Os EUA montaram na quinta-feira, 3 de fevereiro, na cidade de Atmeh, no noroeste da Síria, sua maior operação de contraterrorismo desde que derrubou Abu Bakar al Baghdadi em 2019. A missão foi bem-sucedida e não houve vítimas dos EUA, disse o porta-voz do Pentágono. Ele não revelou que o alvo era um alto agente da Al Qaeda, que parece ter escapado da captura, embora a casa onde morava com sua família tenha sido demolida. Moradores relataram que cerca de 12 corpos foram retirados dos escombros. A AP diz que a força dos EUA usou alto-falantes pedindo que mulheres e crianças deixassem a área.
Testemunhas disseram que o ataque que durou cerca de duas horas terminou quando os helicópteros deixaram o local com a força de ataque, mas os aviões de reconhecimento ainda pairavam na área. Eles também disseram que um dos helicópteros explodiu quando não conseguiu decolar devido a uma falha técnica.
O jihadista Hayat Tahrir al-Sham (antiga Frente Nusra, que já fez parte da Al Qaeda) é o principal grupo rebelde no controle da província de Idlib, no noroeste da Síria. As ex-forças da coalizão lideradas pelos EUA já lançaram principalmente ataques de drones contra fugitivos da Al Qaeda que usam a província rebelde como base. Em outubro, um ataque aéreo dos EUA no noroeste da Síria matou um líder sênior da Al Qaeda, Abdul Hamid al-Matar, o segundo ataque desse tipo em dois meses.
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