Dillon Helbig tem apenas oito anos e adora ler, desenhar e escrever. Apesar de treinar os seus “músculos criativos” desde os seis anos, decidiu recentemente que a sua audiência não se devia limitar apenas à sua família.
Depois de ter escrito à mão a sua última história durante as férias de Natal – The Adventures of Dillon Helbig’s Crismis de Dillon Helbig ‘His Self’ –, o menino traçou o plano ideal para colocar a obra nas prateleiras da biblioteca local do Idaho.
O caderno de 81 páginas parece um livro normal à distância, pelo que Dillon achou que o poderia mascarar facilmente nas estantes da biblioteca. Decidiu, então, ir lá com o seu avô e colocar o plano em ação.
“Cobri uma parte com a minha mão e o resto com o meu corpo, por isso parece um livro normal da biblioteca”, contou, citado pelo NPR . “Entrei a correr, coloquei-o numa das prateleiras e depois li um livro. Não me pareceu suspeito.”
Mais tarde, nessa noite, o pequeno Dillon arrependeu-se assim que a sua mãe, Susan, perguntou onde estava o livro.
Os pais decidiram contactar a biblioteca, mas os funcionários ficaram tão impressionados com a qualidade da obra que decidiram colocar o livro à disposição para aluguer no espaço. “Ficou claro para nós que este era apenas um livro muito especial”, disse o bibliotecário e responsável pela biblioteca Alex Hartman.
“Vários dos funcionários da biblioteca leram o livro e determinámos que ele se encaixava em todos os nossos critérios de seleção para ser incluído na nossa coleção”, acrescentou Hartman, detalhando que a obra abrange géneros como ficção científica, fantasia e até ficção histórica.
Os pais de Dillon deram permissão para que a biblioteca colocasse o livro no seu catálogo oficial e, numa das últimas contagens, havia 125 pessoas na lista de espera.
Inspiradas pela história de Dillon, outras crianças começaram a escrever as suas histórias. Recentemente, um autor local de livros infantis ofereceu-se até para trabalhar com o menino para orientar workshops para jovens leitores na biblioteca.
A história do rapaz que é levado magicamente para o Pólo Norte, perseguido por um alce num portal temporal que o transporta para 1621, onde se junta ao Dia de Ação de Graças na América colonial, acabando comido por um peru gigante parece realmente tentadora. Mas Dillon já está a pensar no seu segundo livro: uma versão atualizada de um anterior que o próprio escreveu, sobre um armário que come casacos.
https://zap.aeiou.pt/dillon-tem-8-anos-escreveu-um-livro-461334
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