Jonathan Van-Tam, especialista em epidemiologia e vacinas britânico, alertou para o facto de o Natal ser uma altura complicada do ponto de vista pandémico e apelou à população para que tome a dose de reforço da vacina contra a covid-19.
A pandemia de covid-19 ainda não chegou ao fim e o Natal pode ser difícil, avisou esta quarta-feira o vice-diretor médico britânico, Jonathan Van-Tam, apelando aos cidadãos para terem cautela e tomarem a dose de reforço da vacina, no mesmo dia em que se registaram 293 mortes por covid-19 em Inglaterra — o número diário mais alto desde março.
O primeiro-ministro Boris Johnson declarou o levantamento das restrições em julho, afirmando confiar nas vacinas para controlar a pandemia durante o Inverno.
“Demasiadas pessoas acreditam que esta pandemia está agora terminada. Pessoalmente sinto que há alguns meses difíceis a chegar no Inverno e que ainda não acabou”, disse Jonathan Van-Tam à BBC TV, acrescentando que o comportamento dos cidadãos e a tomada de doses de reforço determinarão a gravidade.
“O Natal e, na verdade, todos os meses mais escuros de Inverno serão potencialmente problemáticos”, continuou o especialista em epidemiologia e vacinas.
Boris Johnson tem resistido aos apelos de alguns cientistas para ativar o “Plano B” das medidas de contenção, um plano de Outono e Inverno, traçado em conjunto com o Departamento de Saúde e Assistência Social e a Saúde Pública de Inglaterra.
“Não vemos nada nos dados que sugira que é necessária uma mudança para o Plano B”, disse o porta-voz do primeiro-ministro.
“Não somos de forma alguma complacentes, reconhecemos que os casos permanecem a um nível elevado e o cenário no NHS [serviço nacional de saúde britânico] é extremamente desafiante”, continuou.
Segundo a Reuters, Grupo Consultivo Científico para Emergências (SAGE, na sigla em inglês) considera que, se fossem tomadas medidas agora, poderia-se reduzir a necessidade de medidas mais duras mais tarde.
Jeremy Farrar, diretor da Wellcome, disse ter-se demitido da SAGE para se concentrar no seu trabalho na instituição de caridade para a saúde, mas acrescentou que a situação ainda é preocupante.
“A crise da covid-19 está muito longe de ter terminado”, considerou.
https://zap.aeiou.pt/covid-19-nao-acabou-natal-pode-ser-duro-442530
A pandemia de covid-19 ainda não chegou ao fim e o Natal pode ser difícil, avisou esta quarta-feira o vice-diretor médico britânico, Jonathan Van-Tam, apelando aos cidadãos para terem cautela e tomarem a dose de reforço da vacina, no mesmo dia em que se registaram 293 mortes por covid-19 em Inglaterra — o número diário mais alto desde março.
O primeiro-ministro Boris Johnson declarou o levantamento das restrições em julho, afirmando confiar nas vacinas para controlar a pandemia durante o Inverno.
“Demasiadas pessoas acreditam que esta pandemia está agora terminada. Pessoalmente sinto que há alguns meses difíceis a chegar no Inverno e que ainda não acabou”, disse Jonathan Van-Tam à BBC TV, acrescentando que o comportamento dos cidadãos e a tomada de doses de reforço determinarão a gravidade.
“O Natal e, na verdade, todos os meses mais escuros de Inverno serão potencialmente problemáticos”, continuou o especialista em epidemiologia e vacinas.
Boris Johnson tem resistido aos apelos de alguns cientistas para ativar o “Plano B” das medidas de contenção, um plano de Outono e Inverno, traçado em conjunto com o Departamento de Saúde e Assistência Social e a Saúde Pública de Inglaterra.
“Não vemos nada nos dados que sugira que é necessária uma mudança para o Plano B”, disse o porta-voz do primeiro-ministro.
“Não somos de forma alguma complacentes, reconhecemos que os casos permanecem a um nível elevado e o cenário no NHS [serviço nacional de saúde britânico] é extremamente desafiante”, continuou.
Segundo a Reuters, Grupo Consultivo Científico para Emergências (SAGE, na sigla em inglês) considera que, se fossem tomadas medidas agora, poderia-se reduzir a necessidade de medidas mais duras mais tarde.
Jeremy Farrar, diretor da Wellcome, disse ter-se demitido da SAGE para se concentrar no seu trabalho na instituição de caridade para a saúde, mas acrescentou que a situação ainda é preocupante.
“A crise da covid-19 está muito longe de ter terminado”, considerou.
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