A Doença Emaciante Crónica (CWD, na sigla em inglês) pode ter impactos ecológicos e de conservação num futuro próximo.
A infeção, debilitante e altamente transmissível, está a espalhar-se pelas populações de veados no Oeste do Canadá.
“Há uma epidemia da Doença Emaciante Crónica em Alberta e em Saskatchewan – e já está em curso”, disse a especialista Margo Pybus, investigadora da Universidade de Alberta e colaboradora no Governo da cidade. “Esta epidemia está a assolar veados.”
No Canadá, a doença surgiu, pela primeira vez, em 1996, numa quinta de alces em Saskatchewan, tendo-se depois espalhado por populações selvagens. Alberta confirmou o seu primeiro caso em dezembro de 2005 num veado selvagem, um animal de caça apanhado perto da fronteira de Saskatchewan.
Segundo a VICE, a doença foi detetada através de uma amostra submetida no âmbito do programa de vigilância de caçadores, em que estes fornecem amostras de animais para verificar a existência desta patologia.
“Temos vindo a vigiar constantemente a doença desde 2005”, disse Pybus. “Agora, estamos a ver a CWD a invadir os limites do leste de Edmonton, Red Deer, e Calgary.” A maioria das infeções foi detetada em Alberta e Saskatchewan, mas Manitoba relatou o seu primeiro caso selvagem em finais de 2021.
A Doença Emaciante Crónica pertence a uma classe única de agentes patogénicos chamada priões, a mesma classe de doenças a que pertence a encefalopatia espongiforme bovina (BSE), mais comummente conhecida como doença das vacas loucas.
Ao contrário das bactérias e dos vírus que “sequestram” as células hospedeiras, não está envolvida qualquer informação genética numa infeção por CWD. Os priões não contêm genes – são compostos por aminoácidos como qualquer outra proteína.
Apesar de os veados serem o hospedeiro mais comum da doença na América do Norte, a patologia é capaz de infetar qualquer cervídeo.
Os animais infetados acabam por adoecer, ficando magros e muito fracos. Podem perder o medo de humanos e outros predadores, tropeçar devido à má coordenação, exibir sinais de depressão, mudanças de comportamento e paralisia. Estes sintomas levam muitas pessoas a referirem-se à CWD como “doença zombie“.
https://zap.aeiou.pt/doenca-zombie-esta-a-matar-veados-no-canada-470534
A infeção, debilitante e altamente transmissível, está a espalhar-se pelas populações de veados no Oeste do Canadá.
“Há uma epidemia da Doença Emaciante Crónica em Alberta e em Saskatchewan – e já está em curso”, disse a especialista Margo Pybus, investigadora da Universidade de Alberta e colaboradora no Governo da cidade. “Esta epidemia está a assolar veados.”
No Canadá, a doença surgiu, pela primeira vez, em 1996, numa quinta de alces em Saskatchewan, tendo-se depois espalhado por populações selvagens. Alberta confirmou o seu primeiro caso em dezembro de 2005 num veado selvagem, um animal de caça apanhado perto da fronteira de Saskatchewan.
Segundo a VICE, a doença foi detetada através de uma amostra submetida no âmbito do programa de vigilância de caçadores, em que estes fornecem amostras de animais para verificar a existência desta patologia.
“Temos vindo a vigiar constantemente a doença desde 2005”, disse Pybus. “Agora, estamos a ver a CWD a invadir os limites do leste de Edmonton, Red Deer, e Calgary.” A maioria das infeções foi detetada em Alberta e Saskatchewan, mas Manitoba relatou o seu primeiro caso selvagem em finais de 2021.
A Doença Emaciante Crónica pertence a uma classe única de agentes patogénicos chamada priões, a mesma classe de doenças a que pertence a encefalopatia espongiforme bovina (BSE), mais comummente conhecida como doença das vacas loucas.
Ao contrário das bactérias e dos vírus que “sequestram” as células hospedeiras, não está envolvida qualquer informação genética numa infeção por CWD. Os priões não contêm genes – são compostos por aminoácidos como qualquer outra proteína.
Apesar de os veados serem o hospedeiro mais comum da doença na América do Norte, a patologia é capaz de infetar qualquer cervídeo.
Os animais infetados acabam por adoecer, ficando magros e muito fracos. Podem perder o medo de humanos e outros predadores, tropeçar devido à má coordenação, exibir sinais de depressão, mudanças de comportamento e paralisia. Estes sintomas levam muitas pessoas a referirem-se à CWD como “doença zombie“.
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