Ruja Ignatova, conhecida como “Rainha das Criptomoedas“ da Bulgária, está desaparecida deste 2017. É agora a fugitiva mais procurada da Europa depois de construir um esquema em pirâmide com base numa criptomoeda.
Em 2016, Ruja Ignatova apresentou ao mundo a OneCoin, aquela que, na sua ótica, viria a tornar-se a “maior criptomoeda do mundo” ao permitir que toda a gente realizasse pagamentos em qualquer lugar.
Nasceu para “assassinar” a Bitcoin: “Em dois anos, ninguém vai falar de Bitcoins”, disse a empresária, na ocasião.
Segundo o Raw Story, a moeda foi, na verdade, o pretexto para um esquema ao estilo de pirâmide que lesou pessoas de 175 países diferentes em, pelo menos, 4 mil milhões de libras esterlinas.
A fraude, uma das maiores da história que poderá ter recebido até 12,7 mil milhões de libras esterlinas dos investidores, foi o tema do podcast da BBC “The Missing Cryptoqueen”.
No que às criptomoedas diz respeito, a blockchain é a base de tudo. Acontece que os investidores desconheciam um detalhe importante: nenhuma blockchain apoiava esta criptomoeda, que não tinha forma de ser vendida ou transferida.
Até agora, a maioria dos alegados colaboradores de Ignatova foram detidos, incluindo o co-fundador da OneCoin, Karl Sebastian Greenwood, o irmão de Ignatova, Konstantin, o seu advogado Mark Scott e o seu amante, Gilbert Armenta.
Cinco anos depois do desaparecimento, a Europol está a oferecer uma recompensa de 5.000 euros por informações que levem à detenção de Ignatova, por ser “a força motriz e inventora intelectual” da OneCoin e a “suspeita de ter incitado investidores de todo o mundo a investir nesta moeda sem valor”.
De acordo com a VICE, o jornalista Jamie Bartlett tem tentado apanhar Ruja Ignatova desde que fez o podcast, em 2019.
“‘É uma das maiores criminosas do mundo‘, disse Bartlett, que coloca o tamanho do seu esquema fraudulento apenas atrás do de Bernie Madoff, arquiteto do maior esquema de Ponzi de sempre nos anos 2000.
“O crime de colarinho branco não é, por vezes, considerado tão grave como o crime violento. Mas este esquema envolveu pelo menos vários milhares de milhões de libras de dinheiro de pessoas, resultando na falência e na destruição de famílias em todos os cantos do mundo”, acrescentou.
O mercado de criptomoedas tem sido atormentado por burlas e esquemas durante anos devido à falta de regulamentação financeira na maioria dos países.
https://zap.aeiou.pt/rainha-das-criptomoedas-bulgara-479264
Em 2016, Ruja Ignatova apresentou ao mundo a OneCoin, aquela que, na sua ótica, viria a tornar-se a “maior criptomoeda do mundo” ao permitir que toda a gente realizasse pagamentos em qualquer lugar.
Nasceu para “assassinar” a Bitcoin: “Em dois anos, ninguém vai falar de Bitcoins”, disse a empresária, na ocasião.
Segundo o Raw Story, a moeda foi, na verdade, o pretexto para um esquema ao estilo de pirâmide que lesou pessoas de 175 países diferentes em, pelo menos, 4 mil milhões de libras esterlinas.
A fraude, uma das maiores da história que poderá ter recebido até 12,7 mil milhões de libras esterlinas dos investidores, foi o tema do podcast da BBC “The Missing Cryptoqueen”.
No que às criptomoedas diz respeito, a blockchain é a base de tudo. Acontece que os investidores desconheciam um detalhe importante: nenhuma blockchain apoiava esta criptomoeda, que não tinha forma de ser vendida ou transferida.
Até agora, a maioria dos alegados colaboradores de Ignatova foram detidos, incluindo o co-fundador da OneCoin, Karl Sebastian Greenwood, o irmão de Ignatova, Konstantin, o seu advogado Mark Scott e o seu amante, Gilbert Armenta.
Cinco anos depois do desaparecimento, a Europol está a oferecer uma recompensa de 5.000 euros por informações que levem à detenção de Ignatova, por ser “a força motriz e inventora intelectual” da OneCoin e a “suspeita de ter incitado investidores de todo o mundo a investir nesta moeda sem valor”.
De acordo com a VICE, o jornalista Jamie Bartlett tem tentado apanhar Ruja Ignatova desde que fez o podcast, em 2019.
“‘É uma das maiores criminosas do mundo‘, disse Bartlett, que coloca o tamanho do seu esquema fraudulento apenas atrás do de Bernie Madoff, arquiteto do maior esquema de Ponzi de sempre nos anos 2000.
“O crime de colarinho branco não é, por vezes, considerado tão grave como o crime violento. Mas este esquema envolveu pelo menos vários milhares de milhões de libras de dinheiro de pessoas, resultando na falência e na destruição de famílias em todos os cantos do mundo”, acrescentou.
O mercado de criptomoedas tem sido atormentado por burlas e esquemas durante anos devido à falta de regulamentação financeira na maioria dos países.
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