Aos 24 anos, Rumeysa Gelgi foi confirmada como a mulher mais alta do mundo pelo Guinness World Records.
A jovem turca mede cerca de 2,15 metros. A sua altura surpreendente deve-se a uma condição chamada síndrome de Weaver, que faz com que as pessoas tenham um ritmo crescimento acelerado, referiu o Guinness World Records em comunicado.
Em 2018, quando tinha apenas 18 anos, Gelgi já tinha sido considerada a adolescente mais alta do mundo, mas agora contabilizou um novo recorde.
Contudo, a condição de Gelgi trás-lhe alguns dissabores no dia a dia, uma vez que a jovem está dependente de uma cadeira de rodas para se deslocar. Ainda assim, consegue andar com a ajuda de um andarilho se o caminho for curto e acessível.
A mais recente detentora do título de mulher mais alta do mundo quer agora inspirar todas as pessoas que sofrem com condições médicas raras, mostrando-lhes que é possível viver de forma plena.
“Cada desvantagem pode ser transformada numa vantagem. Aceite-se como é, esteja ciente do seu potencial e dê o seu melhor”, referiu a jovem em comunicado.
Gelgil admite que o facto de ser mais alta do que a maioria das pessoas faz com que esta condição seja vista com surpresa quando caminha na rua, porém refere que, normalmente, quem a rodeia acaba por ser solidário.
Por sua vez, o Guinness World Records afirma que “é uma honra dar as boas-vindas a Rumeysa. O seu espírito indomável e orgulho de se destacar da multidão é uma inspiração”.
“A categoria de mulher viva mais alta não muda com frequência, por isso estamos animados para partilhar essa notícia com o mundo”, pode ler-se no comunicado.
Coincidentemente, o homem vivo mais alto do mundo, Sultan Kösen, também é da Turquia e tem 2,51 centímetros de altura.
O Guinness World Records destaca, no entanto, que o facto de os recordistas masculino e feminino mais altos do mundo serem do mesmo país é “uma ocorrência rara”.
Segundo a CNN, a mulher mais alta já registada foi Zeng Jinlian, que vivia na província de Hunan, na China. A asiática media 2,46, mas faleceu em fevereiro de 1982.
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