A
coligação internacional que luta contra o grupo terrorista Estado
Islâmico está a reivindicar a morte do número dois da organização.
Um
brigadeiro do exército iraquiano, que está a ser citado por vários
órgãos de comunicação internacional, confirma a morte de Abdul Rahman
Mustafa Mohammed, o africano.
Entretanto, o ministério da Defesa
do Iraque publicou um comunicado no seu site oficial: "Com base em
informação recolhida pelos serviços secretos, as forças da coligação
internacional [que combate o Estado Islâmico no Iraque] lançaram um
ataque aéreo contra Abu Alaa al-Afari", o nome pelo qual também era
conhecido o comandante islamita.
O número dois do Estado Islâmico
estaria dentro de uma mesquita da localidade de al-Iyadhiya que foi
destruída num bombardeamento aliado em Tel Afar, no norte do Iraque,
onde al-Afari costumava conduzir as orações. O Governo iraquiano também
divulgou imagens do ataque.
A BBC indica que Abdul Rahman Mustafa
Mohammed nasceu entre 1957 e 1959 em Mosul, a segunda maior cidade do
Iraque. Em 2004, entrou para as fileiras da Al-Qaeda no Iraque,
precursora do Estado Islâmico, e rapidamente ascendeu na hierarquia até
se tornar o braço direito do líder Abu Musab al-Zarqawi, morto pelos
norte-americanos.
A confirmar-se a morte
deste dirigente, começa a justificar-se a discussão instalada nos grupos
de ligados aos serviços de informações e terrorismo, sobre quem vai
liderar a organização terrorista que pretende estabelecer um novo
califado a partir do Iraque.
Nesta altura, o líder Abu Bakr
al-Baghdadi também é dado como seriamente ferido, também por causa de um
bombardeamento na Síria, nos primeiros meses do ano, mas essa
informação não está confirmada.
Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=4566075
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