De acordo com o The Byte, o OpenSea anunciou a volta atrás na decisão de limitar a criação livre de NFTs, numa recente publicação do Twitter, porque os fãs e utilizadores estavam furiosos com as restrições. Mas a empresa ofereceu uma explicação para ter tomado essa escolha em primeiro lugar.
“Cada decisão que tomamos, tomamos com os nossos criadores em mente. Originalmente construímos o nosso contrato de loja livre para facilitar aos criadores a entrada no espaço”, escreveu na publicação.
“Contudo, vimos recentemente o uso indevido desta característica aumentar exponencialmente. Mais de 80% dos artigos criados com esta ferramenta eram obras plagiadas, coleções falsas, e spam”, acrescentou.
Mais do que um artista acusou, nas respostas à publicação, um criador anónimo de NFTs de roubar a sua obra e vendê-la online.
“Alguém criou um perfil no OpenSea e levou tudo do meu perfil no Twitter“, alertou um utilizador identificado como Holley.
“Agora eles estão a vender a minha arte como NFTs. Isto não sou eu! Se puderem ajudar a denunciar esta pessoa, eu agradeceria”, acrescenta.
A violação dos direitos de autor não é propriamente nova no mundo dos NFTs. Há meses que os artistas têm vindo a queixar-se de roubo e de hackers.
E os esuqemas também já são frequentes. Ainda na semana passada o famoso cantor de rock Ozzy Osbourne fez com que, acidentalmente, milhares de seguidores perdessem dinheiro com um esquema de NFTs.
A grande questão é como impedir que estas fraudes continuem a acontecer e os criadores ou compradores de NFTs saiam prejudicados.
Recentemente, o Wall Street Journal defendeu a regulamentação do mercado das criptomedas, o que poderia ajudar a reduzir as burlas e estabilizar os mercados.
O objetivo da criptografia era ser descentralizada, mas claramente não está a funcionar para artistas talentosos e para os compradores de NFTs que investem em fraudes ou esquemas.
https://zap.aeiou.pt/mercado-de-nfts-admite-que-80-sao-spam-esquemas-e-fraudes-460320
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