Os militares da Austrália olharam mais para cima com um novo “Comando Espacial” e uma parceria com o Pentágono.
O Ministro da Defesa australiano Peter Dutton disse numa conferência da Força Aérea Australiana, esta terça-feira, que o Comando Espacial de Defesa era um passo em direção à própria Força Espacial da nação.
Um “repúdio à restauração do alcance imperial da Rússia”, ao lado da acumulação militar da China tinha reforçado a importância do poder, acrescentou.
“Aqui, no Indo-Pacífico, muitas nações têm sido sujeitas a diferentes formas de coação governamental chinesa”, realçou Dutton, segundo o The Washington Post.
A Força de Defesa Australiana e o Gabinete de Reconhecimento Nacional dos EUA, parte do Departamento de Defesa, empenharam-se em atividades de cooperação via satélite e, juntos, contribuiriam para a prossecução da cobertura global dos EUA em missões de inteligência, explicou ainda.
O Comando Espacial de Defesa Australiano foi anunciado no ano passado, tendo as operações começado esta terça-feira.
Foi acompanhado por um investimento de 5 mil milhões de dólares nas capacidades espaciais da Força de Defesa Australiana, ao longo de uma década, e inclui pessoal do exército, marinha e força aérea, chefiado pelo engenheiro aeroespacial Air Vice-Marshal Cath Roberts.
Roberts disse à Australian Broadcasting, na terça-feira, que o comando iria trabalhar para proteger os bens espaciais da Austrália, tais como os satélites de Internet.
Realçou também o sucesso do lançamento de um teste de mísseis anti-satélite pela Rússia em novembro, e o reboque pela China de um dos seus próprios satélites para uma órbita diferente como exemplos da forma como as capacidades espaciais das nações estavam a mudar.
Em setembro do ano passado, a Austrália juntou-se aos Estados Unidos e ao Reino Unido na parceria de segurança AUKUS.
A Austrália obtém assim tecnologia desenvolvida pelos EUA, para construir pelo menos oito submarinos movidos a energia nuclear. A parceria atraiu críticas por parte da China, que acusou os membros de terem uma “mentalidade da Guerra Fria“.
Este mês, Dutton anunciou uma expansão de 30% do pessoal da Força de Defesa da Austrália e uma nova base submarina que será construída na costa leste do país.
A expansão apenas se vai verificar, após uma próxima votação federal na Austrália, na qual o partido conservador no poder enquadrou a segurança nacional como uma questão eleitoral.
A Austrália anunciou também esta semana 18,5 milhões de dólares em despesas, para apoiar o envolvimento local no setor espacial na Índia.
https://zap.aeiou.pt/australia-faz-parceria-com-o-pentagono-na-defesa-do-espaco-469231
O Ministro da Defesa australiano Peter Dutton disse numa conferência da Força Aérea Australiana, esta terça-feira, que o Comando Espacial de Defesa era um passo em direção à própria Força Espacial da nação.
Um “repúdio à restauração do alcance imperial da Rússia”, ao lado da acumulação militar da China tinha reforçado a importância do poder, acrescentou.
“Aqui, no Indo-Pacífico, muitas nações têm sido sujeitas a diferentes formas de coação governamental chinesa”, realçou Dutton, segundo o The Washington Post.
A Força de Defesa Australiana e o Gabinete de Reconhecimento Nacional dos EUA, parte do Departamento de Defesa, empenharam-se em atividades de cooperação via satélite e, juntos, contribuiriam para a prossecução da cobertura global dos EUA em missões de inteligência, explicou ainda.
O Comando Espacial de Defesa Australiano foi anunciado no ano passado, tendo as operações começado esta terça-feira.
Foi acompanhado por um investimento de 5 mil milhões de dólares nas capacidades espaciais da Força de Defesa Australiana, ao longo de uma década, e inclui pessoal do exército, marinha e força aérea, chefiado pelo engenheiro aeroespacial Air Vice-Marshal Cath Roberts.
Roberts disse à Australian Broadcasting, na terça-feira, que o comando iria trabalhar para proteger os bens espaciais da Austrália, tais como os satélites de Internet.
Realçou também o sucesso do lançamento de um teste de mísseis anti-satélite pela Rússia em novembro, e o reboque pela China de um dos seus próprios satélites para uma órbita diferente como exemplos da forma como as capacidades espaciais das nações estavam a mudar.
Em setembro do ano passado, a Austrália juntou-se aos Estados Unidos e ao Reino Unido na parceria de segurança AUKUS.
A Austrália obtém assim tecnologia desenvolvida pelos EUA, para construir pelo menos oito submarinos movidos a energia nuclear. A parceria atraiu críticas por parte da China, que acusou os membros de terem uma “mentalidade da Guerra Fria“.
Este mês, Dutton anunciou uma expansão de 30% do pessoal da Força de Defesa da Austrália e uma nova base submarina que será construída na costa leste do país.
A expansão apenas se vai verificar, após uma próxima votação federal na Austrália, na qual o partido conservador no poder enquadrou a segurança nacional como uma questão eleitoral.
A Austrália anunciou também esta semana 18,5 milhões de dólares em despesas, para apoiar o envolvimento local no setor espacial na Índia.
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