Bashar Assad, líder democraticamente eleito de um país soberano, tem sido rotulado como "ditador" e "tirano" pelo Ocidente; no entanto, a narrativa da mídia ocidental se despedaça diante do apoio esmagador de que o presidente sírio desfruta em seu país, segundo afirma o analista geopolítico Steven MacMillan.
Paradoxalmente, enquanto a mídia ocidental insiste em pintar Assad como um opressor violento da nação síria, o chefe de Estado continua mantendo seu apoio público. Qual é o truque?
Não há truques, responde MacMillan, em artigo recente para o New Oriental Outlook. De acordo com o geoanalista escocês, a verdade é que Assad, largamente estigmatizado pela imprensa ocidental, é um líder democraticamente eleito de uma nação soberana.
"'Açougueiro'; 'bandido'; 'ditador'; 'assassino'; 'selvagem'; 'tirano'; 'opressor'; 'déspota'. Estas são apenas algumas das palavras que muitos no mundo ocidental associam ao presidente da Síria, Bashar Assad, após quatro anos de guerra de propaganda incessante e hipnótica (…). A eleição de 2014 na Síria é um evento que o ‘Ministério da Verdade' no Ocidente quer desesperadamente ver esquecido, na medida em que vai de encontro à narrativa que eles ainda estão tentando inculcar na mente do público", escreveu MacMillan.
Em junho de 2014, Assad ganhou as eleições presidenciais sírias com 88,7 por cento dos votos. Foi a primeira eleição do país com mais de um candidato em quase 50 anos. Segundo afirma o analista, isso significa mais de 10 milhões de votos em um país com pouco mais de 17 milhões de pessoas.
Ele diz ainda que um grupo de observadores internacionais classificou o pleito como uma expressão válida e democrática da vontade do povo sírio, apesar de a maior parte da comunidade internacional no Ocidente ter rotulado as eleições como fraudulentas. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegou a chamar as eleições sírias de "farsa" meses antes da votação.
Infelizmente para os líderes ocidentais, escreve MacMillan, o povo sírio se fez de surdo para a flagrante campanha de propaganda destinada a deslegitimar o pleito democrático.
Segundo o autor do artigo, Assad teria sido deposto há muito tempo caso não gozasse de nenhum apoio doméstico. Para reforçar seu argumento, ele cita uma entrevista de Assad à RT em 2012:
"O problema não é entre mim e o povo; eu não tenho um problema com o povo. Os Estados Unidos estão contra mim, o Ocidente está contra mim, muitos países árabes, incluindo a Turquia — que não é árabe, é claro — [estão ] contra mim, e se o povo sírio está contra mim, como posso estar aqui?”, perguntou Assad.
De acordo com MacMillan, os sírios entendem que se Assad for derrubado e o governo for destruído, o país inevitavelmnete perderá sua soberania e será repartido pelos seus rivais.
Paradoxalmente, enquanto a mídia ocidental insiste em pintar Assad como um opressor violento da nação síria, o chefe de Estado continua mantendo seu apoio público. Qual é o truque?
Não há truques, responde MacMillan, em artigo recente para o New Oriental Outlook. De acordo com o geoanalista escocês, a verdade é que Assad, largamente estigmatizado pela imprensa ocidental, é um líder democraticamente eleito de uma nação soberana.
"'Açougueiro'; 'bandido'; 'ditador'; 'assassino'; 'selvagem'; 'tirano'; 'opressor'; 'déspota'. Estas são apenas algumas das palavras que muitos no mundo ocidental associam ao presidente da Síria, Bashar Assad, após quatro anos de guerra de propaganda incessante e hipnótica (…). A eleição de 2014 na Síria é um evento que o ‘Ministério da Verdade' no Ocidente quer desesperadamente ver esquecido, na medida em que vai de encontro à narrativa que eles ainda estão tentando inculcar na mente do público", escreveu MacMillan.
Em junho de 2014, Assad ganhou as eleições presidenciais sírias com 88,7 por cento dos votos. Foi a primeira eleição do país com mais de um candidato em quase 50 anos. Segundo afirma o analista, isso significa mais de 10 milhões de votos em um país com pouco mais de 17 milhões de pessoas.
Ele diz ainda que um grupo de observadores internacionais classificou o pleito como uma expressão válida e democrática da vontade do povo sírio, apesar de a maior parte da comunidade internacional no Ocidente ter rotulado as eleições como fraudulentas. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegou a chamar as eleições sírias de "farsa" meses antes da votação.
Infelizmente para os líderes ocidentais, escreve MacMillan, o povo sírio se fez de surdo para a flagrante campanha de propaganda destinada a deslegitimar o pleito democrático.
Segundo o autor do artigo, Assad teria sido deposto há muito tempo caso não gozasse de nenhum apoio doméstico. Para reforçar seu argumento, ele cita uma entrevista de Assad à RT em 2012:
"O problema não é entre mim e o povo; eu não tenho um problema com o povo. Os Estados Unidos estão contra mim, o Ocidente está contra mim, muitos países árabes, incluindo a Turquia — que não é árabe, é claro — [estão ] contra mim, e se o povo sírio está contra mim, como posso estar aqui?”, perguntou Assad.
De acordo com MacMillan, os sírios entendem que se Assad for derrubado e o governo for destruído, o país inevitavelmnete perderá sua soberania e será repartido pelos seus rivais.
Fonte: http://www.ultimosacontecimentos.com.br/ultimas-noticias/como-assad-assassino-no-ocidente-e-tao-popular.html
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