Nas redes sociais tornaram-se virais os vídeos das raparigas informadas de que as escolas permanecerão fechadas e que se deviam dirigir para casa.
Menos de uma semana após a Organização das Nações Unidas ter anunciado o estabelecimento de relações formais com o Governo talibã do Afeganistão, o grupo implementou uma nova regra que vem contradizer as promessas de respeito pelos direitos humanos e liberdades individuais feitas em agosto. Poucas horas depois de terem anunciado a reabertura de colégios e escolhas para alunas, a medida foi revertida.
A confirmação foi feita por um representante do grupo à agência France Press, sem que para tal fosse apresentada uma justificação para a decisão. “As escolas para as raparigas adolescentes entre o 7.º e o 12.º anos (correspondente aos 12 aos 18 anos de idades) continuam fechadas”, disse Inamullag Samangani, porta-voz adjunto do Governo dos talibãs.
Perante a antecipação que o regresso das alunas causou, havia equipas de estações de televisão a acompanhar o acontecimento, tendo captado a tristeza e desilusão das raparigas, que foram enviadas para casa. Este era um regresso muito antecipado, mais de sete meses depois do grupo talibã ter chegado ao poder e restringido muitas das liberdades, sobretudo para as mulheres.
Agora permanece a incerteza sobre a a atitude da comunidade internacional, nomeadamente no que respeita às negociações sobre as ajudas a enviar para o país, mas também do reconhecimento do regime que atualmente dirige o país.
Aquando do anúncio da reabertura, o Ministério da Educação realçou que a decisão não tinha que ver com “agradar à comunidade internacional, nem para obter o reconhecimento do mundo”, explicou o porta-voz Aziz Ahmad Rayan. “Estamos a fazer isto como parte da nossa responsabilidade de proporcionar educação e instalações educativas para os nossos estudantes”.
https://zap.aeiou.pt/talibas-revertem-decisao-e-mantem-escolas-encerradas-para-raparigas-469106
Menos de uma semana após a Organização das Nações Unidas ter anunciado o estabelecimento de relações formais com o Governo talibã do Afeganistão, o grupo implementou uma nova regra que vem contradizer as promessas de respeito pelos direitos humanos e liberdades individuais feitas em agosto. Poucas horas depois de terem anunciado a reabertura de colégios e escolhas para alunas, a medida foi revertida.
A confirmação foi feita por um representante do grupo à agência France Press, sem que para tal fosse apresentada uma justificação para a decisão. “As escolas para as raparigas adolescentes entre o 7.º e o 12.º anos (correspondente aos 12 aos 18 anos de idades) continuam fechadas”, disse Inamullag Samangani, porta-voz adjunto do Governo dos talibãs.
Perante a antecipação que o regresso das alunas causou, havia equipas de estações de televisão a acompanhar o acontecimento, tendo captado a tristeza e desilusão das raparigas, que foram enviadas para casa. Este era um regresso muito antecipado, mais de sete meses depois do grupo talibã ter chegado ao poder e restringido muitas das liberdades, sobretudo para as mulheres.
Agora permanece a incerteza sobre a a atitude da comunidade internacional, nomeadamente no que respeita às negociações sobre as ajudas a enviar para o país, mas também do reconhecimento do regime que atualmente dirige o país.
Aquando do anúncio da reabertura, o Ministério da Educação realçou que a decisão não tinha que ver com “agradar à comunidade internacional, nem para obter o reconhecimento do mundo”, explicou o porta-voz Aziz Ahmad Rayan. “Estamos a fazer isto como parte da nossa responsabilidade de proporcionar educação e instalações educativas para os nossos estudantes”.
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