Mais de 900 corpos de civis foram descobertos na região de Kiev, após a retirada das forças russas, admitiu hoje o chefe de polícia regional.
Andriy Nebytov, chefe da força policial regional de Kiev, adiantou numa entrevista que os corpos foram abandonados nas ruas ou enterrados provisoriamente. Sublinhou ainda que 95% morreram por ferimentos de bala.
“Consequentemente, entendemos que sob a ocupação (russa) as pessoas foram simplesmente executadas nas ruas“, afirmou Nebytov, citado pela AP.
Estão a ser encontrados cada vez mais corpos todos os dias, sob escombros e em valas comuns, acrescentou o responsável, segundo o Jornal de Notícias.
Segundo o chefe da força policial, “a maioria das vítimas foi encontrada em Bucha, onde há mais de 350 cadáveres“.
O Ministério da Defesa da Rússia prometeu hoje aumentar os ataques com mísseis à capital ucraniana, como resposta à alegada agressão da Ucrânia ao território russo, uma ameaça que se seguiu à relevante perda do navio russo Moskva no Mar Negro.
Dias antes, Moscovo acusou Kiev de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 prédios de habitação com ataques aéreos em Bryansk, localidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia.
Autoridades ucranianas não confirmaram alvos de ataque na Rússia e as informações não puderam ser verificadas de forma independente.
“O número e a escalada de ataques de mísseis contra objetivos em Kiev irão aumentar em resposta ao regime nacionalista de Kiev que comete qualquer ataque terrorista ou desvio no território russo”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
https://zap.aeiou.pt/mais-de-900-corpos-de-civis-descobertos-na-regiao-de-kiev-apos-retirada-russa-473824
Andriy Nebytov, chefe da força policial regional de Kiev, adiantou numa entrevista que os corpos foram abandonados nas ruas ou enterrados provisoriamente. Sublinhou ainda que 95% morreram por ferimentos de bala.
“Consequentemente, entendemos que sob a ocupação (russa) as pessoas foram simplesmente executadas nas ruas“, afirmou Nebytov, citado pela AP.
Estão a ser encontrados cada vez mais corpos todos os dias, sob escombros e em valas comuns, acrescentou o responsável, segundo o Jornal de Notícias.
Segundo o chefe da força policial, “a maioria das vítimas foi encontrada em Bucha, onde há mais de 350 cadáveres“.
O Ministério da Defesa da Rússia prometeu hoje aumentar os ataques com mísseis à capital ucraniana, como resposta à alegada agressão da Ucrânia ao território russo, uma ameaça que se seguiu à relevante perda do navio russo Moskva no Mar Negro.
Dias antes, Moscovo acusou Kiev de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 prédios de habitação com ataques aéreos em Bryansk, localidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia.
Autoridades ucranianas não confirmaram alvos de ataque na Rússia e as informações não puderam ser verificadas de forma independente.
“O número e a escalada de ataques de mísseis contra objetivos em Kiev irão aumentar em resposta ao regime nacionalista de Kiev que comete qualquer ataque terrorista ou desvio no território russo”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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