Entre os documentos que Donald Trump quer impedir que sejam entregues à comissão de inquérito estão o diário da Casa Branca, um registo de atividades, viagens, ‘briefings’ e chamadas telefónicas.
A juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos Tanya S. Chutkan, do tribunal do Distrito de Columbia, concluiu que a comissão de inquérito do Congresso norte-americano ao ataque ao Capitólio tem direito a receber os documentos, como sustentou o atual Presidente, Joe Biden.
Trump invocou um alegado “privilégio do executivo” para reclamar que as centenas de documentos, contendo informações sobre o que se passava na Casa Branca enquanto o assalto ocorria, não fossem transmitidos à comissão de inquérito.
“A posição [de Trump] de que pode sobrepor-se à vontade expressa do poder executivo parece basear-se na noção de que o seu poder existe em perpetuidade“, escreveu a juíza, citada pela agência Efe. “Mas os presidentes não são reis, e o queixoso não é Presidente”, acrescentou.
Taylor Budowich, um porta-voz de Trump, avançou na rede social ‘Twitter “que a equipa jurídica do antigo Presidente irá recorrer da decisão”, tornando provável que acabe por ser o Supremo Tribunal a decidir o caso.
Os advogados de Trump deverão tentar que o tribunal suspenda temporariamente a transmissão dos documentos à comissão pelo Arquivo Nacional, autorizada pelo atual presidente, Joe Biden.
Donald Trump pretendia impedir a divulgação de mais de 770 páginas, incluindo o diário da Casa Branca, um registo de atividades, viagens, ‘briefings’ e chamadas telefónicas.
Outros documentos que o ex-Presidente não quer que o Congresso veja incluem um memorando manuscrito sobre os acontecimentos de 6 de janeiro e um esboço do seu discurso no comício “Save America”, que precedeu o ataque.
A comissão de inquérito ao assalto ao Capitólio foi iniciada pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e é composta por uma maioria de democratas do Congresso e apenas dois republicanos, Liz Cheney e Adam Kinzinger, que estão em desacordo com Trump.
Um dia antes da decisão em relação aos documentos, a comissão de inquérito intimou mais 10 membros da equipa de Donald Trump, procurando determinar o seu papel neste no caso.
Os membros do painel solicitaram, entre outros, testemunhos e pedidos de documentos de Stephen Miller, conselheiro sénior de Trump, e da diretora de comunicação Kayleigh McEnany, ambos parte do circulo próximo do ex-Presidente. Ainda não é claro se a comissão irá intimar Donald Trump.
Em outubro, a comissão convocou outros ex-conselheiros de Trump, incluindo o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e o antigo aliado de ultra-direita Steve Bannon. A Câmara dos Representantes decidiu acusar o antigo conselheiro de desacato criminal, após este ter rejeitado a intimação da comissão de inquérito.
https://zap.aeiou.pt/tribunal-nega-pedido-de-trump-para-impedir-acesso-a-documentos-sobre-assalto-ao-capitolio-443757
A juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos Tanya S. Chutkan, do tribunal do Distrito de Columbia, concluiu que a comissão de inquérito do Congresso norte-americano ao ataque ao Capitólio tem direito a receber os documentos, como sustentou o atual Presidente, Joe Biden.
Trump invocou um alegado “privilégio do executivo” para reclamar que as centenas de documentos, contendo informações sobre o que se passava na Casa Branca enquanto o assalto ocorria, não fossem transmitidos à comissão de inquérito.
“A posição [de Trump] de que pode sobrepor-se à vontade expressa do poder executivo parece basear-se na noção de que o seu poder existe em perpetuidade“, escreveu a juíza, citada pela agência Efe. “Mas os presidentes não são reis, e o queixoso não é Presidente”, acrescentou.
Taylor Budowich, um porta-voz de Trump, avançou na rede social ‘Twitter “que a equipa jurídica do antigo Presidente irá recorrer da decisão”, tornando provável que acabe por ser o Supremo Tribunal a decidir o caso.
Os advogados de Trump deverão tentar que o tribunal suspenda temporariamente a transmissão dos documentos à comissão pelo Arquivo Nacional, autorizada pelo atual presidente, Joe Biden.
Donald Trump pretendia impedir a divulgação de mais de 770 páginas, incluindo o diário da Casa Branca, um registo de atividades, viagens, ‘briefings’ e chamadas telefónicas.
Outros documentos que o ex-Presidente não quer que o Congresso veja incluem um memorando manuscrito sobre os acontecimentos de 6 de janeiro e um esboço do seu discurso no comício “Save America”, que precedeu o ataque.
A comissão de inquérito ao assalto ao Capitólio foi iniciada pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e é composta por uma maioria de democratas do Congresso e apenas dois republicanos, Liz Cheney e Adam Kinzinger, que estão em desacordo com Trump.
Um dia antes da decisão em relação aos documentos, a comissão de inquérito intimou mais 10 membros da equipa de Donald Trump, procurando determinar o seu papel neste no caso.
Os membros do painel solicitaram, entre outros, testemunhos e pedidos de documentos de Stephen Miller, conselheiro sénior de Trump, e da diretora de comunicação Kayleigh McEnany, ambos parte do circulo próximo do ex-Presidente. Ainda não é claro se a comissão irá intimar Donald Trump.
Em outubro, a comissão convocou outros ex-conselheiros de Trump, incluindo o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e o antigo aliado de ultra-direita Steve Bannon. A Câmara dos Representantes decidiu acusar o antigo conselheiro de desacato criminal, após este ter rejeitado a intimação da comissão de inquérito.
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