Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, esteve debaixo de fogo durante toda a noite. O exército russo está a amontoar soldados, tanques, artilharia e outro material militar na região norte de Kiev, a capital da Ucrânia.
O centro da segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, está a ser alvo de novos bombardeamentos russos esta terça-feira.
Segundo o chefe da administração regional, Oleh Sinehubov, o edifício da administração, no centro da cidade, e vários prédios residenciais foram alvo das forças russas.
Ihor Terekhov, presidente da câmara, disse que os mísseis provocaram a morte de pelo menos 10 civis, incluindo três crianças. “Hoje tivemos um dia muito difícil. Mostrou-nos que isto não é uma guerra, é um massacre da população ucraniana”, escreveu Terekhov, no Telegram.
De acordo com a CNN Portugal, os mísseis atingiram prédios residenciais, “matando e ferindo vários civis”. Quatro pessoas morreram quando saíram do abrigo para procurar água e uma família de dois adultos e três crianças morreu dentro de um carro. Pelo menos 37 pessoas ficaram feridas.
Já esta manhã, o ataque aéreo perto de um edifício da administração local de Kharkiv provocou muitos danos. O momento da explosão foi partilhado nas redes sociais.
Esta madrugada, Kherson também foi palco de um ataque de grande escala por parte das forças de Putin. A cidade, com quase 300 mil habitantes, foi cercada por tropas russas que estabeleceram postos de controlo em todos os seus acessos.
Durante a noite, pelo menos 70 soldados ucranianos foram mortos depois de os russos terem atingido uma base militar em Okhtyrka, uma cidade entre Kharkiv e Kiev, avançou o vice-ministro da Infraestrutura da Ucrânia, no Telegram.
No Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros classificou o ataque a Kharkiv como “bárbaro”, pedindo mais sanções contra Moscovo.
“Mísseis russos bárbaros atingem a Praça da Liberdade central e bairros residenciais de Kharkiv. Putin é incapaz de quebrar a Ucrânia. Comete mais crimes de guerra por fúria, assassina civis inocentes”, escreveu Dmytro Kuleba “O mundo pode e deve fazer mais. Aumente a pressão, isole a Rússia totalmente.”
Coluna militar russa com 64 quilómetros
Imagens de satélite da empresa norte-americana Maxar Technologies, obtidas esta segunda-feira, mostram uma escolta militar russa a norte de Kiev que se estende por cerca de 64 quilómetros, a cerca de 25 quilómetros do centro da cidade.
Segundo o Público, as fotografias da Maxar dão ainda conta de destacamentos adicionais de forças terrestres e unidades de helicópteros de ataque terrestre no sul da Bielorrússia, a menos de 32 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
“Para o inimigo, Kiev é o alvo chave”, sublinhou o Presidente ucraniano Volomidir Zelenskii, numa mensagem divulgada na segunda-feira à noite. “Não permitimos que quebrassem a defesa da capital e eles enviam-nos sabotadores. Vamos neutralizá-los a todos.”
O relatório diário do Ministério britânico da Defesa sobre a situação no terreno salienta que, nas últimas 24 horas,as tropas russas registaram pequenos progressos na marcha sobre Kiev, “provavelmente por causa de contínuas dificuldades logísticas”.
O documento indica que a Rússia aumentou o uso de artilharia a norte de Kiev, em Kharkiv e em Chernihiv, o que aumenta o risco de baixas entre os civis, e dá conta do aumento das operações noturnas depois de Moscovo não ter conseguido garantir o controlo do espaço aéreo.
https://zap.aeiou.pt/kharkiv-acorda-debaixo-de-fogo-464981
O centro da segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, está a ser alvo de novos bombardeamentos russos esta terça-feira.
Segundo o chefe da administração regional, Oleh Sinehubov, o edifício da administração, no centro da cidade, e vários prédios residenciais foram alvo das forças russas.
Ihor Terekhov, presidente da câmara, disse que os mísseis provocaram a morte de pelo menos 10 civis, incluindo três crianças. “Hoje tivemos um dia muito difícil. Mostrou-nos que isto não é uma guerra, é um massacre da população ucraniana”, escreveu Terekhov, no Telegram.
De acordo com a CNN Portugal, os mísseis atingiram prédios residenciais, “matando e ferindo vários civis”. Quatro pessoas morreram quando saíram do abrigo para procurar água e uma família de dois adultos e três crianças morreu dentro de um carro. Pelo menos 37 pessoas ficaram feridas.
Já esta manhã, o ataque aéreo perto de um edifício da administração local de Kharkiv provocou muitos danos. O momento da explosão foi partilhado nas redes sociais.
Esta madrugada, Kherson também foi palco de um ataque de grande escala por parte das forças de Putin. A cidade, com quase 300 mil habitantes, foi cercada por tropas russas que estabeleceram postos de controlo em todos os seus acessos.
Durante a noite, pelo menos 70 soldados ucranianos foram mortos depois de os russos terem atingido uma base militar em Okhtyrka, uma cidade entre Kharkiv e Kiev, avançou o vice-ministro da Infraestrutura da Ucrânia, no Telegram.
No Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros classificou o ataque a Kharkiv como “bárbaro”, pedindo mais sanções contra Moscovo.
“Mísseis russos bárbaros atingem a Praça da Liberdade central e bairros residenciais de Kharkiv. Putin é incapaz de quebrar a Ucrânia. Comete mais crimes de guerra por fúria, assassina civis inocentes”, escreveu Dmytro Kuleba “O mundo pode e deve fazer mais. Aumente a pressão, isole a Rússia totalmente.”
Coluna militar russa com 64 quilómetros
Imagens de satélite da empresa norte-americana Maxar Technologies, obtidas esta segunda-feira, mostram uma escolta militar russa a norte de Kiev que se estende por cerca de 64 quilómetros, a cerca de 25 quilómetros do centro da cidade.
Segundo o Público, as fotografias da Maxar dão ainda conta de destacamentos adicionais de forças terrestres e unidades de helicópteros de ataque terrestre no sul da Bielorrússia, a menos de 32 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
“Para o inimigo, Kiev é o alvo chave”, sublinhou o Presidente ucraniano Volomidir Zelenskii, numa mensagem divulgada na segunda-feira à noite. “Não permitimos que quebrassem a defesa da capital e eles enviam-nos sabotadores. Vamos neutralizá-los a todos.”
O relatório diário do Ministério britânico da Defesa sobre a situação no terreno salienta que, nas últimas 24 horas,as tropas russas registaram pequenos progressos na marcha sobre Kiev, “provavelmente por causa de contínuas dificuldades logísticas”.
O documento indica que a Rússia aumentou o uso de artilharia a norte de Kiev, em Kharkiv e em Chernihiv, o que aumenta o risco de baixas entre os civis, e dá conta do aumento das operações noturnas depois de Moscovo não ter conseguido garantir o controlo do espaço aéreo.
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