Aleksandr Lukashenko falou sobre o facto de, na invasão à Ucrânia, a Rússia ter utilizado militares que estavam em território bielorrusso.
O presidente da Bielorrússia compreendeu a decisão de Vladimir Putin e disse que só soube do início da invasão na própria madrugada: “Naturalmente, deveria utilizar o grupo de tropas que permaneceu no território da Bielorrússia. E fui informado sobre isso às 5 horas da manhã de 24 de Fevereiro”.
“Só pedi ao presidente da Rússia que deixasse apenas parte das forças para cobrir a zona de Gomel” – cidade da Bielorrússia que fica perto da Ucrânia e que recebeu a primeira reunião entre comitivas russas e ucranianas, nesta segunda-feira.
Este pedido foi feito porque, de acordo com o presidente da Bielorrússia, bielorrussos e russos viram “vários batalhões antiaéreos e de mísseis” ucranianos, perto da fronteira, prontos para atacar tropas russas.
E descreve o primeiro ataque russo a esses equipamentos ucranianos como um “ataque preventivo”, ao mesmo tempo que arrancava a operação militar na Ucrânia: “Quiseram evitar perdas e quiseram evitar que a Bielorrússia fosse atacada”.
“Se isso não tivesse acontecido, aqueles mísseis ucranianos teriam voado para Gomel e Mazyr”, justificou o presidente.
Aleksandr Lukashenko deixou uma garantia: “Nunca quisemos lutar com a Ucrânia”.
Lukashenko havia afirmado, na segunda-feira, que as sanções bancárias impostas à Rússia são “piores do que uma guerra“.
“Devemos ser muito reservados e evitar isso. Porque a guerra nuclear é o fim de tudo”, comentou o líder bielorrusso, que ainda não vê esta invasão como uma “guerra, mas sim um conflito”.
https://zap.aeiou.pt/lukashenko-nunca-pretendemos-lutar-com-a-ucrania-464970
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