O filme “As Mil e Uma Noites”, de Miguel Gomes, está a conquistar a
imprensa internacional depois de ter brilhado no maior festival de
cinema do mundo, o Festival de Cannes, onde mereceu ovações de pé. De
resto, o filme é, até agora, um dos que reúne
melhor pontuação dos críticos do festival.
Tal como o nome sugere, a obra baseia-se na estrutura narrativa dos contos “As Mil e Uma Noites”. Só que aqui, a personagem que une as várias histórias é Portugal: um país marcado pela crise financeira e a braços com os problemas sociais e as desigualdades que decorrem desta situação.
Tal como o nome sugere, a obra baseia-se na estrutura narrativa dos contos “As Mil e Uma Noites”. Só que aqui, a personagem que une as várias histórias é Portugal: um país marcado pela crise financeira e a braços com os problemas sociais e as desigualdades que decorrem desta situação.
“O Portugal de 2013 e 2014, habitado por ricos e pobres, poderosos e insignificantes, trabalhadores e desempregados, ladrões e homens honestos. Marcado pelas consequências da crise, também um Portugal delirante e de excessos”, lê-se na página oficial do filme.
O filme são na verdade três, ou seja, divide-se em três volumes, “O
Inquieto”, ”O Desolado” e “O Encantado”, que foram exibidos em Cannes
no sábado, na segunda-feira e na quarta-feira, respetivamente, no âmbito
da Quinzena dos Realizadores. Esta estrutura terá sido, de resto, a
principal razão pela qual o filme não cabia na Seleção Oficial de
Cannes: a duração de cerca de seis horas obrigaria à retirada de outros
filmes.
O primeiro volume,"O Inquieto", "dá conta das inquietantes maldições que se abatem sobre o país", onde o desemprego se propaga. Na segunda parte "Xerazade narra como a desolação invadiu os homens" e, na terceira, "O Encantado", a narradora "duvida que ainda consiga contar histórias que agradem ao rei".
O primeiro volume,"O Inquieto", "dá conta das inquietantes maldições que se abatem sobre o país", onde o desemprego se propaga. Na segunda parte "Xerazade narra como a desolação invadiu os homens" e, na terceira, "O Encantado", a narradora "duvida que ainda consiga contar histórias que agradem ao rei".
Aplausos de pé e rasgados elogios da crítica marcaram as sessões do
festival. E na imprensa internacional o filme tem tido um enorme
destaque, tendo sido, por exemplo, capa do jornal "Liberation" esta
quinta-feira. O que acontece depois de a edição de maio da "Cahiers du
Cinéma" ter dedicado duas páginas à obra, considerando-a "um retrato
impiedoso deste tempo".
Este não é o primeiro filme de Miguel Gomes a conquistar a crítica internacional, depois do enorme sucesso de "Tabu" (2012), que figurou em várias listas estrangeiras de filmes do ano. Antes disso, "Aquele Querido Mês de Agosto" (2008) já tinha conseguido boas reações dos especialistas.
Por cá, ainda não há data de estreia para "As Mil e Uma Noites". Até lá fique com as imagens do trailer abaixo:
Este não é o primeiro filme de Miguel Gomes a conquistar a crítica internacional, depois do enorme sucesso de "Tabu" (2012), que figurou em várias listas estrangeiras de filmes do ano. Antes disso, "Aquele Querido Mês de Agosto" (2008) já tinha conseguido boas reações dos especialistas.
Por cá, ainda não há data de estreia para "As Mil e Uma Noites". Até lá fique com as imagens do trailer abaixo:
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/cinebox/miguel-gomes/as-mil-e-uma-noites-portuguesas-que-estao-a-conquistar-o-mundo
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