Informações de uma “caixa negra” recuperada após a queda do Boeing 737-800 na China, que vitimou 132 pessoas, sugerem que uma pessoa na cabine tenha causado deliberadamente o acidente, revelou hoje o Wall Street Journal.
Citando fontes ligadas à avaliação preliminar realizada por autoridades norte-americanas, o jornal avança que os dados recolhidos da “caixa negra” apontam que uma pessoa ativou os comandos que causaram a queda do aparelho da companhia China Eastern.
“O avião fez o que foi dito para fazer por alguém na cabine”, disse uma das fontes do Wall Street Journal, sublinhando que as autoridades chinesas não tinham alertado até agora sobre quaisquer problemas mecânicos ou de controlo do voo do aparelho.
De acordo com o diário, citado pela agência de notícias francesa AFP, as autoridades norte-americanas estão a virar as atenções para as ações de um piloto, com a possibilidade de uma terceira pessoa ter entrado na cabine.
O avião, que voava entre as cidades de Kunming (sudoeste) e Cantão (sudeste), despenhou-se na região de Guangxi no dia 21 de março, às 14:38 horas locais (07:38 em Lisboa), matando todas as pessoas a bordo (123 passageiros e nove membros da tripulação). Segundo o portal de rastreio de voos FlightRadar24, o avião caiu verticalmente e desceu quase 8.000 metros em menos de três minutos.
Especialistas em aviação, citados pelo The New York Times explicaram que os aviões comerciais são projetados para serem naturalmente estáveis. Estas aeronaves não conseguem voar quase a pique em velocidades muito altas, a menos que uma força extrema seja aplicada continuamente.
Uma falha mecânica ou erro de software pode causar mau funcionamento dos estabilizadores, ou um piloto pode deliberadamente forçar o avião a cair a pique.
A Administração da Aviação Civil da China, que está oficialmente encarregada da investigação, afirmou num comunicado no final de abril que ter elaborado um relatório preliminar sem fornecer detalhes sobre o que poderia ter causado o acidente.
Conforme exigido pelas regras internacionais da aviação, representantes do Gabinete de Segurança dos Transportes dos EUA estão a prestar assistência técnica.
Contactada hoje pela agência de notícias francesa AFP, a agência norte-americana disse que não ia fazer comentários a uma investigação liderada por outra autoridade. Também a Boeing se recusou a comentar, argumentando que apenas a autoridade encarregada da investigação em curso pode comunicar o seu progresso.
No comunicado no final de abril, a Administração da Aviação Civil da China garantiu que as qualificações da tripulação e do pessoal de manutenção do avião estavam “em ordem”, bem como o certificado de aeronavegabilidade do aparelho.
A China Eastern já tinha afirmado anteriormente que o piloto e os dois copilotos não estavam sob suspeita e as autoridades chinesas impuseram um controlo rigoroso das informações em torno do desastre.
https://zap.aeiou.pt/queda-boeing-china-nao-foi-acidente-479507
Citando fontes ligadas à avaliação preliminar realizada por autoridades norte-americanas, o jornal avança que os dados recolhidos da “caixa negra” apontam que uma pessoa ativou os comandos que causaram a queda do aparelho da companhia China Eastern.
“O avião fez o que foi dito para fazer por alguém na cabine”, disse uma das fontes do Wall Street Journal, sublinhando que as autoridades chinesas não tinham alertado até agora sobre quaisquer problemas mecânicos ou de controlo do voo do aparelho.
De acordo com o diário, citado pela agência de notícias francesa AFP, as autoridades norte-americanas estão a virar as atenções para as ações de um piloto, com a possibilidade de uma terceira pessoa ter entrado na cabine.
O avião, que voava entre as cidades de Kunming (sudoeste) e Cantão (sudeste), despenhou-se na região de Guangxi no dia 21 de março, às 14:38 horas locais (07:38 em Lisboa), matando todas as pessoas a bordo (123 passageiros e nove membros da tripulação). Segundo o portal de rastreio de voos FlightRadar24, o avião caiu verticalmente e desceu quase 8.000 metros em menos de três minutos.
Especialistas em aviação, citados pelo The New York Times explicaram que os aviões comerciais são projetados para serem naturalmente estáveis. Estas aeronaves não conseguem voar quase a pique em velocidades muito altas, a menos que uma força extrema seja aplicada continuamente.
Uma falha mecânica ou erro de software pode causar mau funcionamento dos estabilizadores, ou um piloto pode deliberadamente forçar o avião a cair a pique.
A Administração da Aviação Civil da China, que está oficialmente encarregada da investigação, afirmou num comunicado no final de abril que ter elaborado um relatório preliminar sem fornecer detalhes sobre o que poderia ter causado o acidente.
Conforme exigido pelas regras internacionais da aviação, representantes do Gabinete de Segurança dos Transportes dos EUA estão a prestar assistência técnica.
Contactada hoje pela agência de notícias francesa AFP, a agência norte-americana disse que não ia fazer comentários a uma investigação liderada por outra autoridade. Também a Boeing se recusou a comentar, argumentando que apenas a autoridade encarregada da investigação em curso pode comunicar o seu progresso.
No comunicado no final de abril, a Administração da Aviação Civil da China garantiu que as qualificações da tripulação e do pessoal de manutenção do avião estavam “em ordem”, bem como o certificado de aeronavegabilidade do aparelho.
A China Eastern já tinha afirmado anteriormente que o piloto e os dois copilotos não estavam sob suspeita e as autoridades chinesas impuseram um controlo rigoroso das informações em torno do desastre.
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