Eleições de Outubro com mais candidaturas de negros; e Jair Bolsonaro pode ser prejudicado por causa do número de votos anti-racista.
No Brasil, indica a contabilidade de 2018, há 513 deputados e somente 24 são negros; entre os 81 senadores há 3 negros; nenhum ministro no Governo de Jair Bolsonaro é negro.
Mais de metade da população brasileira (56%) é negra.
São números como este que o Movimento Negro Unificado (MNU) quer alterar. O MNU pretende aumentar a representatividade de negros nos cargos de poder no Brasil.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro tem proporcionado o aparecimento de mais movimentos e organizações anti-racistas, ao longo dos últimos anos. E acaba por, em vez de afastar, encorajar negros a apresentarem candidaturas no panorama político brasileiro.
“É uma estratégia já combinada com o movimento negro. Para organizar a ocupação dos espaços de poder. Não dá para querermos lutar contra o racismo se não estivermos em espaços estratégicos”, explicou Leal de Souza, coordenadora nacional do MNU, em declarações à Deutsche Welle.
“Decidimos que ninguém voltará a falar por nós. E quem falar em nosso nome tem que falar a partir do que acumulamos de respostas à sociedade, sobre como entendemos uma sociedade livre de racismo, como combater o racismo”, continuou Leal de Souza.
Deverá haver mais candidatos negros nas eleições, em Outubro de 2022. E não só por causa da postura de Bolsonaro: a COVID-19 e a crise no Brasil originaram problemas, sobretudo, para os negros.
Entre os movimentos negros, há confiança no aumento de candidatos vitoriosos no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nos governos estaduais.
Jair Bolsonaro pode deixar de ser presidente do Brasil, daqui a cinco meses, precisamente por causa dos votos anti-racistas. Um pouco mais a norte, Donald Trump também foi prejudicado nas eleições nos EUA, em 2020, por causa do voto dos negros.
Os movimentos têm criado campanhas e apelado publicamente ao voto contra Bolsonaro – que, explicam, fez crescer o racismo contra o povo negro.
https://zap.aeiou.pt/negros-politica-brasileira-477137
No Brasil, indica a contabilidade de 2018, há 513 deputados e somente 24 são negros; entre os 81 senadores há 3 negros; nenhum ministro no Governo de Jair Bolsonaro é negro.
Mais de metade da população brasileira (56%) é negra.
São números como este que o Movimento Negro Unificado (MNU) quer alterar. O MNU pretende aumentar a representatividade de negros nos cargos de poder no Brasil.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro tem proporcionado o aparecimento de mais movimentos e organizações anti-racistas, ao longo dos últimos anos. E acaba por, em vez de afastar, encorajar negros a apresentarem candidaturas no panorama político brasileiro.
“É uma estratégia já combinada com o movimento negro. Para organizar a ocupação dos espaços de poder. Não dá para querermos lutar contra o racismo se não estivermos em espaços estratégicos”, explicou Leal de Souza, coordenadora nacional do MNU, em declarações à Deutsche Welle.
“Decidimos que ninguém voltará a falar por nós. E quem falar em nosso nome tem que falar a partir do que acumulamos de respostas à sociedade, sobre como entendemos uma sociedade livre de racismo, como combater o racismo”, continuou Leal de Souza.
Deverá haver mais candidatos negros nas eleições, em Outubro de 2022. E não só por causa da postura de Bolsonaro: a COVID-19 e a crise no Brasil originaram problemas, sobretudo, para os negros.
Entre os movimentos negros, há confiança no aumento de candidatos vitoriosos no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nos governos estaduais.
Jair Bolsonaro pode deixar de ser presidente do Brasil, daqui a cinco meses, precisamente por causa dos votos anti-racistas. Um pouco mais a norte, Donald Trump também foi prejudicado nas eleições nos EUA, em 2020, por causa do voto dos negros.
Os movimentos têm criado campanhas e apelado publicamente ao voto contra Bolsonaro – que, explicam, fez crescer o racismo contra o povo negro.
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