Análise norte-americana indica que quem nega a existência de racismo estrutural mais facilmente apresenta preconceitos contra os negros.
O racismo continua a estar na ordem do dia, sobretudo nos Estados Unidos da América, e há um novo estudo sobre o assunto.
A Associação Americana de Psicologia publicou um relatório que revela que relacionada a negação do racismo estrutural com os preconceitos contra negros.
A Sky News destaca que este estudo indica que as pessoas que negam a existência de racismo estrutural têm maior tendência para serem preconceituosos contra os negros e têm menor tendência para mostrar “empatia racial” e para serem abertas à diversidade.
Estas duas atitudes – negar o racismo estrutural e desvalorizar outra raça – estão inseridas na denominada “ideologia racial daltónica”, de acordo com os autores do estudo.
Contudo, essas duas atitudes devem ser analisadas separadamente porque, aparentemente, apresentam resultados muito diferentes, de acordo com Jacqueline Yi, da Universidade de Illinois.
“A negação do racismo estrutural parece ser uma grande barreira para a igualdade racial porque facilita o aparecimento de justificações para a culpabilização da vítima da desigualdade sistémica”, comentou Jacqueline.
A especialista explica que, quantas mais pessoas de cor forem vistas como culpadas pelas disparidades raciais, “menos provável é que os brancos e as instituições assumam a responsabilidade pelos efeitos contínuos do racismo sistêmico”.
Racismo estrutural existe numa sociedade onde as leis, regras ou políticas oficiais acabam por beneficiar injustamente algumas pessoas e prejudicar – também injustamente – outras, com base na raça.
Negar o racismo estrutural, continua Jacqueline Yi, é uma forma de “os brancos evitarem o desconforto associado ao facto de parecerem preconceituosos e se tornarem menos dispostos a envolverem-se em ações anti-racistas”.
https://zap.aeiou.pt/negacao-racismo-estrutural-preconceitos-480705
O racismo continua a estar na ordem do dia, sobretudo nos Estados Unidos da América, e há um novo estudo sobre o assunto.
A Associação Americana de Psicologia publicou um relatório que revela que relacionada a negação do racismo estrutural com os preconceitos contra negros.
A Sky News destaca que este estudo indica que as pessoas que negam a existência de racismo estrutural têm maior tendência para serem preconceituosos contra os negros e têm menor tendência para mostrar “empatia racial” e para serem abertas à diversidade.
Estas duas atitudes – negar o racismo estrutural e desvalorizar outra raça – estão inseridas na denominada “ideologia racial daltónica”, de acordo com os autores do estudo.
Contudo, essas duas atitudes devem ser analisadas separadamente porque, aparentemente, apresentam resultados muito diferentes, de acordo com Jacqueline Yi, da Universidade de Illinois.
“A negação do racismo estrutural parece ser uma grande barreira para a igualdade racial porque facilita o aparecimento de justificações para a culpabilização da vítima da desigualdade sistémica”, comentou Jacqueline.
A especialista explica que, quantas mais pessoas de cor forem vistas como culpadas pelas disparidades raciais, “menos provável é que os brancos e as instituições assumam a responsabilidade pelos efeitos contínuos do racismo sistêmico”.
Racismo estrutural existe numa sociedade onde as leis, regras ou políticas oficiais acabam por beneficiar injustamente algumas pessoas e prejudicar – também injustamente – outras, com base na raça.
Negar o racismo estrutural, continua Jacqueline Yi, é uma forma de “os brancos evitarem o desconforto associado ao facto de parecerem preconceituosos e se tornarem menos dispostos a envolverem-se em ações anti-racistas”.
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