O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, alertou que “a pandemia está longe de acabar” e que a Alemanha enfrenta atualmente “uma pandemia de não vacinados”.
De acordo com o The Guardian, várias clínicas alemãs alertaram na semana passada para o aumento de internamentos devido à covid-19 e esta quarta-feira o país reportou 2200 doentes em cuidados intensivos, o número mais alto desde o início de junho.
Já nos últimos sete dias, a Alemanha registou 666 mortes por covid – um número superior ao mesmo período do ano passado, altura em ainda não tinha começado a campanha de vacinação.
Jens Spahn, ministro alemão da Saúde, e Lothar Wieler, presidente do Instituto Roberto Koch (RKI), a agência de controlo e prevenção de doenças do país, referiram que as baixas taxas de vacinação e a desobediência aos protocolos de saúde pública são os responsáveis pelo recente aumento de casos.
Lothar Wieler descreveu este aumento de infeções como “assustador” e advertiu que “a quarta vaga está a desenvolver-se exatamente da forma que temíamos porque poucas pessoas receberam a vacina”.
A taxa de população alemã totalmente vacinada contra a covid-19 situava-se em 66% no final de outubro, bastante abaixo de Portugal ou de outros países europeus como Espanha, Itália, França ou Reino Unido.
Os inquéritos entretanto realizados apontam como sendo improvável que os que não foram vacinados na Alemanha venham a mudar de ideias e várias personalidades no país têm feito saber que se recusam a tomar a vacina, como é o caso do jogador de futebol do Bayern de Munique Joshua Kimmich.
A Alemanha não tornou a vacinação obrigatória para profissionais de saúde que trabalham em lares de idosos e esta quarta-feira o ministro da saúde confirmou que não havia planos futuros neste sentido.
A Alemanha estuda agora uma terceira dose de reforço para pessoas que já tomaram as duas doses completas e, segundo Leif Erik Sander, médico do departamento de doenças infecciosas e medicina respiratória do Hospital Charité de Berlim, cerca de 30 milhões de pessoas estavam nestas condições – isto numa fase em que o país só está a vacinar a um ritmo de 150 mil por dia.
Nos últimos meses, a vida no país voltou, em grande parte, ao normal, devido ao alívio de restrições e à permissão para a realização de eventos de grande dimensão.
Isto foi possível através de regulamentações que exigem comprovação de vacinação ou de recuperação da doença, ou ainda a apresentação de testes com resultados negativos, em locais como discotecas, restaurantes, estádios e bares, escreve a Deutsche Welle.
No entanto, “se a situação nos hospitais se agravar […] poderá haver futuras restrições aos não vacinados”, afirmou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
https://zap.aeiou.pt/alemanha-pandemia-de-nao-vacinados-442501
De acordo com o The Guardian, várias clínicas alemãs alertaram na semana passada para o aumento de internamentos devido à covid-19 e esta quarta-feira o país reportou 2200 doentes em cuidados intensivos, o número mais alto desde o início de junho.
Já nos últimos sete dias, a Alemanha registou 666 mortes por covid – um número superior ao mesmo período do ano passado, altura em ainda não tinha começado a campanha de vacinação.
Jens Spahn, ministro alemão da Saúde, e Lothar Wieler, presidente do Instituto Roberto Koch (RKI), a agência de controlo e prevenção de doenças do país, referiram que as baixas taxas de vacinação e a desobediência aos protocolos de saúde pública são os responsáveis pelo recente aumento de casos.
Lothar Wieler descreveu este aumento de infeções como “assustador” e advertiu que “a quarta vaga está a desenvolver-se exatamente da forma que temíamos porque poucas pessoas receberam a vacina”.
A taxa de população alemã totalmente vacinada contra a covid-19 situava-se em 66% no final de outubro, bastante abaixo de Portugal ou de outros países europeus como Espanha, Itália, França ou Reino Unido.
Os inquéritos entretanto realizados apontam como sendo improvável que os que não foram vacinados na Alemanha venham a mudar de ideias e várias personalidades no país têm feito saber que se recusam a tomar a vacina, como é o caso do jogador de futebol do Bayern de Munique Joshua Kimmich.
A Alemanha não tornou a vacinação obrigatória para profissionais de saúde que trabalham em lares de idosos e esta quarta-feira o ministro da saúde confirmou que não havia planos futuros neste sentido.
A Alemanha estuda agora uma terceira dose de reforço para pessoas que já tomaram as duas doses completas e, segundo Leif Erik Sander, médico do departamento de doenças infecciosas e medicina respiratória do Hospital Charité de Berlim, cerca de 30 milhões de pessoas estavam nestas condições – isto numa fase em que o país só está a vacinar a um ritmo de 150 mil por dia.
Nos últimos meses, a vida no país voltou, em grande parte, ao normal, devido ao alívio de restrições e à permissão para a realização de eventos de grande dimensão.
Isto foi possível através de regulamentações que exigem comprovação de vacinação ou de recuperação da doença, ou ainda a apresentação de testes com resultados negativos, em locais como discotecas, restaurantes, estádios e bares, escreve a Deutsche Welle.
No entanto, “se a situação nos hospitais se agravar […] poderá haver futuras restrições aos não vacinados”, afirmou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
https://zap.aeiou.pt/alemanha-pandemia-de-nao-vacinados-442501
Nenhum comentário:
Postar um comentário