A homossexualidade é uma “contra-indicação” para uma carreira no Exército, à semelhança do alcoolismo e do consumo de drogas. Esta era a informação que constava até ontem no site da instituição, numa página vinculada ao gabinete de atendimento de Castelo Branco e em que são especificadas as condições de candidatura e de admissão ao serviço efectivo de voluntariado, que substituiu o serviço militar obrigatório.
“Contra-indicação [para a selecção]: fonação, obesidade, alcoolismo, homossexualidade, consumo de drogas”, lia-se na página. Contactado pelo i, o porta-voz do Exército garantiu por email que a referência à homossexualidade é “um lapso, isolado, e que será prontamente rectificado”. Ao final do dia a informação já não estava online.
Cerca de um hora antes de ser eliminado o conteúdo referente às “contra-indicações”, o que aconteceu por volta das 20h, o tenente-coronel Góis Pires garantiu que o Exército lamenta e não se revê na informação apresentada e que não adopta “práticas discriminatórias” associadas às opções sexuais.
Durante a tarde e enquanto aguardava o esclarecimento da instituição, o i contactou sob anonimato a linha verde e um centro de recrutamento do Exército. Ambos os contactos permitiram confirmar a indicação disponibilizada na site www.exercito.pt. A linha verde remeteu mais informação para os centros de atendimento da área de residência. Já o centro contactado referiu que, se no caso do alcoolismo e das drogas “são feitas análises quando existem suspeitas”, na homossexualidade há a hipótese de o candidato não declarar a orientação sexual.
O i também contactou o porta-voz do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que tutela os três ramos das Forças Armadas. O tenente-coronel Ramos Silva respondeu que o assunto não é da alçada do CEMGFA. “Não temos nada a ver com isso. O CEMGFA não faz recrutamento. Isso é um assunto do ramo [Exército].”
Segundo o esclarecimento recebido do Exército, a informação que até ontem estava disponível no site não tem qualquer fundamento. “A selecção de candidatos(as) apenas se suporta nas tabelas de aptidão ou incapacidade para o serviço nas Forças Armadas, constantes na legislação em vigor. O apontado [as contra-indicações] não figura e consequentemente não tem relevância/peso algum”, informou o tenente-coronel João Góis Pires.
“Contra-indicação [para a selecção]: fonação, obesidade, alcoolismo, homossexualidade, consumo de drogas”, lia-se na página. Contactado pelo i, o porta-voz do Exército garantiu por email que a referência à homossexualidade é “um lapso, isolado, e que será prontamente rectificado”. Ao final do dia a informação já não estava online.
Cerca de um hora antes de ser eliminado o conteúdo referente às “contra-indicações”, o que aconteceu por volta das 20h, o tenente-coronel Góis Pires garantiu que o Exército lamenta e não se revê na informação apresentada e que não adopta “práticas discriminatórias” associadas às opções sexuais.
Durante a tarde e enquanto aguardava o esclarecimento da instituição, o i contactou sob anonimato a linha verde e um centro de recrutamento do Exército. Ambos os contactos permitiram confirmar a indicação disponibilizada na site www.exercito.pt. A linha verde remeteu mais informação para os centros de atendimento da área de residência. Já o centro contactado referiu que, se no caso do alcoolismo e das drogas “são feitas análises quando existem suspeitas”, na homossexualidade há a hipótese de o candidato não declarar a orientação sexual.
O i também contactou o porta-voz do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que tutela os três ramos das Forças Armadas. O tenente-coronel Ramos Silva respondeu que o assunto não é da alçada do CEMGFA. “Não temos nada a ver com isso. O CEMGFA não faz recrutamento. Isso é um assunto do ramo [Exército].”
Segundo o esclarecimento recebido do Exército, a informação que até ontem estava disponível no site não tem qualquer fundamento. “A selecção de candidatos(as) apenas se suporta nas tabelas de aptidão ou incapacidade para o serviço nas Forças Armadas, constantes na legislação em vigor. O apontado [as contra-indicações] não figura e consequentemente não tem relevância/peso algum”, informou o tenente-coronel João Góis Pires.
Fonte: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/site-exercito-dizia-ser-gay-contra-indicado-lapso-garantiu-porta-voz
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