Esta sexta-feira, Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, disse que o país está disposto a retomar as conversações com a Coreia do Sul se o vizinho não provocar o Norte com políticas hostis.
Ri Thae-song, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, afirmou que a proposta do Presidente da Coreia do Sul para se acabar formalmente com o conflito era “prematura”. Poucas horas depois, Kim Yo-jong defendeu publicamente a sugestão.
“A declaração para se acabar com a guerra é uma ideia interessante e admirável. Mas é necessário perceber se é o momento certo para o fazer e se há condições oportunas para discutir essa questão”, disse a irmã de Kim Jong-un, em declarações reproduzidas pela agência noticiosa estatal KCNA.
De acordo com o Público, Kim Yo-jong revelou que Pyongyang tem “vontade” de “voltar a ter um contacto próximo com o Sul e de ter uma discussão construtiva sobre a restauração e o desenvolvimento das relações bilaterais”, mesmo tendo sublinhado que “não faz qualquer sentido declarar o fim da guerra”.
A sua declaração veio também dias depois da Coreia do Norte ter realizado os seus primeiros testes de mísseis em seis meses.
A Coreia do Norte afirmou anteriormente que os exercícios militares Estados Unidos-Coreia do Sul e as sanções lideradas pelos EUA são exemplos de políticas hostis contra Pyongyang.
Num discurso na Assembleia Geral da ONU no início desta semana, o Presidente sul-coreano reiterou os apelos à declaração de fim da guerra que, segundo ele, poderia ajudar a alcançar uma desnuclearização e uma paz duradoura na península coreana.
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