A pouco mais de um mês de tomar posse como Presidente dos EUA, Joe Biden anunciou que está a planear reduzir a dimensão da cerimónia para garantir a segurança devido à pandemia.
Segundo o Público, Joe Biden referiu esperar tomar posse a 20 de Janeiro nos degraus do Capitólio, na plataforma já em construção, mas quer evitar os habituais ajuntamentos no National Mall e ao longo da Avenida Pensilvânia de Washington D.C., onde costumam concentrar-se milhares de norte-americanos que querem assistir à cerimónia e ao desfile.
A partir de Wilmington, no Delaware, onde mora e está a preparar o seu mandato, o Presidente eleito considerou que o seu palpite “é que provavelmente não irá haver um desfile gigante ao longo da Avenida Pensilvânia. Mas iremos ver muita atividade virtual nos estados em toda a América, juntando mais pessoas do que antes”.
O democrata revelou que a sua equipa está a trabalhar com os mesmos organizadores da Convenção Democrata, em Agosto, que foi sobretudo virtual, para planear uma tomada de posse que não aumente os riscos de acelerar o contágio da covid-19, que tem ressurgido em alta nos EUA.
Apesar isso, Biden lembra que “as pessoas querem ser capazes de dizer que passámos o testemunho. Estamos a seguir em frente. A democracia funcionou.”
Normalmente, a cerimónia começa com o Presidente que está de saída e o Presidente eleito a deslocarem-se juntos da Casa Branca até ao Capitólio. Depois do juramento do novo Presidente, este dirige-se à Casa Branca em cortejo pela Avenida Pensilvânia, enquanto o antigo Presidente vai embora, geralmente de helicóptero.
Donald Trump, que tem recusado assumir a derrota, não disse se pretende estar presente na cerimónia. Em vez disso, de acordo com uma fonte familiar com as discussões internas na Casa Branca, está a considerar lançar uma nova candidatura para concorrer à presidência em 2024.
A tomada de posse de Donald Trump em 2017 ficou marcada pela atitude de Sean Spicer a repreender os meios de comunicação por terem publicado fotografias que mostravam multidões consideravelmente menores do que as que se juntaram para a tomada de posse de Barack Obama, oito anos antes.
https://zap.aeiou.pt/biden-tomada-posse-reduzida-trump-364113
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