A invasão russa da Ucrânia originou um grande fluxo migratório dentro do país. Várias pessoas foram forçadas a entrincheirar-se em abrigos improvisados e sobrelotados, o que, num mundo a braços com uma pandemia, causa uma preocupação acrescida.
De acordo com o Expresso, as autoridades ucranianas estão a reportar, em média, 26 mil novas infeções por dia e a incidência está nos 63 casos por 100 mil habitantes.
Apesar de não parecerem números alarmantes para um país com 44 milhões de habitantes, a verdade é que apenas um terço dos ucranianos estão totalmente vacinados contra a covid-19.
Além disso, a própria Rússia pode ser um foco de transmissão, uma vez que apesar de ter sido dos primeiros países a desenvolver uma vacina, ainda não conseguiu imunizar metade da população.
Eric Toner, investigador da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg (JHSPH), considera que a população ucraniana está “bastante vulnerável“.
“À medida que as pessoas se amontoam, abrigam ou se deslocam para campos de refugiados, isso causará uma regressão no progresso” feito para travar o avanço do vírus, e ao mesmo tempo “será cada vez mais complicado rastrear os casos”, disse, ao The New York Times.
“Suspeito que vamos parar de obter dados da Ucrânia”, até porque “os hospitais e autoridades de saúde não vão ter como prioridade” reportar todas as infeções, acrescentou.
Nos hospitais, as prioridades passarão a ser outras. “Vão cuidar os pacientes covid juntamente com vítimas de guerra. Isso irá prejudicar as condições para manter os doentes em isolamento ou assegurar o distanciamento social entre eles”, antevê Toner.
Com a situação ucraniana, é provável que a Hungria, a Polónia, a Eslováquia e a Roménia verifiquem um aumento de casos.
https://zap.aeiou.pt/ucrania-exposta-a-um-invasor-silencioso-a-covid-19-464958
De acordo com o Expresso, as autoridades ucranianas estão a reportar, em média, 26 mil novas infeções por dia e a incidência está nos 63 casos por 100 mil habitantes.
Apesar de não parecerem números alarmantes para um país com 44 milhões de habitantes, a verdade é que apenas um terço dos ucranianos estão totalmente vacinados contra a covid-19.
Além disso, a própria Rússia pode ser um foco de transmissão, uma vez que apesar de ter sido dos primeiros países a desenvolver uma vacina, ainda não conseguiu imunizar metade da população.
Eric Toner, investigador da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg (JHSPH), considera que a população ucraniana está “bastante vulnerável“.
“À medida que as pessoas se amontoam, abrigam ou se deslocam para campos de refugiados, isso causará uma regressão no progresso” feito para travar o avanço do vírus, e ao mesmo tempo “será cada vez mais complicado rastrear os casos”, disse, ao The New York Times.
“Suspeito que vamos parar de obter dados da Ucrânia”, até porque “os hospitais e autoridades de saúde não vão ter como prioridade” reportar todas as infeções, acrescentou.
Nos hospitais, as prioridades passarão a ser outras. “Vão cuidar os pacientes covid juntamente com vítimas de guerra. Isso irá prejudicar as condições para manter os doentes em isolamento ou assegurar o distanciamento social entre eles”, antevê Toner.
Com a situação ucraniana, é provável que a Hungria, a Polónia, a Eslováquia e a Roménia verifiquem um aumento de casos.
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