A Rússia estará a tentar recrutar moldavos para combaterem pelo seu exército na Ucrânia, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros moldavo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Moldávia, Nicu Popescu, acusou, esta quinta-feira, as tropas russas de estarem a tentar recrutar moldavos para combater pelo seu exército na Ucrânia.
O objetivo seria que os moldavos lutassem no sul do território ucraniano, que faz precisamente fronteira com a Moldávia.
Popescu disse que o facto de a Rússia estar alegadamente a tentar recrutar moldavos para o seu exército é “muito perigoso” e que “deve ser parado”.
As acusações surgem depois de a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hana Malyar, ter também acusado a Rússia de estar a concentrar tropas não apenas a longo da fronteira com a Ucrânia, mas também na região separatista da Transnístria da Bielorrússia e da Moldávia.
A Moldávia é um dos países que tem recebido mais refugiados ucranianos e, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, poderá ser um dos próximos alvos de Vladimir Putin.
Em março, a Presidente da Moldávia, Maia Sandu, solicitou oficialmente a entrada do país na União Europeia, seguindo os exemplos da Ucrânia e da Geórgia, dois outros Estados europeus antigas repúblicas soviéticas.
A Moldávia tornou-se um país independente após o colapso da União Soviética no início da década de 1990.
As forças pró-russas presentes numa parte do seu território conhecida como Transnístria recusaram-se a cortar os seus laços com Moscovo e declararam, com o apoio do Kremlin, uma “república” própria na região.
Apesar de não ter o reconhecimento de nenhum país, a Transnístria continua a ser controlada pelas forças rebeldes, que estão protegidas por um contingente militar russo aí permanentemente destacado.
https://zap.aeiou.pt/russia-estara-a-tentar-recrutar-moldavos-para-combater-na-ucrania-473733
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Moldávia, Nicu Popescu, acusou, esta quinta-feira, as tropas russas de estarem a tentar recrutar moldavos para combater pelo seu exército na Ucrânia.
O objetivo seria que os moldavos lutassem no sul do território ucraniano, que faz precisamente fronteira com a Moldávia.
Popescu disse que o facto de a Rússia estar alegadamente a tentar recrutar moldavos para o seu exército é “muito perigoso” e que “deve ser parado”.
As acusações surgem depois de a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hana Malyar, ter também acusado a Rússia de estar a concentrar tropas não apenas a longo da fronteira com a Ucrânia, mas também na região separatista da Transnístria da Bielorrússia e da Moldávia.
A Moldávia é um dos países que tem recebido mais refugiados ucranianos e, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, poderá ser um dos próximos alvos de Vladimir Putin.
Em março, a Presidente da Moldávia, Maia Sandu, solicitou oficialmente a entrada do país na União Europeia, seguindo os exemplos da Ucrânia e da Geórgia, dois outros Estados europeus antigas repúblicas soviéticas.
A Moldávia tornou-se um país independente após o colapso da União Soviética no início da década de 1990.
As forças pró-russas presentes numa parte do seu território conhecida como Transnístria recusaram-se a cortar os seus laços com Moscovo e declararam, com o apoio do Kremlin, uma “república” própria na região.
Apesar de não ter o reconhecimento de nenhum país, a Transnístria continua a ser controlada pelas forças rebeldes, que estão protegidas por um contingente militar russo aí permanentemente destacado.
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