As forças ocidentais acreditam ainda que a resolução diplomática do conflito é cada vez menos provável. O conflito pode ainda causar uma crise humanitária de cinco milhões de refugiados, segundo os EUA.
De acordo com os dados das agências de inteligência norte-americanas, a Rússia está perto de terminar a preparação de uma invasão em grande escala da Ucrânia, tendo já 70% do poderio bélico pronto.
Os EUA acreditam ainda que um eventual conflito armado deixaria 50 mil civis mortos ou feridos e que o Governo de Kiev pode ser derrubado em apenas dois dias, mas não adiantam mais detalhes sobre como chegaram a estes valores. A crise humanitária pode causar 5 milhões de refugiados, escreve o The Washington Post.
Moscovo terá também enviado cerca de 110 mil soldados para a região fronteiriça com a Ucrânia e as forças ocidentais estimam que daqui a duas semanas já esteja tudo pronto para se avançar com uma invasão.
Segundo os americanos, as russas teriam estacionado na fronteira 83 batalhões, cada um destes com entre 750 e 1000 soldados. Há duas semanas, havia 60 destas unidades na região e haverá ainda mais 14 batalhões a caminho da fronteira. O objectivo de Moscovo estará entre os 110 e 130 batalhões.
Ainda não é claro qual é o plano de Putin, com os serviços dos EUA a sugerir que o Presidente russo tanto pode estar a preparar uma invasão total como a entrada parcial só no enclave separatista de Donbass.
Os responsáveis europeus e norte-americanos acreditam ainda que a possibilidade do conflito ter uma resolução diplomática é cada vez menor já que a Rússia continua a negar que está a planear um ataque, mas o Ocidente não está convencido disso.
Esta revelação surge numa altura em que o presidente francês, Emmanuel Macron, se está a dirigir a Moscovo para tentar aliviar a tensão e prevenir um conflito armado através da via diplomática.
Olaf Scholz, chanceler alemão, vai também deslocar-se a Washington antes de ir a Kiev a 14 de Fevereiro, sendo que logo de seguida irá à Rússia. Recorde-se que a Alemanha tem sido criticada por ter descartado a possibilidade de enviar tropas para apoiar Kiev no caso de uma invasão.
Os Estados Unidos disseram ainda na semana passada que Moscovo estará a forjar imagens de explosões e cadáveres com actores contratados para depois as usar como pretexto para invadir a Ucrânia. O governo do Reino Unido fez acusações semelhantes, mas nenhum dos executivos mostrou as provas que dizem ter.
“A loucura e o alarmismo continuam… e se disséssemos que os EUA poderiam tomar Londres em uma semana e causar 300 mil mortes civis?”, respondeu no Twitter o vice-embaixador de Moscovo na ONU, Dmitri Polianski.
Biden já repetiu que não enviará tropas para o território ucraniano, mas ordenou o envio de um contingente de 1700 soldados para Polónia e outros trezentos para a Alemanha.
Desde Janeiro de 2022, oito aviões norte-americanos aterraram em Kiev, depois de Biden ter aprovado 200 milhões de dólares em ajuda militar. Outros membros da NATO, como o Reino Unido e os estados bálticos, também estão a apoiar militarmente a Ucrânia.
https://zap.aeiou.pt/eua-russia-70-forcas-matar-50-mil-civis-461385
De acordo com os dados das agências de inteligência norte-americanas, a Rússia está perto de terminar a preparação de uma invasão em grande escala da Ucrânia, tendo já 70% do poderio bélico pronto.
Os EUA acreditam ainda que um eventual conflito armado deixaria 50 mil civis mortos ou feridos e que o Governo de Kiev pode ser derrubado em apenas dois dias, mas não adiantam mais detalhes sobre como chegaram a estes valores. A crise humanitária pode causar 5 milhões de refugiados, escreve o The Washington Post.
Moscovo terá também enviado cerca de 110 mil soldados para a região fronteiriça com a Ucrânia e as forças ocidentais estimam que daqui a duas semanas já esteja tudo pronto para se avançar com uma invasão.
Segundo os americanos, as russas teriam estacionado na fronteira 83 batalhões, cada um destes com entre 750 e 1000 soldados. Há duas semanas, havia 60 destas unidades na região e haverá ainda mais 14 batalhões a caminho da fronteira. O objectivo de Moscovo estará entre os 110 e 130 batalhões.
Ainda não é claro qual é o plano de Putin, com os serviços dos EUA a sugerir que o Presidente russo tanto pode estar a preparar uma invasão total como a entrada parcial só no enclave separatista de Donbass.
Os responsáveis europeus e norte-americanos acreditam ainda que a possibilidade do conflito ter uma resolução diplomática é cada vez menor já que a Rússia continua a negar que está a planear um ataque, mas o Ocidente não está convencido disso.
Esta revelação surge numa altura em que o presidente francês, Emmanuel Macron, se está a dirigir a Moscovo para tentar aliviar a tensão e prevenir um conflito armado através da via diplomática.
Olaf Scholz, chanceler alemão, vai também deslocar-se a Washington antes de ir a Kiev a 14 de Fevereiro, sendo que logo de seguida irá à Rússia. Recorde-se que a Alemanha tem sido criticada por ter descartado a possibilidade de enviar tropas para apoiar Kiev no caso de uma invasão.
Os Estados Unidos disseram ainda na semana passada que Moscovo estará a forjar imagens de explosões e cadáveres com actores contratados para depois as usar como pretexto para invadir a Ucrânia. O governo do Reino Unido fez acusações semelhantes, mas nenhum dos executivos mostrou as provas que dizem ter.
“A loucura e o alarmismo continuam… e se disséssemos que os EUA poderiam tomar Londres em uma semana e causar 300 mil mortes civis?”, respondeu no Twitter o vice-embaixador de Moscovo na ONU, Dmitri Polianski.
Biden já repetiu que não enviará tropas para o território ucraniano, mas ordenou o envio de um contingente de 1700 soldados para Polónia e outros trezentos para a Alemanha.
Desde Janeiro de 2022, oito aviões norte-americanos aterraram em Kiev, depois de Biden ter aprovado 200 milhões de dólares em ajuda militar. Outros membros da NATO, como o Reino Unido e os estados bálticos, também estão a apoiar militarmente a Ucrânia.
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