam em bruxaria e feitiçaria.

Esta não é a primeira vez que animais incomuns são avistados em áreas rurais da Namíbia; vários outros monstros foram relatados ao longo dos anos, incluindo em julho de 2009, quando criaturas desconhecidas teriam sugado o sangue de gado, incluindo quase duas dúzias de cabras.

Embora ninguém tenha visto os monstros, eles disseram ter pegadas semelhantes às de um cão, mas muito maiores.

A polícia seguiu as pegadas, que misteriosamente paravam em um campo aberto, como se a criatura tivesse lançado voo de repente ou desaparecido. Naquela época, os moradores também foram convencidos de que a estranha criatura era o produto de magia negra – indo tão longe quanto acusar um homem velho e sua irmã de conjurar a criatura.

Não está claro se os habitantes locais acreditam que o atual cão-porco é a mesma criatura que aterrorizou a região há três anos.

Seja uma fera real ou não, uma grande preocupação é que a crença nessas criaturas seja usada como uma desculpa para ataques da máfia sobre homens e mulheres idosos suspeitos de bruxaria.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/misterioso-monstro-cao-porco-aterroriza-a-africa/

Como tornar-se um vampiro sem ser mordido por outro

O estudo descrito abaixo foi publicado em uma revista científica, a Psychological Science August, em 2011. De acordo com ele, para se tornar um vampiro você não precisa ser mordido por outro… apenas ler livros sobre esses seres que adoram sangue.

Isso acontece porque as pessoas precisam se sentir parte de um grupo, e a assimilação coletiva de uma narrativa, como livros sobre vampiros, torna isso possível.

“Nós propomos a hipótese da assimilação coletiva da narrativa – em que experimentar a narrativa faz com que psicologicamente uma pessoa se torne parte do coletivo descrito na narrativa. Em um teste desta hipótese, os participantes leram passagens de um livro sobre bruxos (da série Harry Potter) ou um livro sobre vampiros (da saga Crepúsculo)”, disseram os pesquisadores.

O teste mostrou que os participantes tomavam medidas implícitas e explícitas que mostravam que psicologicamente eles se tornavam bruxos ou vampiros, de acordo com a temática do livro que leram.

“Os resultados também sugerem que essa assimilação coletiva da narrativa diz respeito à necessidade básica de conexão humana”, explicam.

De acordo com o estudo, existe uma tendência das pessoas criarem uma necessidade de pertencimento através da assimilação coletiva de uma narrativa, como Harry Potter ou Crepúsculo. As pessoas precisam pertencer a grupos para aumentar a satisfação de vida e o bom humor – mesmo se tornando vampiros ou bruxos psicologicamente, sem receber uma carta de Hogwarts ou ser mordido por um vampiro. [ScienceHumor]

Fonte: http://hypescience.com/como-tornar-se-um-vampiro-sem-ser-mordido-por-outro/

Os 10 piores erros para cometer numa entrevista de emprego

Atender o celular ou parecer desinteressado são com certeza ações muito erradas quando se pretende causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Mas uma nova pesquisa mostra que isso é apenas a ponta do iceberg, quando o assunto é deixar sua marca em uma seleção.

Além dos comportamentos altamente errados – e comuns – que incluem mandar mensagens de texto durante a entrevista, se vestir de maneira inapropriada, mascar chicletes e falar mal de antigos chefes, o novo estudo revela algumas das experiências mais estranhas que já aconteceram nesse tipo de situação. Entre elas:

•O candidato trouxe um livro de “como comportar-se em uma entrevista” junto com ele;

•O candidato perguntou, “qual empresa é essa mesmo?”;

•A candidata pediu para o entrevistador esperar durante uma entrevista por telefone para atender outra ligação. Quando ela voltou para a linha, disse que tinha conseguido um encontro romântico para sexta-feira;

•O candidato apareceu para a entrevista usando uma roupa de escoteiro, e não explicou por que;

•O candidato falou que pontualidade era um dos seus pontos fortes, mas chegou 10 minutos atrasado;

•No caminho para a entrevista, o candidato ultrapassou e mostrou o dedo do meio para uma pessoa em outro carro, que por acaso era a que ia entrevistá-lo;

•O candidato tirou os sapatos durante a entrevista;

•O candidato pediu um gole de café do entrevistador;

•Quando um candidato não conseguiu um trabalho em uma empresa, ele voltou e pixou o muro;

•O candidato foi preso por autoridades federais durante a entrevista porque uma checagem de antecedentes mostrou que ele era um fugitivo;

•A candidata comentou que ela não tinha certeza se o trabalho valia “ligar o carro”.

“Parece impossível que candidatos atendam um celular durante uma entrevista, ou usem bermuda, mas escutamos essas histórias fantásticas toda hora”, afirma Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder, responsável pelo estudo.

Para sorte dos entrevistados, ela coloca que ser diferente da massa – de uma maneira certa – é tipicamente um ponto positivo para a maior parte das empresas.

Haefner afirma que uma apresentação de sucesso decorre de uma junção da personalidade do candidato, sua experiência profissional e as necessidades da empresa. Ela recomenda as seguintes dicas:

•Faça a sua pesquisa: antes da entrevista, faça uma pesquisa online das novidades da empresa, a seção “sobre nós”, com informações da companhia, e a lista de produtos e serviços que ela oferece.

•Mantenha a boa apresentação: durante a entrevista, mantenha-se positivo e evite falar mal de antigos empregadores.

•Prepare exemplos e ideias: traga um resumo da sua vida, das situações em que você conseguiu se sair bem e vencer desafios. Esteja pronto para dividir ideias que você pode trazer para o posto almejado.

Essa pesquisa se baseou em conversas com mais de 3 mil profissionais de recursos humanos. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/os-10-piores-erros-para-cometer-em-uma-entrevista-de-emprego/

Pedir desculpa realmente melhora as situações ?

Nos últimos dias, o presidente Barack Obama pediu desculpas ao Afeganistão pelas tropas da OTAN que queimaram Alcorões; a chanceler alemã Angela Merkel pediu desculpas aos parentes das 10 pessoas que foram mortas por um grupo neo-nazista; a Igreja Mórmon disse que vai disciplinar os membros que podem ter postumamente batizado Anne Frank; e um golfista profissional pediu desculpas por cuspir no campo.

Na melhor das hipóteses, desculpas públicas podem restaurar relacionamentos ou até mesmo melhorá-los. Na pior das hipóteses, o autor da gafe acaba tendo que pedir desculpas pela tentativa fracassada e a ofensa inicial.

Mas mesmo uma péssima tentativa de desculpas é melhor que nada. “Em muitas situações, um pedido de desculpas inicial,
mesmo que estranho, pode ser resolvido com um esforço da outra parte, especialmente se ela acredita que a pessoa que faz o pedido de desculpas está sendo sincera”, disse a advogada e especialista em ética empresarial, Lauren Bloom. “Quando algo dá errado, as pessoas muitas vezes precisam falar sobre isso mais de uma vez. Mesmo uma desculpa desajeitada pode abrir a porta a um diálogo de cura”, explica.

Os especialistas concordam: pública ou privada, a sinceridade é o elemento mais essencial de um pedido de desculpas.

Isso adiciona uma camada de complexidade a desculpas públicas: não faltam opiniões públicas para sugerir segundas intenções.

“Por exemplo, quando o astro da liga americana de futebol Michael Vick tentou se desculpar pelo abuso de animais, muitas pessoas sugeriram que ele estava apenas tentando voltar nas boas graças da liga esportiva para que pudesse jogar de novo”, disse Ryan Fehr, professor de administração na Universidade de Washington.

Tem também o caso da estrela de golfe Keegan Bradley, que se desculpou no Twitter pelo seu hábito de cuspir. “É como um reflexo, eu nem sequer sei que estou fazendo isso”, ele twittou.

O incidente tornou-se tão público que o jogador sequer acreditava em quantas pessoas se importavam com isso.

Como o mundo inteiro está assistindo, figuras públicas muitas vezes se esforçam demais em seus discursos, e o pedido de desculpas não parece sincero.

Mas, quando bem feito, os efeitos de um pedido de desculpas são esmagadoramente positivos. “O que um pedido de desculpas faz é dividir a ação e a pessoa”, disse Fehr. “Ela diz: a ação foi ruim, mas eu não sou realmente uma pessoa má, tenho boas intenções. E assim as pessoas podem recuperar o seu status na comunidade. E, para a vítima, permite que o processo de perdão comece”.

Então, qual é a desculpa perfeita? Especialistas têm suas próprias definições, mas compartilham elementos comuns:

- Momento certo: a pessoa que pede desculpas precisa esperar tempo suficiente para determinar exatamente quando o pedido de desculpas será a seu favor;
- Arrependimento genuíno;
- Expressão de lamento: a linguagem pode variar e é mais eficaz quando corresponde à da vítima;
- Fazer as pazes: ações futuras também são importantes. Se o autor mostra a vítima que fará melhor da próxima vez, o perdão é mais fácil;
- Assumir a responsabilidade;
- Conexão emocional: reconhecer a dor que você causou ajuda a vítima e o agressor a se conectar;
- Disposição para ouvir a vítima.

Ao contrário, não é interessante ficar na defensiva, negar ou usar o condicional. Por exemplo, políticos muitas vezes cometem esse erro com frases como “Eu peço desculpas se ofendi alguém”. “Sua sinceridade imediatamente entra em questão”, disse Bloom. “Você sabe que tem de pedir desculpas ou não estaria fazendo isso”.

Se um pedido de desculpas funciona ou não depende, em grande parte, da pessoa ou das pessoas que tem que lhe desculpar. Reações a desculpas variam amplamente.

“Quando pesquisamos 500 pessoas sobre o que elas querem ouvir em um pedido de desculpas, as suas respostas caíram em cinco áreas”, disse a psicóloga Jennifer Thomas. “Eu pensei que uma das cinco categorias iria ter a maioria dos votos, que é ‘Me desculpe’, mas nenhuma das cinco tem mais de 28% de interesse em ser ouvida”.

Ou seja, é difícil saber o que você tem que dizer pro pedido de desculpas dar certo. Mas se você quiser mesmo ser desculpado, sinceramente, vai arrumar um jeito de demonstrar isso, certo?[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/desculpas-elas-realmente-melhoram-a-situacao/

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ponha os lábios no porquinho e sinta os beijos da Internet

«A kiss is just a kiss» - e um Kissenger é apenas um porquinho esférico que permite enviar beijos pela Internet para alguém que pode estar no outro lado do mundo.

Os Kissengers (não confundir com Kissinger, o apelido) não são propriamente os amantes perfeitos nem se transformam em príncipes depois de um beijo – mas são provavelmente o que de mais parecido existe com um transmissor de beijos.

O conceito está a ser explorado pela empresa Lovotics, de Singapura, e tem por protagonista principal um porquinho esférico, cujos beiços são usados tanto para enviar como para receber beijos de outro internauta que tenha um Kissenger por perto.

A Lovotics garante que o beijo nos porquinhos Kissenger é uma representação fidedigna do beijo original que alguém, a quilómetros de distância, enviou pela Internet. E até quem que já beijou um porco de carne e osso será capaz de notar a diferença: é que os Kissengers estão equipados com lábios de silicone, atuadores, sensores, e um processador que captam e reproduzem beijos, tendo em conta a pressão exercida e a posição dos lábios do utilizador.

A Lovotics está apostada em expandir o raio de ação dos Kissengers para lá do segmento dos namorados e casados. E por isso dotou os Kissengers de funcionalidades que permitem trocar beijos com robôs e personagens virtuais. O que, na pior das hipóteses, pode abrir novos caminhos ao desejo… Ou talvez não.

Fonte: http://aeiou.exameinformatica.pt/noticias/insolitos/2012/02/08/ponha-os-labios-no-porquinho-e-sinta-os-beijos-da-internet

Norte-americana acusada de solicitar assassino no Facebook

Uma mulher, autoproclamada defensora dos direitos dos animais, foi acusada de tentar angariar um assassino no Facebook para matar a primeira pessoa vestida com peles que visse.
De acordo com a CNN, uma mulher do Ohio, EUA, foi acusada de tentar angariar um assassino para matar aleatoriamente uma pessoa que vestisse peles, ou com um tiro ou degolando-a.

Meredith Lowell, que se autoproclama defensora dos direitos dos animais, terá criado um perfil falso no Facebook com a intenção de contratar um assassino. Lowell, de 27 anos, terá publicado no Facebook o seguinte pedido: “quero criar uma comunidade online no Facebook que me permita encontrar alguém que esteja disposta a matar alguém que use peles, no final de outuro de 2011 ou princípio de novembro de 2011, ou possivelmente em janeiro de 2012 ou fevereiro de 2012, o mais tardar”.

Lowell foi então contactada por um agente do FBI à paisana, que se fez passar por assassino a soldo, depois de a agência de segurança ter intimado o Facebook a fornecer-lhes os detalhes sobre o perfil da mulher. Depois deste contacto, Lowell terá pedido que o assassinato ocorresse numa biblioteca local e que ela estivesse presente para poder distribuir documentos sobre crueldade animal, depois do homicídio.

A mulher terá também escrito no e-mail que trocou com o agente do FBI: “Traga uma faca que tenha pelo menos 10 cm, e seja afiada o suficiente para esfaquear alguém e/ou degolar. O indivíduo deve ter pelo menos 12 anos de idade, mas é preferível que tenha 14 anos ou mais”.

A carta alegadamente continua com outros pormenores escabrosos, como o facto de querer “a pessoa morta em menos de 2 minutos”.

Lowell foi presa no passado dia 21 de fevereiro e aguarda uma audiência com o juiz.

Fonte: http://aeiou.exameinformatica.pt/noticias/insolitos/2012/02/23/norte-americana-acusada-de-solicitar-assassino-no-facebook

É possível mudar o seu tipo sanguíneo ?

Cientistas estão testando uma nova enzima que permitirá transformar sangue de qualquer tipo em tipo O.

O tipo sanguíneo com o qual uma pessoa nasce é o mesmo e imutável durante toda a vida. Pelo menos era isso o que se pensava. Pesquisadores descobriram uma enzima especial, presente em um determinado tipo de cogumelo, capaz de tornar qualquer tipo de sangue em tipo O.

A mudança foi realizada enquanto o sangue estava contido em recipientes práticos, e não dentro de corpos humanos. Entretanto, a nova descoberta transforma o sangue em um fluido que poderá ser doado a qualquer paciente, independentemente da tipagem sanguínea. De acordo com o siteio9, o método ainda está sendo testado, mas, se os experimentos continuarem com os bons resultados, os bancos de sangue ganharão um grande aliado na luta para salvar vidas.

O grande problema existente na transfusão de sangue e no transplante de órgãos é a rejeição decorrente da diferença entre Rh+ e Rh-. Porém, há relatos de um extraordinário caso no qual uma menina com nove anos de idade recebera um órgão transplantado e sofreu com problemas de adaptação ao novo órgão. O coquetel de remédios “antirrejeição”, que estava sendo administrado para forçar o corpo da garota a não rejeitar a nova parte, estavam degradando muito a saúde da jovem.

Então, também segundo o site io9, os médicos pararam de ministrar os remédios e constataram uma melhora no estado da garota. Após uma nova análise da situação, foi constatado que o organismo da jovem espontaneamente alterou o tipo sanguíneo a fim de aceitar o transplante recebido, mudando todo o sistema imunológico dela. Os médicos declararam que isso foi um evento entre seis bilhões de possibilidades de acontecer.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/biologia/19835-e-possivel-mudar-o-seu-tipo-sanguineo-.htm

Quer ficar mais inteligente ? Basta pensar em sexo

Estudo realizado pela Universidade de Amsterdã prova que pensar em atividades sexuais ativa área do cérebro que aprimora a atenção e o raciocínio.


Um estudo realizado pela Universidade de Amsterdã, na Holanda, indica que pensar em sexo pode aumentar a capacidade de homens e mulheres em resolver problemas de lógica e matemática. Durante os testes realizados pelos pesquisadores, as pessoas que estavam com ideias “safadas” na cabeça obtiveram desempenhos maiores do que aquelas com pensamentos “puros”.

Segundo os cientistas, pensar em atividades sexuais ativa uma área do cérebro projetada para ajudar na reprodução humana. Isso faz com que prestemos mais atenção ao ambiente ao nosso redor, reparando mais nas pessoas e buscando sinais de interesse sexual enquanto flertamos com alguém.

Tais mudanças também intensificam nossa atenção e foco em detalhes, o que acaba favorecendo nossa capacidade de raciocínio. O estudo também sugere que, quando estamos apaixonados, aumentamos nossa tendência a pensar em objetivos a longo prazo e aprimoramos nossa capacidade criativa.

O que a pesquisa não explica é o por quê de grande parte dos adolescentes no ensino médio ter grandes dificuldades em resolver problemas de matérias como física e matemática — apesar de os membros da faixa etária pensarem constantemente em sexo.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/19853-quer-ficar-mais-inteligente-basta-pensar-em-sexo.htm

Via Láctea: O mais belo vídeo que você hoje assistirá

                                  

Terje Sorgjerd é o fotógrafo autor do vídeo viral “The Aurora“. Agora, ele nos presenteia novamente com esse belíssimo vídeo em time lapse da Via Láctea e da montanha El Teide, na Espanha.

Filmado entre 4 e 11 de abril de 2011, cada quadro do vídeo foi individualmente gravado com uma Canon 5D Mark II, Canon 17mm TSE, Canon 16-35mm II, Canon 24/1.4II e uma Sigma 12-24mm.

Basta sentar e desfrutar das belas imagens. É simplesmente impressionante. “O meu objetivo era capturar a bela galáxia Via Láctea junto com uma das montanhas mais incríveis que eu conheço: El Teide”,Sorgjerd disse. Parece que o objetivo foi cumprido!

A música é “Nuvole bianche”, de Ludovico Einaudi. [ShutterSalt]

Fonte: http://hypescience.com/via-lactea-o-mais-belo-video-que-voce-assistira-hoje/

Cientistas dizem que podem criar “ilimitados” óvulos humanos em laboratório

Médicos americanos afirmam que pode ser possível, um dia, criar uma fonte “ilimitada” de óvulos humanos para auxiliar no tratamento da fertilidade.

Os pesquisadores demonstraram que algumas células-tronco de mulheres adultas espontaneamente produzem novos óvulos em laboratório.

Em seguida, outros experimentos com ratos mostraram que esses óvulos podem ser fertilizados.

A teoria de longa data é que as mulheres nascem com todos os óvulos que terão durante a vida. O principal pesquisador do estudo, Jonathan Tilly, disse que a nova pesquisa desmente isso.

Sua equipe encontrou e isolou células-tronco que produzem óvulos nos ovários de mulheres em idade reprodutiva. Isso foi feito através da procura de uma proteína, DDX4, que existe somente na superfície das células estaminais. Isso permitiu aos pesquisadores escolher as células corretas.

Quando cultivadas em laboratório, as células geraram “espontaneamente” óvulos imaturos – ou ovócitos, que se pareciam e agiam como ovócitos normais no organismo.

As células “amadureceram” quando ficaram rodeadas por um tecido vivo do ovário humano, que tinha sido enxertado dentro de ratos.

“A descoberta de células precursoras de ovócitos em ovários adultos humanos, aliada ao fato de que essas células compartilham as mesmas características que produzem óvulos totalmente funcionais, abre a porta para o desenvolvimento de tecnologias inéditas para superar a infertilidade em mulheres e talvez até mesmo retardar o momento da falência ovariana”, diz Tilly.

Não só a pesquisa reescreve a história da fertilidade até hoje, como abre uma série de possibilidades interessantes para
preservar a fertilidade de mulheres em tratamento contra o câncer, por exemplo, ou talvez para as mulheres que sofrem de infertilidade, extraindo as células e fazendo óvulos em laboratório.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-dizem-que-podem-criar-ilimitados-ovulos-humanos-em-laboratorio/

Playboy quer ter um clube de strip no Espaço


Sensualidade nas alturas era uma ideia que muitos associavam aos filmes de ficção científica, como ‘Desafio Total’, de Paul Verhoeven. Agora, o projecto pode estar mais perto de se tornar real: a Playboy está a planear ter um clube de strip no Espaço, estando a trabalhar na ideia com a Virgin Galactic, empresa de Richard Branson que vai criar de um hotel fora da Terra.


De acordo com a edição de Março da revista norte-americana, o plano da Playboy é mesmo contribuir para ocupar os tempos livres de quem decidir pagar 200 mil dólares por uma estadia no futuro hotel de Branson.

O projecto do clube de strip no Espaço envolve um restaurante com janelas panorâmicas para o planeta Terra, um casino, uma discoteca e uma zona com salas particulares para se assistir a ousadas danças eróticas.


Os planos da Playboy estão a ser articulados com a experiência de Thomas Frey, cientista da NASA, e Adam Wells, o designer principal da Virgin Galactic.

O director editorial da Playboy já reagiu à ideia de criar um clube fora da Terra: "Vai exceder os sonhos mais ousados dos viajantes curiosos", disse Jimmy Jelinek, citado pelo ‘Daily Mail'.

O novo Playboy Club estará numa estação espacial em órbita, como uma nave espacial. Ainda não há datas para o início de funcionamento, mas os testes da Virgin Galactic vão prosseguir este ano.

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/playboy-quer-ter-um-clube-de-strip-no-espaco

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Os robôs poderão um dia acabar com os humanos ?


Anos atrás, poderia parecer absurdo se alguém sugerisse que as máquinas iriam nos superar. Hoje, depois de vários filmes e séries nos mostrando as inúmeras possibilidades de dominação tecnológica, aprendemos a respeitar e temer uma revolução robótica.

Dado o atual ritmo de desenvolvimento tecnológico, um “robôcalipse” parece mais profético ou possível a você?

Enquanto muitos pesquisadores da área de ciência da computação discordam sobre a estrada que as máquinas percorrerão, eles dizem que a nossa relação com elas provavelmente será harmoniosa, não assassina (graças a Deus).

No entanto, há uma série de cenários que poderiam levar a uma situação na qual esses seres não biológicos teriam o objetivo de nos exterminar.

“Já existe tecnologia para construir um sistema que poderia destruir todo o mundo, intencionalmente ou não, se detectasse as condições adequadas”, disse Shlomo Zilberstein, professor de ciência da computação na Universidade de Massachusetts.
Vamos primeiro considerar o ponto de vista otimista: que as máquinas sempre atuarão como nossos servos, e não o contrário.

Para que isso aconteça, “uma abordagem é não desenvolver sistemas que podem ser tão perigosos que podem sair fora de controle”, disse Zilberstein.

Algo como Skynet – a rede de defesa computadorizada de “O Exterminador do Futuro”, que decide acabar com a humanidade, já é possível. Então, por que um sistema deste tipo ainda não foi construído?

Porque nações com armas nucleares, como os Estados Unidos, não gostariam de dar a responsabilidade de lançar ogivas para um computador. “E se ocorre um erro no sistema? Ninguém vai correr esse risco”, disse Zilberstein.

Em menor escala, no entanto, um elevado grau de autonomia foi concedido a algumas máquinas. “O número de sistemas robóticos que pode realmente puxar o gatilho de forma autônoma já está crescendo”, disse Zilberstein.

Ainda assim, um operador humano controla os sistemas e tem a palavra final se deve continuar ou não com um ataque com mísseis. Isso certamente não é o caso do Skynet, que, nos filmes, tem total controle do arsenal nuclear dos Estados Unidos.

Em “O Exterminador do Futuro”, os militares criam o programa com o objetivo de reduzir o erro humano e a lentidão de resposta em caso de um ataque contra os EUA. Quando os controladores humanos percebem o perigo representado por Skynet, tentam desligá-lo. A rede interpreta este ato como uma ameaça à sua existência, e, a fim de combater seu inimigo, Skynet lança um ataque à Rússia, provocando uma retaliação. Bilhões morrem em um holocausto nuclear. Skynet, em seguida, passa a construir fábricas que criam exércitos de robôs para eliminar o restante da humanidade.

Em um cenário da vida real, Zilberstein pensa que alguns guardas impediriam um sistema autônomo de ameaçar mais pessoas do que ele é projetado para fazer, no controle das fronteiras do país, por exemplo.

Além disso, sistemas poderiam ser programados com a capacidade de fazer grandes decisões estratégicas da maneira que Skynet faz, mas limitadas.

“Todos os sistemas que estamos propensos a construir no futuro próximo terão habilidades específicas”, disse Zilberstein. “Eles serão capazes de monitorar a região e talvez atirar, mas não irão substituir os humanos”.

Robôs superiores ao nosso alcance

Michael Dyer, um cientista da computação da Universidade da Califórnia, é menos otimista. Ele acha que “os seres humanos acabarão sendo substituídos por máquinas” e que essa transformação pode não ser pacífica.

O progresso contínuo na pesquisa de inteligência artificial vai levar a máquinas tão inteligentes quanto nós nos próximos cem anos, Dyer prevê. “Civilizações avançadas chegarão a um ponto de inteligência suficiente para compreender como seu cérebro é feito, e então construirão versões sintéticas de si mesmas”, diz.

Isso poderia vir de tentativas de estabelecer nossa própria imortalidade – e essa oportunidade pode ser demais para a humanidade resistir. Talvez a transformação da biologia para a tecnologia será relativamente calma. Ou não.

Por exemplo, Dyer sugere uma nova corrida armamentista do sistema robótico poderia resultar em um lado saindo fora de controle. “No caso de guerra, por definição, o lado inimigo não tem controle dos robôs que estão tentando matá-los”, disse Dyer. Como Skynet, os manufaturados podem se voltar contra os fabricantes.

Ou uma situação de super dependência de robôs também pode sair de controle. Supondo que uma fábrica que fabrica robôs e não segue comandos humanos recebe uma ordem para desligar para a fábrica. Mas, infelizmente, os robôs se recusam. Assim, um comando é emitido pelos seres humanos para parar os caminhões de entrega de materiais necessários para a fábrica, mas os motoristas são robôs, e também se recusam. E assim por diante.

Em geral, um pouco de sabedoria impediria a humanidade de cair nas armadilhas inventadas por roteiristas de Hollywood. Mas a motivação do lucro às empresas certamente gerou mais automação, e a racionalidade não ganha sempre.

“Cenários apocalípticos são muito fáceis de se criar, e eu não descartaria esse tipo de possibilidade”, diz Zilberstein. “Mas eu não estou, pessoalmente, preocupado”. E você? Está?[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/os-robos-um-dia-poderao-acabar-com-os-humanos/

Hóstias alucinogénias levam idosas a agredir padre

Visões de santos, abraços ao crucifixo da igreja e duas idosas a perseguir o padre, que foi agredido sob os gritos: "Você é o demónio!" Parece cena de um filme mas terá acontecido na região centro de Itália, depois dos fiéis ingerirem hóstias alucinogénias.

No passado domingo, dia 19, na igreja do Santo Espírito de Campobasso, na região centro de Itália, as hóstias (pão feito com água e farinha de trigo sem adição de fermento ou sal) dadas aos fiéis terão sido produzidas por engano com uma farinha alucinogéna.

Os efeitos foram imediatos e o caos instalou-se, com testemunhos de visões de santos, abraços ao crucifixo e duas idosas a correr atrás do padre, agredindo-o e dizendo: "Você é o demónio!". Don Achille foi obrigado a refugiar-se na sacristia até que a polícia chegasse, revelou a imprensa local.

Segundo as autoridades, tratou-se de uma intoxicação alimentar (ergotismo) causada por farinhas de cereais contaminadas por fungos que atingem o grão, entre os quais se encontram agentes psicotrópicos como LSD.

No entanto, na sexta-feira, a diocese de Campobasso desmentiu categoricamente o acontecimento, alegando tratar-se de um ataque contra a Igreja católica. "É preciso respeitar o sagrado enquanto tal e isto vale também para quem não acredita", referiu em comunicado.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=2326588

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Google está desenvolvendo óculos com conexão à internet, diz jornal

Óculos já foram apelidados de 'smart glasses', de acordo com 'LA Times'.
Câmera recolherá imagens para buscar dados sobre o que está se vendo.

O Google está desenvolvendo óculos equipados com o sistema operacional Android, com conexão à internet e software de realidade aumentada, que podem ser lançados ainda este ano, informou na quarta-feira (22) o jornal “Los Angeles Times” (acesse aqui).

A notícia, que não foi confirmada pelo Google, tem como fontes funcionários da empresa. Os óculos já foram apelidados de “smart glasses” (“óculos inteligentes”). “Assim como a conexão à internet tornou nossos celulares mais inteligentes e está no processo de tornar as TVs mais inteligentes, em breve, os óculos também serão mais inteligentes, graças a um projeto do Google”, escreveu a reportagem.

Uma câmera integrada ao novo produto irá recolher imagens e usá-las para encontrar informações relevantes sobre o que o usuário está vendo. Depois, esses dados são exibidos nas lentes dos óculos. As imagens irão interagir com a base de dado do Google, assim como seu serviço de GPS. Os resultados das buscas serão projetados nas próprias lentes, segundo o jornal.

A conexão à internet será feita por meio da tecnologia 3G ou 4G, associada a outro dispositivo Android, como um telefone. Segundo alguns blogs, a experiência é similar a dos robôs da saga “O Exterminador do Futuro”.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/02/google-esta-desenvolvendo-oculos-com-conexao-internet-diz-jornal.html

Canibal pediu "vampira" em casamento


Um "canibal" e uma "vampira" apaixonaram-se num hospital psiquiátrico, na Suécia. Parece anedota, mas é verdade. Ele está internado porque comeu a ex-namorada, ela porque bebeu o sangue do ex-namorado.

O "canibal" Isakin Jonsson, 33 anos, pediu a "vampira" Michelle Gustafsson, de 23, em casamento. Conheceram-se numa unidade psiquiátrica de alta segurança, na Suécia, e dizem que estão apaixonados.

Os antecedentes amorosos de um e outro são a prova de que o amor é louco: ele matou e comeu partes do corpo da anterior namorada; ela sangrou o ex-namorado até ao último suspiro.

Isakin Jonsson degolou a ex-namorada, Helle Christensen, mãe de cinco crianças, em Novembro de 2010. Cortou-lhe a cabeça e comeu pedaços do corpo. Michelle Gustafsson esfaqueou Daniel Stenman e depois bebeu o sangue do ex-namorado.

No início do mês, Jonsson terá ligado ao tablóide "The Sun" a pedir dinheiro para contar a história de um amor improvável. "Amo a Michelle - nunca conheci ninguém como ela. Quero ter uma vida afastada do crime", disse, na curta conversa registada pelo jornal britânico.

O "The Sun" clama ter dito que não dava dinheiro a alguém culpado de "tamanho horror" e Isakin Jonsson disse que a chamada terminava ali.

Jonsson usou uma das prerrogativas do liberal sistema judicial sueco, que lhe permitiu comutar a pena de prisão perpétua por um internamento indefinido num hospital psiquiátrico.

Entre os privilégios, os detidos têm acesso a telefone e serviço Net. Contam vários média internacionais, o casal conheceu-se através do sistema de mensagens de Internet do hospital psiquiátrico de alta segurança de Karsuddens, em Katrineholm, na Suécia.

O pedido foi conhecido a 1 de Fevereiro, bem a tempo de ser notícia no Dia de S. Valentim, mas até agora ainda não há qual informação da decisão das autoridades suecas.
 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

No futuro, você vai beber o refrigerante e comer a garrafa

Novas tecnologias podem transformar garrafas de plástico em produtos que também podem ser consumidos.

Reciclar as garrafas de refrigerante vai ficar muito mais fácil no futuro, porque o processo será realizado diretamente no seu sistema digestório (ou digestivo). Aí, você faz aquela pergunta: “Como assim, Tecmundo?”. O biomédico David Edwards pretende criar um protótipo de garrafa que seja construído com materiais biodegradáveis, palatáveis e não nocivos ao estômago, podendo ser comidos após o líquido ser consumido.

O projeto dele envolve a utilização de WikiCélulas, que seriam criadas pela combinação de um plástico biodegradável e partículas de comida que possam oferecer sabores similares aos da bebida. Especialistas de Harvard, por exemplo, querem utilizar membranas de laranja para as embalagens dos sucos feitos com a fruta.

Edwards quer ainda produzir uma máquina capaz de criar WikiCélulas dos mais diversos sabores. Isso permitiria que pequenos produtores também pudessem vender suas bebidas em garrafas palatáveis. O biomédico disse ao Daily Mail que isso seria ótimo para ajudar a acabar com a fome em comunidades carentes, mas não deu detalhes de como se daria o processo

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/19705-no-futuro-voce-vai-beber-o-refrigerante-e-comer-a-garrafa.htm

Homem no Nepal mede 56 centimetros

 
Homem de 72 anos quer entrar para o livro dos recordes como menor homem do mundo.

O nepalês Chandra Bahadur Dangi, de 72 anos, alega ser o menor homem do mundo. Ele mede 56 centímetros e agora quer entrar para o Livro dos Recordes, o Guinness Book.

Dangi mora no pequeno vilarejo de Reemkholi, no distrito de Dang. Ele embarcará para a capital do país nesta semana para passar pela medição com especialistas do Guinness
 

Os óculos do futuro vêem mais do que nós e podem chegar já este ano

A ideia de passear pelas ruas com óculos que interagem com a realidade que nos rodeia já não é nova, mas até agora não tinha saído das páginas dos romances cyberpunk e dos filmes com argumentos mais ou menos conspirativos.

O livro de William Gibson “Virtual Light”, publicado em 1993, e o filme “Eles Vivem” (John Carpenter, 1988) mostram-nos como a nossa visão do mundo pode ser alterada por um par de óculos. Chegados a 2012, tudo aponta para que a ficção se torne mais uma vez realidade, desta feita cortesia da Google.

A notícia foi avançada em Dezembro pelo 9to5google.com, um site dedicado a todas as novidades da Google, como o próprio nome indica, mas chegou esta semana às páginas do The New York Times com mais pormenores.

Ainda que sejam citados os “funcionários da Google familiarizados com o projecto que pediram para não ser identificados” do costume, as informações são suficientemente detalhadas para merecerem alguma credibilidade.

Em primeiro lugar, as duas informações mais importantes: o jornal norte-americano escreve que os revolucionários óculos da Google vão ser postos à venda ainda este ano e vão custar “mais ou menos o mesmo do que os actuais smartphones". Traduzindo: vamos ter óculos com realidade aumentada em 2012, mas tanto podem custar 100 euros como mais de 1000 euros, se tivermos como referência máxima o iPhone 4S de 64GB livre de operador.

Agora, o que realmente interessa a quem não vai conseguir resistir à novidade: os óculos vão ser controlados através do sistema operativo Android e terão um pequeno ecrã, colocado a poucos milímetros dos olhos do utilizador, ligações à Web 3G e 4G, vários sensores, detectores de movimento e GPS.

Já este mês, o site 9to5google.com avançou mais informações sobre o projecto da Google, como a sua possível aparência e a inclusão de uma câmara de filmar e de fotografar, para poder fazer uso da realidade aumentada, presente actualmente em várias aplicações para telemóveis com sistemas operativos como o iOS da Apple, o Android da Google ou os OS6 e OS7 dos Blackberry.

As notícias que têm sido avançadas sobre este projecto, que está a ser desenvolvido no laboratório secreto da empresa, conhecido como Google X, fazem também referência a alegadas preocupações dos seus responsáveis com questões de segurança e privacidade – por um lado, por causa da utilização de uma câmara de filmar e de fotografar, que pode captar imagens sem que as pessoas se apercebam; por outro lado, por causa das tecnologias de localização, essenciais para que os óculos reconheçam os locais e as actividades nas proximidades do utilizador. Neste último ponto, no entanto, as preocupações dos utilizadores não serão muito diferentes das que já têm quando permitem que os seus telemóveis identifiquem a sua localização geográfica quando partilham uma fotografia com os seus amigos no Facebook ou com os seus seguidores no Twitter, por exemplo.

A juntar a estas informações, na semana passada o jornal The San Jose Mercury News noticiou que a Google está a desenvolver "projectos secretos" que envolvem “tecnologia de precisão óptica”.

                        

Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/os-oculos-do-futuro-veem-mais-do-que-nos-e-podem-chegar-ja-este-ano-1534852



Nanorobôs de DNA caçam e destroem células cancerosas

Novos nanorobôs, feitos de DNA, podem transportas uma carga mortal precisa a células cancerosas.

Os pequenos robôs trazem mais esperança para o tão esperado sonho da nanotecnologia, da robótica em miniatura que possa matar as células de doenças, uma por uma.

“As pessoas já sabem do uso de anticorpos para matar células”, afirma Shawn Douglas, do Instituto Médico de Harvard, que desenvolve materiais e equipamentos médicos inspirados na biologia. “A seleção dos alvos, isso é a novidade”.

Douglas e o colega Ido Bachelet, pesquisador genético, fizeram os novos nanorobôs de DNA em Harvard, com o professor de genética, George M. Church, conhecido por ajudar a lançar o projeto Genoma.

No começo, Bachelet e Douglas imaginaram se poderiam combinar seus respectivos conhecimentos em imunologia e construção de nanoestruturas para construir um robô que imitaria o sistema imunológico do corpo. Ele reconheceria as células infectadas e apertaria seus botões de autodestruição.

Entre as invenções antigas estão um cubo em nanoescala com uma tampa, lançado em 2009, que se montava em um processo chamado de “origami de DNA”. Quando você adicionava fitas de DNA, o cubo se abria. Mas Douglas percebeu que fazer com que a invenção chegasse até as células certas seria muito complicado, assim como criar os mecanismos necessários para entrar e reprogramar as células ruins.

Então Bachelet sugeriu que eles não precisavam reprogramar nada. Só precisavam fazer com que a estrutura conseguisse levar os anticorpos certos para a superfície celular com uma mensagem: “pare de se dividir”.

O nanorobô é construído com DNA, em um formato de concha pequena. Ele é desenvolvida para reconhecer certos tipos de células cancerosas. Quando encontra uma, o robô se abre e expõe a carga de anticorpos.

Apesar dos robôs funcionarem em experimentos, eles precisam ser desenvolvidos para viajar através da corrente sanguínea. Modificações são necessárias para prevenir que a partícula seja destruída pelos rins ou fígado antes de ter a chance de atuar.

“Meu sonho é que um desses dispositivos consiga passar pelos testes clínicos e se torne uma terapia real para algum tipo de câncer”, afirma Douglas.

Kurt Gothelf foi um dos que desenvolveu o cubo de DNA, em 2009. “Isso é uma das coisas que precisamos nesse campo científico, algo realmente útil”, comenta. Apesar do nanocubo não estar curando canceres, ele é um importante marco nesse caminho.

“As pessoas têm falado muito sobre robôs que entram no corpo, vão até um local com algo errado e o curam”, comenta Gothelf. “Isso é o primeiro exemplo de que isso pode se tornar real, um dia”.

No laboratório, o nanorobô conseguiu, com sucesso, quebrar células de linfoma e leucemia, deixando as células boas vivas. Fazer apenas uma dessas ações exige 100 bilhões de cópias do robô. Para começar a testar com animais, os pesquisadores de Harvard vão ter que criar um método para chegar aos trilhões. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/nanorobos-de-dna-cacam-e-destroem-celulas-cancerosas/

Computador-gênio: programa sueco tem QI de 150

Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, criaram um programa de computador com um QI de 150 – o computador chega a marca de QI 150 em perguntas não verbais padrões do teste de QI.

Até hoje, psicólogos não formaram um consenso sobre quais habilidades se combinam para produzir a aparência de uma grande inteligência. Apesar disso, a “condensação da inteligência” de uma pessoa em um “quociente de inteligência” simples (o QI) tem se mostrado irresistível para muita gente no campo. Na falta de algo melhor, o QI é usado para demonstrar grande ou pouca inteligência.

O primeiro teste de QI foi introduzido ao mundo por Alfred Binet, em 1905. Embora, em princípio, uma pontuação de QI deva ser de 100 x (idade mental)/(idade cronológica), esta definição se aplica apenas às crianças, até as habilidades mentais tenderem a estabilização, com cerca de 16 anos de idade.

Testes de QI para os adultos são desenvolvidos para que as suas pontuações caiam em uma “curva em forma de sino”, o pico da curva sendo definido como um QI de 100.

O desvio padrão dos resultados de teste é então avaliado. Um desvio padrão igual a 15 pontos de QI (de modo que uma pessoa marque um desvio padrão abaixo da média), será atribuído a um QI de 85. Já ao marcar um desvio padrão acima dos rendimentos médios, é atribuído um QI de 115.

De particular interesse é o desenvolvimento de testes de QI livres de preconceitos culturais, linguísticos e outros – testes que podem reduzir a um QI “puro”. Tais testes são geralmente fundamentados em questões que são baseadas em imagens ou em números, sendo relativamente constantes de cultura para cultura.

Os computadores podem realizar esses testes não verbais de QI. Os testes não são baseados na velocidade de conclusão – o pressuposto é que algumas pessoas nunca vão descobrir algumas das respostas. Nem mesmo os computadores.

Programas recentes que lidam com esses tipos de problemas geralmente pontuam abaixo de 100.

Claes Strannegård, pesquisador sueco, recentemente conseguiu um avanço nessa tecnologia, ao criar um programa mais inteligente, que foi projetado com um modelo de certos traços da psicologia humana, bem como algoritmos de reconhecimento de padrões. “Nós estamos tentando fazer programas que podem descobrir os mesmos tipos de padrões que os humanos veem”, explica.

Strannegård conta, por exemplo, que a sequencia “1, 2, …” é respondida pela maioria das pessoas com “3”, mas também poderia ser uma sequência de repetição como “1, 2, 1” ou uma sequência de duplicação como “1, 2, 4”.

Nenhuma dessas alternativas é mais matematicamente correta do que as outras. O que leva a primeira resposta é que a maioria das pessoas já aprendeu o padrão “1-2-3”. “As pessoas são atraídas para uma solução elegante ou bonita para um problema, que não é um conceito matemático. Assim, os modos de pensamento humanos são influenciados por fatores psicológicos, o que pode não levar a melhores escolhas na resolução de problemas”, conta.

O grupo de Gotemburgo desenvolveu um modelo psicológico de padrões como seriam vistos e selecionados por seres humanos, e incorporou em seus programas de teste de QI.

O resultado é um programa que ataca problemas abstratos utilizando abordagens semelhantes às de uma pessoa muito inteligente.

Uma das questões principais é os problemas de sequência. O fator marcante é que o computador não recebe opções de resposta para os problemas. Em vez disso, ele resolve a peça que faltava da imagem baseada na lógica e nos modelos de psicologia humana sozinho. O mesmo programa, quando otimizado para os problemas de números sequenciais, atinge um QI de pelo menos 150, mais uma vez sem a assistência de opções.

“Nossos programas estão batendo os programas de matemática convencionais, porque estamos combinando matemática e psicologia. Nosso método pode potencialmente ser usado para identificar padrões em quaisquer dados com um componente psicológico, tais como dados financeiros. Mas não é tão bom em encontrar padrões mais científicos de dados, tais como dados meteorológicos, nos quais a psique humana não está envolvida”, diz Strannegård.

Tendo desenvolvido uma compreensão inicial de como as pessoas abordam a solução dos problemas dos testes de QI, Strannegård quer desenvolver novos testes. Seu objetivo é ampliar a capacidade do módulo de solução psicológica para incluir outros fatores psicológicos para a resolução de problemas conforme eles são descobertos através de comparação com os resultados gerados por uma população em geral.

No final, os modelos podem não só permitir testes mais precisos da capacidade de resolução de problemas humanos, como também proporcionar programas cuja finalidade é a formação de pessoas com abordagens “não humanas” para a resolução de problemas, interagindo de forma mais eficaz com um universo que não é fortemente inclinado para padrões humanos de pensamento. [GizMag, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/computador-genio-programa-sueco-tem-qi-de-150/

Burrice via eBay: Homem vende por U$ 123 um cofre contendo U$ 26 mil


Um homem da cidade americana de Bartlett encontrou milhares de dólares dentro de um item comprado no eBay. O vendedor, James Labrecque, havia colocado o antigo cofre no eBay por U$ 123 (R$ 210).

“Cometi um erro, e nisso se resume a história”, afirma Labrecque. “E me custou muito”.

Labrecque, que usa o site por mais de 15 anos, comenta que ele não possuía a combinação do cofre, e pensou ser apenas outro item para ser vendido. “Eu pensei que estava vazio”, afirma. “Eu chacoalhei e não senti nada dentro, então pensei que fosse apenas um cofre vazio”.

Labrecque mora na Califórnia. O homem que comprou mora em Bartlett. Quando recebeu o cofre, o comprador o levou para um especialista, que o abriu. Dentro, estavam U$ 26 mil (R$ 44 mil) em dinheiro.

O comprador dividiu as notícias na página da compra. “Eu me senti a pessoa mais estúpida do mundo”, afirma Labrecque. “Eu falei para um amigo que ganhei o prêmio de maior idiota mundial. Eu entreguei um cofre com U$ 26 mil dentro”.

Labrecque conversou por e-mail com o comprador, pedindo uma devolução de parte do dinheiro. Mas ele respondeu com as políticas de compra de Labrecque, que afirmam que “o que você vê é o que recebe, sem retorno, sem dinheiro de volta”.

Labrecque comenta que nesse caso é diferente. “Isso é uma mudança. É dinheiro para mudar uma vida”, afirma. “Digo, se eu estivesse nessa situação, e encontrasse esse tipo de dinheiro, eu diria ‘Aqui, encontrei esse dinheiro. Pode ficar com metade’”.

Porém, nos últimos dias, o vendedor adicionou um novo comentário à sua página afirmando que o comprador nunca recebeu dinheiro algum. “Ele estava fazendo uma brincadeira, o cofre estava vazio, não havia dinheiro algum dentro”, disse. [WMCTV]

Fonte: http://hypescience.com/burrice-via-ebay-homem-vende-por-u-123-um-cofre-contendo-u-26-mil/

O amor é uma droga

Quem já se apaixonou sabe como são boas (e viciantes) as sensações que sentimos. Parece que estamos flutuando, e sentimos um friozinho na barriga todas as vezes que vemos ou falamos com a pessoa amada. Cientistas descobriram que esses tipos de sensações que sentimos quando estamos em um romance ocorrem porque nosso cérebro é estimulado de uma maneira muito semelhante às drogas.

Pesquisadores analisaram imagens de ressonância magnética do cérebro de dez mulheres e sete homens que afirmaram estar profundamente apaixonados, com relações que variavam de um mês a dois anos. Eram mostradas fotos da pessoa amada e de uma parecida aos participantes.

Os cérebros dos participantes intensamente apaixonados reagiam às fotos de seus companheiros, produzindo respostas emocionais nas mesmas partes do cérebro normalmente envolvidas com a sensação de motivação e recompensa. Esse é o mesmo sistema no cérebro que é ativado quando uma pessoa é viciada em drogas. Em outras palavras, o amor é realmente uma droga – viciante, não é?

Cientificamente…

Especialistas dizem que o amor romântico é uma das emoções mais poderosas que uma pessoa pode ter. Você pode se sentir feliz quando está apaixonado, mas também pode ficar muito ansioso. A outra pessoa pode se tornar um objetivo de vida.

Pesquisadores afirmam que a parte que controla recompensa no cérebro, também chamada de centro do prazer, é uma parte essencial do cérebro necessária para sobrevivermos. É ela que nos ajuda a reconhecer que algo é bom. Portanto, não há dúvidas que ela está envolvida na nossa batalha diária por amor. [The Telegraph, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/o-amor-e-uma-droga/

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